Biostratigraphy and paleoecology of an unusual palynological record from the Aquidauana Formation, Late Pennsylvanian of Paraná Basin

• Autor(a) principal: Souza, Paulo Alves de
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: Perinotto, Jose Alexandre de Jesus, Félix, Cristina Moreira, Araújo, Bruno C.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/144246
• topic: Bioestratigrafia; Pensilvânia (Estados Unidos); Pelotas, Bacia sedimentar de (RS); Biostratigraphy; Paleoecology; Palynology; Pennsylvanian

A Formação Aquidauana é uma unidade sedimentar permocarbonífera, estratigraficamente bem distribuída nas porções norte e noroeste da Bacia do Paraná. Entretanto, poucos dados palinológicos são disponíveis para esta formação, limitando interpretações bioestratigráficas e paleoecológicas acuradas. Uma abundante, diversificada e bem preservada assembleia de palinomorfos foi registrada a partir de uma amostragem de uma seção aflorante realizada no Distrito de Cipolândia, cidade de Aquidauana, Estado do Mato Grosso do Sul, Brasil. Um total de 35 táxons de palinomorfos indígenas foi reconhecido, compreendendo seis espécies de esporos (relacionados a cinco gêneros), 28 espécies de grãos de pólen (14 gêneros) e 1 espécie de alga clorofícea. Grãos de pólen monossacados são excepcionalmente dominantes, representando 90,38% da associação, particularmente constituídos por espécies dos gêneros Cannanoropollis (30.41% do total da assembleia), Potonieisporites (28,14%) e Plicatipollenites (19,52%). Esta super representatividade quantitativa não é usual em depósitos do Gondwana, revelando uma dominância especial das Cordaitales no na flora terrestre. Estes resultados são interpretados como resultante de condições ecológicas caracterizadas por plantas que ocupavam terras altas, com independência de umidade na estratégia de reprodução, sob influência climática glacial. Certas espécies de grãos de pólen permitem posicionamento na Zona Crucisaccites monoletus (Pennsilvaniano tardio), a qual tem sido reconhecida somente na porção média do Grupo Itararé na margem nordeste da bacia.