Atenção à saúde dos usuários com hipertensão arterial sistêmica, no Rio Grande do Sul e nas demais unidades federativas do Brasil, na atenção básica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brand, Évelin Maria
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Dias, Graziela Barbosa, Calvo, Karen da Silva, Silva, Maiko Sarmento da, Pavim, Bibianna de Oliveira, Duarte, Êrica Rosalba Mallmann, Teixeira, Luciana Barcellos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179289
Resumo: Objetivo: comparar a atenção à saúde dos usuários com hipertensão arterial sistêmica ofertada no Rio Grande do Sul com aquela ofertada nas demais unidades federativas do país. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e analítico, de cunho ecológico, com dados oriundos do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), ano 2012. A amostra nacional foi composta por 65.391 usuários, dos quais 36,5% possuía hipertensão arterial sistêmica. Comparações foram realizadas quanto à atenção a saúde dos 23.797 hipertensos residentes no Rio Grande do Sul (RS) e nas demais UFs. Resultados: A prevalência de HAS no RS foi de 35,9% (n = 1.156). Observou-se diferença estatística entre RS e demais UFs quanto à ocorrência de consulta nos últimos 6 meses (p<0,001), realização de exames (p<0,001), agendamento de consulta (p<0,001), e local de retirada de medicamentos (p<0,001). Conclusões: Apesar do RS ser apontado como uma das UFs com maior prevalência de HAS, as comparações apontam melhores resultados nas demais UFs quanto à atenção a saúde do hipertenso na atenção básica. Os resultados permitem discutir melhorias de acesso e qualidade da atenção básica. Sugere-se que o PMAQ-AB inclua questões relativas à adesão ao tratamento e questões sobre o tratamento não medicamentoso para a avaliação da qualidade da atenção à saúde do hipertenso.
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