Revista Playboy e as mulheres: um estudo sobre ensaios fotográficos de nudez num novo modelo editorial
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/190053 |
Resumo: | Em 2015 a Editora Abril encerrou a publicação da revista Playboy no Brasil. Em seguida, outra editora passou a operar a franquia da revista no Brasil, se propondo a fazer uma mudança no modelo editorial e na forma como a nudez feminina era apresentada na revista. Este trabalho se propõe a lançar um olhar sobre as diferenças de construção da mulher na revista Playboy Brasil em dois momentos distintos. O primeiro momento é caracterizado pelo comando da Editora Abril e o segundo pelo comando da editora PBB Entertainment. Para este propósito, desenvolvo uma revisão bibliográfica que passa pelo histórico da publicação (SOUZA, 2009), a caracterização do suporte revista (SCALZO, 2004; MIRA,1997), relação do nu na fotografia com o nu nas artes pictóricas europeias (BERGER, 1999; SONTAG, 2004) e teorias de gênero (BUTLER, 2017; RUBIN,1993; IRIGARAY, 2017). Por fim, realizo uma análise de dois ensaios fotográficos principais, ou seja, os que constam na capa, da edição de outubro de 2015 e abril de 2016, com base nas categorias propostas por Martine Joly (1992). Após a análise das imagens e de toda a revisão bibliográfica é possível observar que a edição da editora Abril enfatiza a sexualidade da modelo, não se importando tanto com sua identidade. Já a versão proposta pela PBB Entertainment visa um público diferente, com maior poder aquisitivo, e por esta razão dá ênfase a objetos que simbolizam luxo. Ambas revistas objetificam a mulher e usam padrões comuns para definição de feminilidade. |
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