Caracterização dos minerais de etr e y nos pegmatitos do albita granito madeira (PITINGA, AM)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paludo, Carina Machado
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/132012
Resumo: O granito Madeira é o principal corpo mineralizado do distrito de Pitinga (AM) e pertencente à suíte Madeira (1,83Ga) juntamente com os granitos Água Boa e Europa. Estes granitos estão localizados ao sul do Escudo das Guianas, no Cráton Amazônico, e intrudem rochas vulcânicas paleoproterozóicas do Grupo Iricoumé (1,88Ga). O granito Madeira é enriquecido em Sn (cassiterita) e possui como coprodutos Nb, Ta e criolita (Na3AlF6), constituindo uma jazida de classe mundial. Neste depósito também foram identificadas concentrações de Zr, Elementos Terras Raras, Y, Li e U, com possível potencial econômico. Este granito é composto por quatro fácies, sendo a mais precoce classificada como anfibólio biotita sienogranito porfirítico, que é sucedida pela fácies biotita-feldspato alcalino granito. As fácies feldspato alcalino granito hipersolvus e albita granito são mais tardias. Esta última é dividida nas subfácies albita granito de núcleo e albita granito de borda, que possuem os corpos pegmatíticos em estudo. Esses pegmatitos são formados na fase final de cristalização do albita granito, têm formas irregulares e possuem dimensões com poucos metros e suas distribuições ainda são pouco conhecidas. Para o estudo da composição química das amostras destes pegmatitos foram realizadas análises por ICP. A identificação mineral, utilizando principalmente análises por microscopia óptica, difração de raios X e análises por EDS ao MEV, possibilitaram identificar os seguintes minerais: criolita, polilitionita, xenotima (YPO4), gagarinita (NaCaY(F,Cl)6), albita, quartzo, microclínio, torita, esfalerita, galena, zircão, genthelvita e hematita. A xenotima e a gagarinita foram estudadas em detalhe, incluindo análises por microssonda eletrônica, por conterem grande quantidade de ETR, especialmente dos pesados. Devido a isto, os pegmatitos têm imenso potencial para constituírem uma jazida destes elementos.
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Esta última é dividida nas subfácies albita granito de núcleo e albita granito de borda, que possuem os corpos pegmatíticos em estudo. Esses pegmatitos são formados na fase final de cristalização do albita granito, têm formas irregulares e possuem dimensões com poucos metros e suas distribuições ainda são pouco conhecidas. Para o estudo da composição química das amostras destes pegmatitos foram realizadas análises por ICP. A identificação mineral, utilizando principalmente análises por microscopia óptica, difração de raios X e análises por EDS ao MEV, possibilitaram identificar os seguintes minerais: criolita, polilitionita, xenotima (YPO4), gagarinita (NaCaY(F,Cl)6), albita, quartzo, microclínio, torita, esfalerita, galena, zircão, genthelvita e hematita. A xenotima e a gagarinita foram estudadas em detalhe, incluindo análises por microssonda eletrônica, por conterem grande quantidade de ETR, especialmente dos pesados. Devido a isto, os pegmatitos têm imenso potencial para constituírem uma jazida destes elementos.Madeira granite is the main mineralized body of the Pitinga district (AM) and belongs to the Madeira suite (1,83Ga). It intrudes Paleoproterozoic volcanic rocks Iricoumé Group ( 1,88Ga) together Água Boa and Europa granites. These granites are located south of the Guiana shield, in the Amazonian Craton. Madeira granite is enriched in Sn (tin) and has co-products such as Nb, Ta and cryolite (Na3AlF6), constituting a world-class deposit. It also concentrates Zr, Rare Earth Elements, Y, Li and U, who are potential ores. The Madeira granite has four facies, the earliest being classified as amphibole biotite porphyry syenogranite, which is followed by biotite-feldspar alkali granite facies. The alkali feldspar granite hypersolvus and albite granite facies are the last to crystallize. The albite granite was divided into core albite granite and border albite granite sub-facies that have pegmatites. These pegmatites are formed in the final stage of crystallization of albite granite crystallization have irregular shapes, and dimensions with a few meters. Their distributions along the granitic body are still little known. To study the chemical composition of these pegmatite samples ICP analyzes were performed. The mineral identification, using mostly analyzes by optical microscopy, X-ray diffraction and analysis by EDS with SEM, made possible to identify the following minerals: cryolite, polilitionite, xenotime (YPO4), gagarinite (NaCaY(F,Cl)6), albite, quartz, microcline, thorite, sphalerite, galena, zircon, hematite and genthelvite. The xenotime and gagarinite were studied in detail, including analyzes by electron microprobe and determination of their crystallographic parameters, because they contain large amounts of REE, especially the heaviest. Because of this, the pegmatites have immense potential to constitute a reservoir of these elements.application/pdfporPegmatitoMina PitingaElementos terras rarasGagarinitaPegmatitesPitinga mineRare-earth elementsGagariniteXenotimeCaracterização dos minerais de etr e y nos pegmatitos do albita granito madeira (PITINGA, AM)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2015Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000982784.pdf000982784.pdfTexto completoapplication/pdf2880696http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132012/1/000982784.pdf04df54f85344c36d6eeb1af00c92f847MD51TEXT000982784.pdf.txt000982784.pdf.txtExtracted Texttext/plain129969http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132012/2/000982784.pdf.txtacd4d3fa1748a74431b4be44703a4d9dMD52THUMBNAIL000982784.pdf.jpg000982784.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1109http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132012/3/000982784.pdf.jpg0fdecc16446822cd92c92143a43ea3b9MD5310183/1320122018-10-25 10:21:09.487oai:www.lume.ufrgs.br:10183/132012Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-25T13:21:09Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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