Pragmática e razão : estudo de uma racionalidade para a pragmática de Paul Grice
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/56170 |
Resumo: | Embora compartilhem o nascimento na história da ideias, a partir do século XIX Filosofia e Linguística se separam, passando a trilhar cada uma um caminho autônomo como disciplina. Nesta cisão, o problema da razão ficou a cargo da Filosofia. Ambas as disciplinas partilham, no entanto, da virada linguística e da virada pragmática irrompidas no século XX. Uma possível conciliação entre Filosofia e Linguística pode ser dar via estudo da razão subjacente aos fenômenos linguísitco-pragmáticos. Paul Grice desponta como filósofo e linguista da pragmática do Princípio da Cooperação e das máximas conversacionais. Este autor pergunta por que os falantes tendem a observar o Princípio de Cooperação e as máximas conversacionais. Tanto o Princípio quanto as máximas não são imperativos, mas regras heurísticas. Grice acena com uma base racional subjacente ao comportamento linguístico. Devido à natureza dos fenômenos linguístico-pragmáticos, essa razão em questão não é do tipo tradicional: paradigma da certeza, método dedutivo, ciências matemáticas; a razão que atende ao perfil pragmático é a racionalidade branda que seguindo uma lógica do presumível e do razoável não recai sobre a irracionalidade. A abordagem da racionalidade branda na pragmática requer não só a amplamente estudada sociopragmática (a pragmática da comunicação), mas também a psicopragmática (a pragmática dos processos mentais). |
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