Influência da maturação biológica na força explosiva de jovens que praticam atividades esportivas no contra turno escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/179473 |
Resumo: | A Educação Física, no Ensino Fundamental atual, aponta que o educando vem se afastando das quadras e dos espaços de prática motora escolar. Fatores como: o baixo nível de coordenação motora e de habilidades nas tarefas, a heterogeneidade no desenvolvimento e crescimento nos alunos que compõem as turmas, assim como as diferentes metodologias de ensino adotadas pelo professor pode provocar o desinteresse pela aula. Objetivo geral do estudo foi verificar os efeitos da maturação biológica no desempenho da força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento de escolares que participam de atividades esportivas no contra turno escolar e, como objetivo especifico identificar as diferenças entre os grupos de estágios de maturação sexual no desempenho dos testes que avaliam a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento. A amostra composta por 147 alunos do Ensino Fundamental que praticam atividade esportiva no contra turno de uma escola particular, localizada em Porto Alegre/RS. Os testes de avaliação de força explosiva foram os saltos (SJ, CMJ e livre) e impulsão horizontal e o arremesso de medicine ball, a velocidade de deslocamento foi verificada pelo teste de corrida de 20 metros, a agilidade pelo teste do quadrado, e a maturação sexual identificada pelo Fotômetro de Tanner Para verificar o efeito e as diferenças entre os estágios de maturação no desempenho de cada teste, foi utilizado a ANOVA Fatorial. As análises foram realizadas no software SPSS V.20 e o nível de significância mantido em 0,05. Encontramos um efeito significativo da maturação biológica na força explosiva de membros interiores e superiores no desempenho dos testes de impulsão vertical Squat Jump (F= 4,061; df = 2; p = 0,022; partial eta-squared = 0,107), salto horizontal (F= 3,967; df = 2; p = 0,023; partial eta-squared = 0,104), no teste de força explosiva de membros superiores, arremesso de medicine ball (F= 7,003; df = 2; p = 0,002; partial eta-squared = 0,171) e na velocidade de deslocamento, teste de corrida de 20 metros (F= 3,652; df = 2; p = 0,031; partial etasquared = 0,097). As meninas no estágio púbere (19,75 ± 5,19) comparadas com as meninas no estágio pós-púbere (22,18 ± 4,03) no teste de força explosiva de membros inferiores Squat Jump. As conclusões do estudo revelam que a maturação biológica teve efeito significativo, porém pequeno, variando entre 9% e 17% em relação aos testes de força explosiva principalmente sobre os meninos, podendo ser explicado pelo aumento nos níveis de testosterona e massa magra, diferenciando-se das meninas. |
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Silva, Franco Mendonça daCardoso, Marcelo Francisco da Silva2018-06-16T03:13:32Z2017http://hdl.handle.net/10183/179473001069366A Educação Física, no Ensino Fundamental atual, aponta que o educando vem se afastando das quadras e dos espaços de prática motora escolar. Fatores como: o baixo nível de coordenação motora e de habilidades nas tarefas, a heterogeneidade no desenvolvimento e crescimento nos alunos que compõem as turmas, assim como as diferentes metodologias de ensino adotadas pelo professor pode provocar o desinteresse pela aula. Objetivo geral do estudo foi verificar os efeitos da maturação biológica no desempenho da força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento de escolares que participam de atividades esportivas no contra turno escolar e, como objetivo especifico identificar as diferenças entre os grupos de estágios de maturação sexual no desempenho dos testes que avaliam a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento. A amostra composta por 147 alunos do Ensino Fundamental que praticam atividade esportiva no contra turno de uma escola particular, localizada em Porto Alegre/RS. Os testes de avaliação de força explosiva foram os saltos (SJ, CMJ e livre) e impulsão horizontal e o arremesso de medicine ball, a velocidade de deslocamento foi verificada pelo teste de corrida de 20 metros, a agilidade pelo teste do quadrado, e a maturação sexual identificada pelo Fotômetro de Tanner Para verificar o efeito e as diferenças entre os estágios de maturação no desempenho de cada teste, foi utilizado a ANOVA Fatorial. As análises foram realizadas no software SPSS V.20 e o nível de significância mantido em 0,05. Encontramos um efeito significativo