O pensamento de Roberto Campos

• Autor(a) principal: Cé, Guilherme André Pattussi
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/25391
• topic: Campos, Roberto de Oliveira, 1917-2001; Economistas; Roberto Campos; Economic development; Neoliberalism; Brazilian economy; History of economic thought

O presente trabalho tem como objetivo apresentar um estudo do pensamento do economista brasileiro Roberto de Oliveira Campos ao longo da segunda metade do século XX, relacionando as suas idéias com os diversos momentos políticos e econômicos que o país atravessou nesses cinqüenta anos, período em que o economista teve grande participação. A monografia se constitui em uma memória, elaborada através de uma pesquisa bibliográfica e documental, analisando inúmeros livros, artigos e documentos sobre o tema. Inicia-se com um breve esboço da vida de Campos, para então partir para uma análise sobre as influências gerais presentes no início do seu pensamento, destacando o pensamento de Eugênio Gudin, a teoria da modernização de Walt Rostow e as comissões mistas de desenvolvimento. Após, é apresentada a primeira fase do pensamento do economista, marcada pelo seu caráter desenvolvimentista não-nacionalista, destacando-se a sua passagem pela Comissão Mista Brasil – Estados Unidos (CMBEU), pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e pelos governos de Juscelino Kubitschek e de Castello Branco. Posteriormente, é realizada uma análise da segunda, e última, fase teórica e ideológica de Campos, marcada por uma proposta claramente neoliberal, apresentando neste período, além de sua produção como escritor, a sua participação no Poder Legislativo, como Senador Constituinte e, posteriormente, Deputado Federal. O trabalho conclui que o autor passou por um processo de constante amadurecimento ideológico, que o levou a sua última fase, neoliberal. No entanto, desde o princípio, a sua maior preocupação sempre foi a melhor forma de o Brasil superar seus problemas e deficiências, para tornar-se assim um país desenvolvido.