Leucemia mielóide aguda : o olhar dos anos 2000 no Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/62037 |
Resumo: | A leucemia mielóide aguda (LMA) representa uma preocupação para os especialistas, porque perfaz um percentual alto das leucemias no adulto e o sucesso terapêutico ainda é insatisfatório. A partir do ano 2000, o Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre definiu estratégias para diagnóstico, tratamento e seguimento das LMAs, de acordo com o subtipo FAB, idade, citogenética e performance status (ECOG). Todos os casos de LMA "de novo" não promielocítica, em adultos (15 a 65 anos) foram acompanhados prospectivamente, desde outubro de 2001, data da implantação do protocolo c,ompreendendo três fases de tratamento: indução com o tradicional "7+3", citarabina 100 mg/m2/dia em infusão contínua em 7d, e daunorrubicina 60 mg/m2/dia em 3d e citarabina intratecal no D1 nas LMA M4 e M5. Após a recuperação medular, segue a consolidação idêntica à indução e posteriormente a intensificação com dois ou três ciclos de altas doses de citarabina 6 g/m2/dia por três dias. Foram diagnosticados, entre outubro/01 e dezembro/05, 69 pacientes portadores de LMA e destes, 39 com LMA "de novo" e idade entre 15 e 65 anos. Neste grupo foram analisadas a taxa de remissão, a taxa de recaída, a refratariedade e o tempo de sobrevida global. No final da observação foram encontrados: a taxa de indução de remissão 75%; aconteceram 12 (40%) recaídas, 7 (19%) foram refratários ao tratamento. A sobrevida global foi 37% em 56 meses, representando um incremento aos resultados obtidos no Serviço na década passada. |
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Bittencourt, Rosane IsabelFogliatto, Laura MariaPaz, Alessandra AparecidaAstigarraga, Claudia CaceresFriedrisch, Joao RicardoFernandes, Flavo B.Silla, Lucia Mariano da RochaLehugeur, Denise Silveira2012-12-28T01:35:50Z20081516-8484http://hdl.handle.net/10183/62037000685011A leucemia mielóide aguda (LMA) representa uma preocupação para os especialistas, porque perfaz um percentual alto das leucemias no adulto e o sucesso terapêutico ainda é insatisfatório. A partir do ano 2000, o Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre definiu estratégias para diagnóstico, tratamento e seguimento das LMAs, de acordo com o subtipo FAB, idade, citogenética e performance status (ECOG). Todos os casos de LMA "de novo" não promielocítica, em adultos (15 a 65 anos) foram acompanhados prospectivamente, desde outubro de 2001, data da implantação do protocolo c,ompreendendo três fases de tratamento: indução com o tradicional "7+3", citarabina 100 mg/m2/dia em infusão contínua em 7d, e daunorrubicina 60 mg/m2/dia em 3d e citarabina intratecal no D1 nas LMA M4 e M5. Após a recuperação medular, segue a consolidação idêntica à indução e posteriormente a intensificação com dois ou três ciclos de altas doses de citarabina 6 g/m2/dia por três dias. Foram diagnosticados, entre outubro/01 e dezembro/05, 69 pacientes portadores de LMA e destes, 39 com LMA "de novo" e idade entre 15 e 65 anos. Neste grupo foram analisadas a taxa de remissão, a taxa de recaída, a refratariedade e o tempo de sobrevida global. No final da observação foram encontrados: a taxa de indução de remissão 75%; aconteceram 12 (40%) recaídas, 7 (19%) foram refratários ao tratamento. A sobrevida global foi 37% em 56 meses, representando um incremento aos resultados obtidos no Serviço na década passada.Acute myeloid leukemia (AML) is still a concern for hematologists as it represents a significant percentage of adult leukemias and the therapeutic success rates are unsatisfactory. In 2000, the Hematology Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre defined strategies for the diagnosis, treatment and follow up of AML patients according to the FAB subtype classification, age, cytogenetic tests and performance status (ECOG). Patients with promyelocytic leukemia are treated using the AIDA (GIMEMA) protocol with those older than 65 years receiving palliative therapy using hydroxyurea, oral etoposide, thalidomide, subcutaneous cytarabine or an association of drugs. Since October 2001 all our "de novo" AML patients aged 15 to 65 years with non-promyelocytic acute leukemia were prospectively followed up. At diagnosis we start a three phase treatment protocol: induction with a classical "7+3" therapy regimen, that is continuous infusion of 100 mg/m2/day cytarabine for 7 days, 60 mg/m2/day daunorubicin for 3 days and on day 1 an intrathecal cytarabine in AML M4 and M5 cases. After bone marrow recovery, if complete remission is achieved, follow ups involve an identical "7+3" consolidation phase followed by two or three high dose cycles of 6 g/m2/day cytarabine for 3 days. A group of 39 patients diagnosed between October 2001 and December 2005 was followed up until June 2006. Our objectives were to evaluate the effectiveness of the protocol for remission, relapse rates and overall survival. The rate of complete remission was 75%. Relapse occurred in 12/29 (40%) patients and the overall survival rate at 56 months was 37%, showing an improvement on our results of previous decades.application/pdfporRevista brasileira de hematologia e hemoterapia =Brazilian journal of hematology and hemotherapy. Vol. 30, n. 3 (2008), p. 202-207Leucemia mielóide agudaTaxa de sobrevidaRemissão induzidaSobrevivência livre de doençaProtocolos de quimioterapia combinada antineoplásicaEstudos retrospectivosHospital de Clínicas de Porto Alegre. Serviço de HematologiaAcute myeloid leukemiaRemission ratesChemotherapyOverall survivalLeucemia mielóide aguda : o olhar dos anos 2000 no Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RSAcute myeloid leukemia from the year 2000 point of view Hematology Service - Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000685011.pdf000685011.pdfTexto completoapplication/pdf314217http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62037/1/000685011.pdf046a27a75871d626dc599ab8b71f459dMD51TEXT000685011.pdf.txt000685011.pdf.txtExtracted Texttext/plain28088http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62037/2/000685011.pdf.txt478d107cc90d7c8b93636ac9df9345efMD52THUMBNAIL000685011.pdf.jpg000685011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1809http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62037/3/000685011.pdf.jpg938ad583eb6d0b5ebb78c474aa1e1ef6MD5310183/620372023-08-16 03:34:03.226894oai:www.lume.ufrgs.br:10183/62037Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-16T06:34:03Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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