Desempenho clínico e tomográfico de enxertos em bloco xenógenos comparados com autógenos para aumento de espessura de rebordo alveolar : estudo piloto em boca dividida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/205719 |
Resumo: | Com o advento e aplicação dos princípios da osseointegração, surgiram novas possibilidades para a reabilitação oral com implantes osseointegrados, os quais tornaram possível a substituição de elementos dentários sem a necessidade de desgastes de dentes hígidos ou do uso de próteses removíveis. No entanto, existem situações que inviabilizam a colocação de implantes como é o caso de pequena espessura óssea maxilar. Como forma de contornar essas situações, estão disponíveis diversos tipos e técnicas de enxertia óssea, os quais visam recuperar o volume ósseo perdido e o implante possa então ser inserido de forma efetiva. O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho clínico e tomográfico, dos enxertos ósseos autógenos em bloco do ramo mandibular com os enxertos ósseos bovinos com polímeros reabsorvíveis bioativos (SmartBone®). Foi avaliado um paciente, com defeito bilateral em maxila, o qual foi reabilitado num modelo de boca dividida em que uma das regiões foi reabilitada utilizando enxerto autógeno em bloco e a outra utilizando enxerto ósseo bovino (SmartBone®1). Após 6 meses de cicatrização, foram coletadas amostras de ambas áreas enxertadas e feitas análises clínicas, tomográficas e análises histológicas a fim de comparar e analisar a espessura óssea e a qualidade do tecido ósseo formado. Ademais, avaliar o grau de reabsorção dos blocos ósseos enxertados. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi de comparar sob três parâmetros (análise macroscópica, análise tomográfica e análise histológica) o aumento da espessura óssea maxilar entre dois tipos de enxertos: autógeno e xenógeno para posterior instalação de implantes. Após 6 meses da cirurgia e após as análises, concluiu-se que houve aumento da espessura óssea maxilar, os dois tipos de enxertos apresentaram bom manejo no trans-cirúrgico, sendo que o enxerto xenógeno, mostrou menor taxa de edema pós-cirúrgico, ambos demonstraram tomograficamente boa densidade óssea, havendo apenas uma melhor qualidade de osso superficial do enxerto autógeno. Por fim, o osso autógeno demostrou melhor qualidade óssea e quantidade de osso maduro na análise histológica. |
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Ariza, RodrigoFreddo, Angelo Luiz2020-02-11T04:16:00Z2019http://hdl.handle.net/10183/205719001100862Com o advento e aplicação dos princípios da osseointegração, surgiram novas possibilidades para a reabilitação oral com implantes osseointegrados, os quais tornaram possível a substituição de elementos dentários sem a necessidade de desgastes de dentes hígidos ou do uso de próteses removíveis. No entanto, existem situações que inviabilizam a colocação de implantes como é o caso de pequena espessura óssea maxilar. Como forma de contornar essas situações, estão disponíveis diversos tipos e técnicas de enxertia óssea, os quais visam recuperar o volume ósseo perdido e o implante possa então ser inserido de forma efetiva. O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho clínico e tomográfico, dos enxertos ósseos autógenos em bloco do ramo mandibular com os enxertos ósseos bovinos com polímeros reabsorvíveis bioativos (SmartBone®). Foi avaliado um paciente, com defeito bilateral em maxila, o qual foi reabilitado num modelo de boca dividida em que uma das regiões foi reabilitada utilizando enxerto autógeno em bloco e a outra utilizando enxerto ósseo bovino (SmartBone®1). Após 6 meses de cicatrização, foram coletadas amostras de ambas áreas enxertadas e feitas análises clínicas, tomográficas e análises histológicas a fim de comparar e analisar a espessura óssea e a qualidade do tecido ósseo formado. Ademais, avaliar o grau de reabsorção dos blocos ósseos enxertados. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi de comparar sob três parâmetros (análise macroscópica, análise tomográfica e análise histológica) o aumento da espessura óssea maxilar entre dois tipos de enxertos: autógeno e xenógeno para posterior instalação de implantes. Após 6 meses da cirurgia e após as análises, concluiu-se que houve aumento da espessura óssea maxilar, os dois tipos de enxertos apresentaram bom manejo no trans-cirúrgico, sendo que o enxerto xenógeno, mostrou menor taxa de edema pós-cirúrgico, ambos demonstraram tomograficamente boa densidade óssea, havendo apenas uma melhor qualidade de osso superficial do enxerto autógeno. Por fim, o osso autógeno demostrou melhor qualidade óssea e quantidade de osso maduro na análise histológica.The advent and application of the principles of osteointegration, allowed new possibilities for oral rehabilitation with osseointegrated implants, which have made possible the replacement of dental elements without the wear of healthy teeth or the use of removable