Land cover and conservation state of a region in the southern limit of the Atlantic Forest (River Maquiné Basin, Rio Grande do Sul, Brazil)
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20062 |
Resumo: | O estado de conservação da Mata Atlântica na bacia do rio Maquiné foi avaliado com base em dados de uso do solo. As categorias de uso do solo foram identificadas a partir de uma imagem do satélite Landsat TM 5, de outubro de 1995. Inicialmente, a análise considerou a distribuição espacial das áreas relativas de cada tipo de uso do solo em relação às classes de declividade do terreno e às zonas de vegetação potencial em uma faixa ripária de 90 m. Posteriormente, os tipos de uso do solo foram reagrupados em categorias conforme o grau de antropização que representam: alto, intermediário e baixo. Os resultados indicam que cerca de 70% da área da bacia do rio Maquiné está, ou já foi, altamente alterada pela substituição da cobertura florestal por agricultura. Atualmente, parece haver um processo de recuperação da vegetação, uma vez que amplas áreas estão ocupadas por vegetação secundária em estádios sucessionais intermediários (34,8%) ou avançados (20,2%), particularmente na região da Floresta Montana e das florestas situadas acima de 800 m de altitude (Floresta Ombrófila Mista e Formação Alto Montana da Floresta Ombrófila Densa). A localização geográfica no extremo meridional da Mata Atlântica stricto sensu e a comparação com dados sobre o estado de conservação da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul indicam que a bacia do rio Maquiné é uma importante área do ponto de vista de conservação. Alguns aspectos referentes à pesquisa científica e ao manejo também são discutidos. |
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Becker, Fernando GertumIrgang, Gustavo V.Hasenack, HeinrichVilella, Fábio SilveiraFenerich-Verani, Nelsy2010-04-16T09:12:51Z20041519-6984http://hdl.handle.net/10183/20062000503826O estado de conservação da Mata Atlântica na bacia do rio Maquiné foi avaliado com base em dados de uso do solo. As categorias de uso do solo foram identificadas a partir de uma imagem do satélite Landsat TM 5, de outubro de 1995. Inicialmente, a análise considerou a distribuição espacial das áreas relativas de cada tipo de uso do solo em relação às classes de declividade do terreno e às zonas de vegetação potencial em uma faixa ripária de 90 m. Posteriormente, os tipos de uso do solo foram reagrupados em categorias conforme o grau de antropização que representam: alto, intermediário e baixo. Os resultados indicam que cerca de 70% da área da bacia do rio Maquiné está, ou já foi, altamente alterada pela substituição da cobertura florestal por agricultura. Atualmente, parece haver um processo de recuperação da vegetação, uma vez que amplas áreas estão ocupadas por vegetação secundária em estádios sucessionais intermediários (34,8%) ou avançados (20,2%), particularmente na região da Floresta Montana e das florestas situadas acima de 800 m de altitude (Floresta Ombrófila Mista e Formação Alto Montana da Floresta Ombrófila Densa). A localização geográfica no extremo meridional da Mata Atlântica stricto sensu e a comparação com dados sobre o estado de conservação da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul indicam que a bacia do rio Maquiné é uma importante área do ponto de vista de conservação. Alguns aspectos referentes à pesquisa científica e ao manejo também são discutidos.The state of conservation of Atlantic Forest in the Maquiné river basin was assessed using land cover data obtained from Landsat TM 5 satellite imagery (October 1995). The initial analysis examined the distribution of the relative areas of each land-cover type according to landscape slope classes, potential vegetation zones, and a 90 m riparian buffer. Land-cover classes were then regrouped into categories representing “low”, “intermediate”, and “high” degree of anthropogenic alteration. Results indicate that about 70% of the land cover of the Maquiné river basin has been highly altered as a consequence of replacement of natural forests by agriculture. Presently, a recovery process seems to be underway, contrasting with the historical trend towards deforestation. There are large areas of secondary vegetation in intermediate (34.8%) and advanced successional stages (20.2%), particularly across the range of the montane forest and of forest formations that occur at elevations higher than 800 m (high-montane dense ombrophilous forest and mixed ombrophilous forest). The geographical location at the southern limit of the Atlantic Forest stricto sensu and comparison of the results with data on the state of conservation of the Atlantic Forest in Rio Grande do Sul indicate that the Maquiné river basin is an important area for conservation. Some points regarding future research and conservation management are also discussed.application/pdfengBrazilian journal of biology. São Carlos. Vol. 64, n. 3B (2004), p. 569-582Conservação ambientalMata AtlânticaUso da terraAtlantic ForestSecondary forestConservationLand useLand cover and conservation state of a region in the southern limit of the Atlantic Forest (River Maquiné Basin, Rio Grande do Sul, Brazil)Uso da terra e estado de conservação da Mata Atlântica de uma região no limite meridional da Mata Atlântica (bacia do rio Maquiné, Rio Grande do Sul, Brasil) info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000503826.pdf000503826.pdfTexto completo (inglês)application/pdf514053http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20062/1/000503826.pdfa7910f2f92fe100c5271d9d3db34aee0MD51TEXT000503826.pdf.txt000503826.pdf.txtExtracted Texttext/plain52750http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20062/2/000503826.pdf.txt77226a4841de3f387fdd68e45c1416f0MD52THUMBNAIL000503826.pdf.jpg000503826.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1770http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20062/3/000503826.pdf.jpgf24440ced50a93296e13e5b56e7b0bb1MD5310183/200622021-06-13 04:30:36.483911oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20062Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-06-13T07:30:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O estado de conservação da Mata Atlântica na bacia do rio Maquiné foi avaliado com base em dados de uso do solo. As categorias de uso do solo foram identificadas a partir de uma imagem do satélite Landsat TM 5, de outubro de 1995. Inicialmente, a análise considerou a distribuição espacial das áreas relativas de cada tipo de uso do solo em relação às classes de declividade do terreno e às zonas de vegetação potencial em uma faixa ripária de 90 m. Posteriormente, os tipos de uso do solo foram reagrupados em categorias conforme o grau de antropização que representam: alto, intermediário e baixo. Os resultados indicam que cerca de 70% da área da bacia do rio Maquiné está, ou já foi, altamente alterada pela substituição da cobertura florestal por agricultura. Atualmente, parece haver um processo de recuperação da vegetação, uma vez que amplas áreas estão ocupadas por vegetação secundária em estádios sucessionais intermediários (34,8%) ou avançados (20,2%), particularmente na região da Floresta Montana e das florestas situadas acima de 800 m de altitude (Floresta Ombrófila Mista e Formação Alto Montana da Floresta Ombrófila Densa). A localização geográfica no extremo meridional da Mata Atlântica stricto sensu e a comparação com dados sobre o estado de conservação da Mata Atlântica no Rio Grande do Sul indicam que a bacia do rio Maquiné é uma importante área do ponto de vista de conservação. Alguns aspectos referentes à pesquisa científica e ao manejo também são discutidos. |
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