Desvio portossistêmico em um cão : revisão bibliográfica e relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia, Daniela
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250010
Resumo: O desvio portossistêmico (DPS) ou shunt portossistêmico é a anomalia circulatória hepática mais comum em cães. Essa afecção é definida por comunicações vasculares entre o sistema venoso portal e a circulação sistêmica, permitindo o acesso do sangue portal à circulação sistêmica, sem que ocorra sua passagem pelo fígado. A origem pode ser congênita ou adquirida. Devido a essa comunicação vascular anômala, o sangue portal proveniente da drenagem de outros órgãos, como estômago, intestino, pâncreas e baço, passa direto para a circulação sistêmica, desviando do fígado. Esse desvio e, consequentemente, o decréscimo do fluxo sanguíneo vai resultar em atrofia e subsequente disfunção hepática, diminuindo cada vez mais o metabolismo hepático das toxinas intestinais que se acumulam no sangue. O tratamento definitivo é cirúrgico, por meio da correção da anomalia vascular por meio de ligadura ou implante de anel metálico. O trabalho apresentado consiste na revisão bibliográfica sobre desvio portossistêmico (DPS) em cães e a descrição de um relato de caso em um cão de dois anos, raça yorkshire terrier, que realizou exames ultrassonográficos na clínica veterinária Imaginar - Diagnóstico Veterinário. A partir da intervenção por veterinários especializados, o tratamento foi eficaz. O tema é pertinente à rotina clínica e de imagem do médico veterinário. O relato de caso foi característico de literatura, apresentando os principais sinais clínicos e alterações morfológicas. O exame ultrassonográfico foi eficaz para diagnóstico da presença de shunt portossistêmico neste caso.
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