prostheses. However, there are situations that make implant placement unfeasible, as the case of small maxillary bone thickness. As a way of getting around these situations, several bone grafting techniques are available in the market, which have the aim to recover the absorbed bone volume and the implant can be inserted effectively. The objective of this study was to compare the clinical and tomographic performance of the autogenous bone grafts in the mandibular branch with bovine bone grafts with bioactive resorbable polymers (SmartBone®2). One patient with a bilateral maxillary defect was evaluated, which was rehabilitated in a split mouth model in which one region was rehabilitated using an autogenous block and the other using bovine bone graft (SmartBone®). After 6 months of healing, samples were collected from both grafted areas and clinical, tomographic and histological analyzes were performed in order to compare and analyze the bone thickness and the quality of the bone tissue formed. In addition, evaluate the degree of reabsorption of the grafted bone blocks. Therefore, the objective of this study was to compare the macroscopic analysis, tomographic analysis and histological analysis of the increase of maxillary bone thickness between two types of grafts: autogenous and xenogene for subsequent implantation of implants. After 6 months of surgery and after the analysis, it was concluded that there was an increase in the maxillary bone thickness, the two types of grafts presented good management in the trans-surgical, and the xenogen graft showed a lower rate of postoperative edema, both demonstrated good bone density tomographically, with only a better surface bone quality of the autogenous graft. Finally, the autogenous bone demonstrated better bone quality and quantity of mature bone in the histological analysis.application/pdfporSobrevivência de enxertoTransplante autólogoXenoenxertosTransplante ósseoGraft survivalTransplantation, autologousHeterograftsBone transplantationDesempenho clínico e tomográfico de enxertos em bloco xenógenos comparados com autógenos para aumento de espessura de rebordo alveolar : estudo piloto em boca divididainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001100862.pdf.txt001100862.pdf.txtExtracted Texttext/plain63096http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205719/2/001100862.pdf.txt5f79d075864350d64f34ff3e4ea5410fMD52ORIGINAL001100862.pdfTexto completoapplication/pdf1671749http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205719/1/001100862.pdfd5c940635be72227ebbc75b7cf733f81MD5110183/2057192020-02-12 05:16:06.241656oai:www.lume.ufrgs.br:10183/205719Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-02-12T07:16:06Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Com o advento e aplicação dos princípios da osseointegração, surgiram novas possibilidades para a reabilitação oral com implantes osseointegrados, os quais tornaram possível a substituição de elementos dentários sem a necessidade de desgastes de dentes hígidos ou do uso de próteses removíveis. No entanto, existem situações que inviabilizam a colocação de implantes como é o caso de pequena espessura óssea maxilar. Como forma de contornar essas situações, estão disponíveis diversos tipos e técnicas de enxertia óssea, os quais visam recuperar o volume ósseo perdido e o implante possa então ser inserido de forma efetiva. O objetivo deste estudo foi comparar o desempenho clínico e tomográfico, dos enxertos ósseos autógenos em bloco do ramo mandibular com os enxertos ósseos bovinos com polímeros reabsorvíveis bioativos (SmartBone®). Foi avaliado um paciente, com defeito bilateral em maxila, o qual foi reabilitado num modelo de boca dividida em que uma das regiões foi reabilitada utilizando enxerto autógeno em bloco e a outra utilizando enxerto ósseo bovino (SmartBone®1). Após 6 meses de cicatrização, foram coletadas amostras de ambas áreas enxertadas e feitas análises clínicas, tomográficas e análises histológicas a fim de comparar e analisar a espessura óssea e a qualidade do tecido ósseo formado. Ademais, avaliar o grau de reabsorção dos blocos ósseos enxertados. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi de comparar sob três parâmetros (análise macroscópica, análise tomográfica e análise histológica) o aumento da espessura óssea maxilar entre dois tipos de enxertos: autógeno e xenógeno para posterior instalação de implantes. Após 6 meses da cirurgia e após as análises, concluiu-se que houve aumento da espessura óssea maxilar, os dois tipos de enxertos apresentaram bom manejo no trans-cirúrgico, sendo que o enxerto xenógeno, mostrou menor taxa de edema pós-cirúrgico, ambos demonstraram tomograficamente boa densidade óssea, havendo apenas uma melhor qualidade de osso superficial do enxerto autógeno. Por fim, o osso autógeno demostrou melhor qualidade óssea e quantidade de osso maduro na análise histológica. |
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