A função do pagamento em psicanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/278748 |
Resumo: | O presente trabalho busca investigar a função do pagamento em psicanálise nos diversos contextos de inserção profissional de psicólogos que atuam nesta abordagem, na atualidade. O tema do pagamento se mostra intrincado pela fácil confusão que se dá com o dinheiro. A partir das perguntas: “O que se paga? Quem paga? Quanto paga? E com o que se paga?”, tenta-se em certa medida organizar os fios dessa trama que traduz o laço que todos nós nos envolvemos, sem possibilidade de nos retirarmos para olhar de fora, com um olhar menos desimplicado das coisas do social. Seja em clínicas privadas ou no trabalho dos psicólogos no âmbito do SUS ou em Clínicas-escola, há que se pensar na função do pagamento pela via do analisando e compreender que é uma intervenção que diz da possibilidade de acesso ao sujeito desejante. Há que se escutar o pagamento, portanto, para além da via socioeconômica, em que pese esta esteja contemplada nos modos de atendimento público ou “a baixo custo”. Conclui-se que o pagamento nem sempre envolve dinheiro, mas que sempre diz de um custo necessário de ser avaliado e manejado a partir da singularidade de cada caso e cada sujeito para que este responsabilize-se por seu tratamento, sua vida e seus desejos. Um custo que permita que o sujeito desejante apareça, portanto. As condições socioeconômicas vão permear os acessos a cada modalidade de atendimento – se em clínicas privadas ou públicas -, mas não cabe ser algo que de antemão diga o que é caro a cada um. Caro nas duas acepções trazidas – caro e querido. E que isso possa ser transmitido aos terapeutas em formação, que o pagamento tem função, não é somente um combinado necessário do contrato, mas atua também na transferência, tão cara e necessária ao trabalho analítico. |
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