Suicídios, violências autoprovocadas e as ações da rede de atenção psicossocial em Venâncio Aires/RS no período de 2014 a 2018
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/201889 |
Resumo: | Introdução: Segundo a OMS (2014), existe uma estimativa de que, anualmente, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo, e que a cada adulto que se suicida, pelo menos outros 20 atentam contra a própria vida. Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos relacionados aos suicídios e as violências autoprovocadas e as ações desenvolvidas pela RAPS da cidade de Venâncio Aires/RS no período de 2014 a 2018. Métodos: os dados de violência autoprovocada e de óbitos por suicídio foram acessadas pelas bases de dados de acesso público: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) e através do site do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). Resultados: As violências autoprovocadas, nos três primeiros anos, mantiveram uma frequência constante, de 35, em 2014, 59, em 2015, e 42 notificações em 2016. No ano de 2017, esse número aumentou para 123 notificações e se manteve com 122 em 2018. 76% eram mulheres e 24% eram homens. As faixas etárias com maior prevalência foram as de 20 a 39 anos (167 notificações) e de 40 a 59 anos (141 notificações). Em relação ao método que as pessoas utilizaram, os dois mais frequentes foram o enforcamento e o envenenamento. Houve um predomínio de casos na raça branca, com 344 casos. Em 193 dos 381 casos estudados as pessoas já haviam tentado outras vezes. Referente aos suicídios, a distribuição dos 82 casos teve baixa variação durante os cinco anos, apenas um discreto aumento no ano de 2017. Com taxas de suicídio de 24 por 100 mil habitantes em 2014, 22 em 2015, 15 em 2016, 32 em 2017 e 21 em 2018. 60 óbitos eram do sexo masculino e 22 do sexo feminino. O maior número de suicídios ocorreu nas faixas etárias de 40 a 59 anos (39 casos) e de 60 a 79 anos (26 casos). Em relação as ações desenvolvidas pela RAPS os matriciamentos iniciaram no ano de 2016 com um encontro, aumentando para 41 encontros em 2017 e 44 em 2018. Os números de ações públicas se mantiveram estáveis com uma ação por ano. As capacitações sobre a temática aumentaram de um encontro em 2014 e 2016 para três encontros em 2017, e quatro em 2018. O último indicador, reuniões da rede intersetorial iniciaram em 2017, com oito encontros, e 14 encontros em 2018. Conclusão: Os resultados demonstraram a necessidade de qualificar os dados epidemiológicos relacionados aos casos de suicídios e violências autoprovocadas, a fim de evitar a subnotificação, e de realizar um trabalho mais intenso com a gestão de saúde mental e os profissionais, tanto da atenção especializada quanto da atenção primária. |
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Antoni, PatriciaAlbrecht, Cristina Arthmar MentzKauss, Bruno Silva2019-11-19T03:53:45Z2019http://hdl.handle.net/10183/201889001104618Introdução: Segundo a OMS (2014), existe uma estimativa de que, anualmente, mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo, e que a cada adulto que se suicida, pelo menos outros 20 atentam contra a própria vida. Objetivo: Descrever os dados epidemiológicos relacionados aos suicídios e as violências autoprovocadas e as ações desenvolvidas pela RAPS da cidade de Venâncio Aires/RS no período de 2014 a 2018. Métodos: os dados de violência autoprovocada e de óbitos por suicídio foram acessadas pelas bases de dados de acesso público: Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informação de Agravos e Notificações (SINAN) e através do site do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS). Resultados: As violências autoprovocadas, nos três primeiros anos, mantiveram uma frequência constante, de 35, em 2014, 59, em 2015, e 42 notificações em 2016. No ano de 2017, esse número aumentou para 123 notificações e se manteve com 122 em 2018. 76% eram mulheres e 24% eram homens. As faixas etárias com maior prevalência foram as de 20 a 39 anos (167 notificações) e de 40 a 59 anos (141 notificações). Em relação ao método que as pessoas utilizaram, os dois mais frequentes foram o enforcamento e o envenenamento. Houve um predomínio de casos na raça branca, com 344 casos. Em 193 dos 381 casos estudados as pessoas já haviam tentado outras vezes. Referente aos suicídios, a distribuição dos 82 casos teve baixa variação durante os cinco anos, apenas um discreto aumento no ano de 2017. Com taxas de suicídio de 24 por 100 mil habitantes em 2014, 22 em 2015, 15 em 2016, 32 em 2017 e 21 em 2018. 