Experiências de pessoas transgênero com o atendimento em serviços de saúde : uma revisão integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230643 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A perspectiva da integralidade da atenção à saúde da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais reconhece que a orientação sexual e a identidade de gênero são fatores de vulnerabilidade para a saúde. Dentre a população LGBT, as travestis e pessoas transexuais compõem o grupo que se encontra em uma situação de maior vulnerabilidade social. O acesso aos serviços de saúde é frequentemente marcado por discriminação e outras experiências que se constituem como barreiras de acesso. OBJETIVOS: Identificar as experiências de pessoas transgênero com o atendimento em serviços de saúde em estudos publicados em revistas científicas nos últimos 10 anos. MÉTODO: Foi realizado um estudo de revisão integrativa da literatura sobre as experiências de pessoas transgênero com os serviços de saúde. A busca foi realizada nas bases de dados LILACS e MEDILINE por meio da combinação de descritores controlados e estratégia específica de suas combinações. A busca recuperou 32 estudos e após verificação dos critérios, cumpriram os critérios de inclusão: estudos publicados em português, inglês e espanhol no período de 2010 até 2021, com suas versões disponíveis na íntegra, sendo incluídos 12 estudos. Foi realizada análise temática e os artigos foram sistematizados buscando identificar os temas privilegiados na análise e os principais resultados. RESULTADOS: A revisão da literatura científica empreendida no presente estudo, ao buscar identificar as experiências de pessoas transgênero com o atendimento em serviços de saúde, revelou que a maioria dos artigos incluídos não contempla, de fato, as experiências desta população na perspectiva dos próprios sujeitos. CONCLUSÕES: Os trabalhos analisados privilegiam as questões relacionadas ao acesso, oferta de serviços e barreiras que dificultam o acesso deste grupo aos serviços de saúde como discriminação e não uso do nome social. Poucos estudos apontam estratégias para superação de barreiras de acesso como vínculos com lideranças do movimento LGBT, ou outros meios de minimizar a exposição de si nos serviços de saúde. |
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