Segurança de antidepressivos de uso frequente em idosos : uma revisão narrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Ariane Pereira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234324
Resumo: O crescimento da população idosa no Brasil, deve-se ao aumento na expectativa de vida da população. Esse cenário, embora positivo, aumentou a demanda de serviços de saúde devido ao quadro de doenças crônicas comuns nessa faixa etária, entre elas a depressão. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão narrativa sobre a segurança dos antidepressivos mais utilizados em idosos. Muitas classes de antidepressivos estão disponíveis hoje no mercado e a escolha do antidepressivo, no momento da prescrição, é de grande importância para a adesão ao tratamento devido aos efeitos adversos causados pelos fármacos e a polifarmácia que é uma prática comum nessa faixa etária. Este estudo revisou a segurança dos medicamentos antidepressivos mais utilizadas por idosos em base de dados e em literaturas específicas como os Critérios de Beers, Critérios de STOPP e o Consenso Brasileiro de Medicamentos Potencialmente Inapropriados para Idosos. Dentre as classes de antidepressivos, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e os tricíclicos (ADTs) são os mais utilizados para o tratamento da depressão. Amitriptilina, nortriptilina e imipramina apresentaram maior número de efeitos indesejáveis no tratamento. Citalopram e sertralina, mostraram menores interações medicamentosas. Para garantir a segurança do paciente e adesão ao tratamento é importante considerar idade, sexo e possíveis comorbidades, além do auxílio de ferramentas que identifiquem possíveis medicamentos inapropriados nessa faixa etária.
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