60 óbitos eram do sexo masculino e 22 do sexo feminino. O maior número de suicídios ocorreu nas faixas etárias de 40 a 59 anos (39 casos) e de 60 a 79 anos (26 casos). Em relação as ações desenvolvidas pela RAPS os matriciamentos iniciaram no ano de 2016 com um encontro, aumentando para 41 encontros em 2017 e 44 em 2018. Os números de ações públicas se mantiveram estáveis com uma ação por ano. As capacitações sobre a temática aumentaram de um encontro em 2014 e 2016 para três encontros em 2017, e quatro em 2018. O último indicador, reuniões da rede intersetorial iniciaram em 2017, com oito encontros, e 14 encontros em 2018. Conclusão: Os resultados demonstraram a necessidade de qualificar os dados epidemiológicos relacionados aos casos de suicídios e violências autoprovocadas, a fim de evitar a subnotificação, e de realizar um trabalho mais intenso com a gestão de saúde mental e os profissionais, tanto da atenção especializada quanto da atenção primária.Introduction: According to WHO (2014), there is an estimate that more than 800,000 people die each year from suicide in the world, and that at least 20 others are at risk of suicide for every adult who commits suicide. Objective: To describe the epidemiological data related to suicides and self-inflicted violence and the actions developed by the RAPS of the city of Venâncio Aires / RS in the period from 2014 to 2018. Methods: data on self-violence and death by suicide were accessed by the bases of public access data: Mortality Information System (SIM), Disease and Notification Information System (SINAN) and through the website of the State Center for Health Surveillance (CEVS). Results: Self-inflicted violence in the first three years maintained a constant frequency, from 35 in 2014, 59 in 2015 and 42 in 2016. In 2017, this number increased to 123 notifications and remained with 122 in 2018. 76% were women and 24% were men. The most prevalent age groups were 20 to 39 years (167 notifications) and 40 to 59 years (141 notifications). Regarding the method that people used, the two most frequent ones were hanging and poisoning. There was a predominance of cases in the white race, with 344 cases. In 193 of the 381 cases studied, people had tried before. With regard to suicides, the distribution of the 82 cases had a low variation during the five years, only a slight increase in the year 2017. With suicide rates of 24 per 100 thousand inhabitants in 2014, 22 in 2015, 15 in 2016, 32 in 2017 and 21 in 2018. 60 deaths were male and 22 female. The highest number of suicides occurred in the age groups 40-59 years (39 cases) and 60-79 years (26 cases). In relation to the actions developed by RAPS, the matriciamentos began in 2016 with a meeting, increasing to 41 meetings in 2017 and 44 in 2018. The numbers of public actions remained stable with one share per year. Capacity building on the theme increased from a meeting in 2014 and 2016 to three meetings in 2017 and four in 2018. The last indicator, intersectoral network meetings began in 2017 with eight meetings and 14 meetings in 2018. Conclusion: The results have demonstrated the need to qualify epidemiological data related to suicide and self-inflicted violence in order to avoid underreporting and to carry out more intense work with mental health management and professionals in both specialized care and primary care.application/pdfporGestão em saúdeIndicadores de saúdeSuicídioHealth managementIndicators of health servicesSuicideSuicídios, violências autoprovocadas e as ações da rede de atenção psicossocial em Venâncio Aires/RS no período de 2014 a 2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2019especializaçãoCurso de Especialização em Gestão em Saúde (UAB)info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104618.pdf.txt001104618.pdf.txtExtracted Texttext/plain71539http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201889/2/001104618.pdf.txt6b97642b21e97026efdcc6aaece096e0MD52ORIGINAL001104618.pdfTexto completoapplication/pdf557152http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201889/1/001104618.pdffbc05dd3839a121ffcb0dbfa2688ba1aMD5110183/2018892019-11-20 05:04:31.150923oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201889Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-11-20T07:04:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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