Palatalização no português brasileiro e nas línguas do mundo : motivação estrutural, seleção de gatilhos e alvos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/143943 |
Resumo: | Este artigo aborda a palatalização em português brasileiro (PB) e nas línguas do mundo, com os objetivos de esclarecer a motivação estrutural da palatalização, explicar por que as consoantes plosivas coronais são os alvos típicos do processo, por que são as únicas consoantes afetadas em PB e por que /i/, gatilho típico da palatalização, é a única vogal desencadeadora do processo nessa língua. Com elementos abstratos C e V (van der Hulst 2005, 2011), propomos uma estrutura interna de segmento para representar consoantes e vogais e mostrar que a consonantalidade dos vocoides anteriores altos motiva a palatalização, processo que tende a afetar consoantes de estrutura similar ao gatilho. Distinguem-se estruturalmente palatalização plena e secundária (Bateman 2007) e explica-se a seleção de gatilho e alvos da palatalização em PB como resultante do tipo mais restrito de palatalização plena, com alvo e gatilho maximamente idênticos. |
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Battisti, ElisaHermans, Ben2016-07-23T02:18:35Z20161132-0214http://hdl.handle.net/10183/143943000997590Este artigo aborda a palatalização em português brasileiro (PB) e nas línguas do mundo, com os objetivos de esclarecer a motivação estrutural da palatalização, explicar por que as consoantes plosivas coronais são os alvos típicos do processo, por que são as únicas consoantes afetadas em PB e por que /i/, gatilho típico da palatalização, é a única vogal desencadeadora do processo nessa língua. Com elementos abstratos C e V (van der Hulst 2005, 2011), propomos uma estrutura interna de segmento para representar consoantes e vogais e mostrar que a consonantalidade dos vocoides anteriores altos motiva a palatalização, processo que tende a afetar consoantes de estrutura similar ao gatilho. Distinguem-se estruturalmente palatalização plena e secundária (Bateman 2007) e explica-se a seleção de gatilho e alvos da palatalização em PB como resultante do tipo mais restrito de palatalização plena, com alvo e gatilho maximamente idênticos.This paper is about palatalization in Brazilian Portuguese (BP) and cross-linguistically. It aims to show what the structural motivation of palatalization is, to explain why coronal stop consonants are the typical targets of palatalization, why they are the only targets of the process in BP, why /i/ is the typical trigger of palatalization and is the only trigger of the process in BP. With abstract elements C and V (van der Hulst 2005, 2011), we propose an internal structure of segments to show that the consonantality of high front vocoids is what motivates palatalization, a process that tends to affect consonants of similar structure to the trigger. We distinguish secondary and full palatalization (Bateman 2007) structurally and explain the selection of trigger and targets of palatalization in BP as the result of the most constrained kind of process, full palatalization with maximally identical trigger and targets.application/pdfporLingüística. Montevideo, Uruguay. Vol. 32, n. 1 (jun. 2016), p. [61]-75PalatalizaçãoLíngua portuguesaLinguísticaPalatalizationStructural motivationElements C and VInternal structure of targets and triggersPalatalização no português brasileiro e nas línguas do mundo : motivação estrutural, seleção de gatilhos e alvosPalatalization in Brazilian Portuguese and cross-linguistically : structural motivation, selection of triggers and targetsEstrangeiroinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000997590.pdf000997590.pdfTexto completoapplication/pdf509480http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143943/1/000997590.pdf1168f9566b15ec0d49b509c38a802e7cMD51TEXT000997590.pdf.txt000997590.pdf.txtExtracted Texttext/plain35623http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143943/2/000997590.pdf.txt2a3ff72df44625ae1860f97c8d2446a4MD52THUMBNAIL000997590.pdf.jpg000997590.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1783http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143943/3/000997590.pdf.jpgca84479bb0931ef8a2cb74ad8737efaeMD5310183/1439432023-10-11 03:36:13.980935oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143943Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-11T06:36:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Este artigo aborda a palatalização em português brasileiro (PB) e nas línguas do mundo, com os objetivos de esclarecer a motivação estrutural da palatalização, explicar por que as consoantes plosivas coronais são os alvos típicos do processo, por que são as únicas consoantes afetadas em PB e por que /i/, gatilho típico da palatalização, é a única vogal desencadeadora do processo nessa língua. Com elementos abstratos C e V (van der Hulst 2005, 2011), propomos uma estrutura interna de segmento para representar consoantes e vogais e mostrar que a consonantalidade dos vocoides anteriores altos motiva a palatalização, processo que tende a afetar consoantes de estrutura similar ao gatilho. Distinguem-se estruturalmente palatalização plena e secundária (Bateman 2007) e explica-se a seleção de gatilho e alvos da palatalização em PB como resultante do tipo mais restrito de palatalização plena, com alvo e gatilho maximamente idênticos. |
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