Playing dead to stay alive: death-feigning in Liolaemus occipitalis (Squamata: Liolaemidae)
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29497 |
Resumo: | A pressão exercida pela predação é a principal força seletiva que direciona o estabelecimento de uma série de mecanismos de defesa por parte das espécies. Esses mecanismos são eficientes na medida em que limitam a capacidade dos predadores em detectar, reconhecer ou subjugar suas presas. Em lagartos, por exemplo, os comportamentos defensivos mais frequentemente citados na literatura são a autotomia caudal e a fuga. Além disso, em resposta a estímulos externos, alguns lagartos podem exibir um comportamento peculiar: fingem-se de mortos (tanatose). Neste estudo descrevemos o primeiro registro de tanatose em uma população de Liolaemus occipitalis em área de dunas costeiras no extremo Sul do Brasil. Um total de 86 indivíduos foram testados. Durante o manuseio, 75,6% dos lagartos exibiram o comportamento de tanatose. A duração deste comportamento foi maior quando o observador permanecia a distâncias mais curtas dos lagartos, sugerindo uma capacidade de L. occipitalis em avaliar o risco de predação. |
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Santos, Mauricio Beux dosOliveira, Mauro Cesar Lamim Martins deVerrastro Viñas, LauraTozzetti, Alexandro Marques2011-06-10T06:00:09Z20101678-6424http://hdl.handle.net/10183/29497000769341A pressão exercida pela predação é a principal força seletiva que direciona o estabelecimento de uma série de mecanismos de defesa por parte das espécies. Esses mecanismos são eficientes na medida em que limitam a capacidade dos predadores em detectar, reconhecer ou subjugar suas presas. Em lagartos, por exemplo, os comportamentos defensivos mais frequentemente citados na literatura são a autotomia caudal e a fuga. Além disso, em resposta a estímulos externos, alguns lagartos podem exibir um comportamento peculiar: fingem-se de mortos (tanatose). Neste estudo descrevemos o primeiro registro de tanatose em uma população de Liolaemus occipitalis em área de dunas costeiras no extremo Sul do Brasil. Um total de 86 indivíduos foram testados. Durante o manuseio, 75,6% dos lagartos exibiram o comportamento de tanatose. A duração deste comportamento foi maior quando o observador permanecia a distâncias mais curtas dos lagartos, sugerindo uma capacidade de L. occipitalis em avaliar o risco de predação.Predation is the major selective force that drives the development of a series of defense mechanisms by the species. These mechanisms are efficient in that it limits the ability of predators to detect, recognize and subdue their prey. In lizards for example, the tail loss and locomotor escape are the most common defensive behavior reported on the literature. Additionally, in response to external stimuli, some lizards exhibit a peculiar defensive behavior: death-feigning or thanatosis. Here we describe the first record of death-feigning in a population of Liolaemus occipitalis in a coastal sand dune habitat in Southernmost Brazil. A total of 86 individuals were tested. During handling 75.6% of lizards feigned death. The duration of this behavior was longer when the observer remained closer to the lizards, suggesting the ability of L. occipitalis to evaluate the predation risk.application/pdfengBiota Neotropica. Campinas. Vol. 10, n. 4 (out./dez. 2010), p. 361-364TanatoseComportamento animalLiolaemus occipitalisThanatosisBehaviorSand-dune lizardPampaRestingaPlaying dead to stay alive: death-feigning in Liolaemus occipitalis (Squamata: Liolaemidae)info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000769341.pdf.txt000769341.pdf.txtExtracted Texttext/plain23401http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29497/2/000769341.pdf.txt90a4559118f34144be62e6724912d337MD52ORIGINAL000769341.pdf000769341.pdfTexto completo (inglês)application/pdf5513934http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29497/1/000769341.pdf99cee62ce4b28c29c40604bcbff63c9aMD51THUMBNAIL000769341.pdf.jpg000769341.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1578http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29497/3/000769341.pdf.jpg016c1f898f5f24a10d6216a8828a4706MD5310183/294972021-07-09 04:36:11.820694oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29497Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-07-09T07:36:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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