da maturação biológica na força explosiva de membros interiores e superiores no desempenho dos testes de impulsão vertical Squat Jump (F= 4,061; df = 2; p = 0,022; partial eta-squared = 0,107), salto horizontal (F= 3,967; df = 2; p = 0,023; partial eta-squared = 0,104), no teste de força explosiva de membros superiores, arremesso de medicine ball (F= 7,003; df = 2; p = 0,002; partial eta-squared = 0,171) e na velocidade de deslocamento, teste de corrida de 20 metros (F= 3,652; df = 2; p = 0,031; partial etasquared = 0,097). As meninas no estágio púbere (19,75 ± 5,19) comparadas com as meninas no estágio pós-púbere (22,18 ± 4,03) no teste de força explosiva de membros inferiores Squat Jump. As conclusões do estudo revelam que a maturação biológica teve efeito significativo, porém pequeno, variando entre 9% e 17% em relação aos testes de força explosiva principalmente sobre os meninos, podendo ser explicado pelo aumento nos níveis de testosterona e massa magra, diferenciando-se das meninas.application/pdfporMaturacao sexualForca explosivaEnsino fundamentalEducação físicaInfluência da maturação biológica na força explosiva de jovens que praticam atividades esportivas no contra turno escolarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2017Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001069366.pdf001069366.pdfTexto completoapplication/pdf553076http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179473/1/001069366.pdfb50890adc040f943174b1d8bf1521544MD51TEXT001069366.pdf.txt001069366.pdf.txtExtracted Texttext/plain73472http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179473/2/001069366.pdf.txt39720d113fbfe3b0a6bf0553f86d7502MD5210183/1794732018-06-17 02:26:53.94504oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179473Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-06-17T05:26:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A Educação Física, no Ensino Fundamental atual, aponta que o educando vem se afastando das quadras e dos espaços de prática motora escolar. Fatores como: o baixo nível de coordenação motora e de habilidades nas tarefas, a heterogeneidade no desenvolvimento e crescimento nos alunos que compõem as turmas, assim como as diferentes metodologias de ensino adotadas pelo professor pode provocar o desinteresse pela aula. Objetivo geral do estudo foi verificar os efeitos da maturação biológica no desempenho da força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento de escolares que participam de atividades esportivas no contra turno escolar e, como objetivo especifico identificar as diferenças entre os grupos de estágios de maturação sexual no desempenho dos testes que avaliam a força explosiva, agilidade e velocidade de deslocamento. A amostra composta por 147 alunos do Ensino Fundamental que praticam atividade esportiva no contra turno de uma escola particular, localizada em Porto Alegre/RS. Os testes de avaliação de força explosiva foram os saltos (SJ, CMJ e livre) e impulsão horizontal e o arremesso de medicine ball, a velocidade de deslocamento foi verificada pelo teste de corrida de 20 metros, a agilidade pelo teste do quadrado, e a maturação sexual identificada pelo Fotômetro de Tanner Para verificar o efeito e as diferenças entre os estágios de maturação no desempenho de cada teste, foi utilizado a ANOVA Fatorial. As análises foram realizadas no software SPSS V.20 e o nível de significância mantido em 0,05. Encontramos um efeito significativo da maturação biológica na força explosiva de membros interiores e superiores no desempenho dos testes de impulsão vertical Squat Jump (F= 4,061; df = 2; p = 0,022; partial eta-squared = 0,107), salto horizontal (F= 3,967; df = 2; p = 0,023; partial eta-squared = 0,104), no teste de força explosiva de membros superiores, arremesso de medicine ball (F= 7,003; df = 2; p = 0,002; partial eta-squared = 0,171) e na velocidade de deslocamento, teste de corrida de 20 metros (F= 3,652; df = 2; p = 0,031; partial etasquared = 0,097). As meninas no estágio púbere (19,75 ± 5,19) comparadas com as meninas no estágio pós-púbere (22,18 ± 4,03) no teste de força explosiva de membros inferiores Squat Jump. As conclusões do estudo revelam que a maturação biológica teve efeito significativo, porém pequeno, variando entre 9% e 17% em relação aos testes de força explosiva principalmente sobre os meninos, podendo ser explicado pelo aumento nos níveis de testosterona e massa magra, diferenciando-se das meninas. |
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