É bem assim que a gente tá: consumo midiático musical de funk ostentação por jovens de classes altas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schmidt, Dora Assumpção
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/190106
Resumo: Esta monografia tem como objetivo geral compreender o consumo midiático musical de funk ostentação por jovens entre 18 e 24 anos de classes altas. Tem como ponto de partida o seguinte problema de pesquisa: quais são os sentidos mobilizados no processo de consumo midiático musical do funk ostentação no YouTube por jovens entre 18 e 24 anos de classes altas? Tangibiliza o problema através de objetivos específicos: compreender em que contextos e plataformas se configura o consumo midiático musical dos jovens entre 18 e 24 anos de classes altas, identificar quais temas são trazidos nas letras e videoclipes de funk ostentação no YouTube recordados pelos jovens, analisar quais os sentidos mobilizados pelo público jovem entre 18 e 24 anos de classes altas no processo de consumo midiático musical do funk ostentação e identificar como os jovens compreendem os temas abordados nas músicas ouvidas por eles e quais relações estabelecem com os seus estilos de vida. Para isso, nos valemos da perspectiva dos Estudos Culturais latino-americanos. Apropriamo-nos da proposta sociocultural de consumo elaborada por Canclini (1992; 2005) e do conceito de consumo midiático musical de Mazer (2017). Filiamo-nos à metodologia de pesquisa qualitativa e realizamos entrevistas em profundidade com cinco jovens enquadrados no perfil da pesquisa. Como principais resultados, descobrimos que o YouTube não é a principal plataforma de consumo musical para eles. Entendemos que os jovens consomem funk ostentação com objetivo de fruição. Identificamos que existem diferentes sentidos mobilizados, ao escutarem apenas a música e ao assistirem ao videoclipe. Por mais que sejam de classes altas, a ostentação não faz parte dos seus estilos de vida. Os jovens identificam temas como dinheiro, poder, carro e luxo enquanto característicos no funk ostentação e entendem que essas músicas falam sobre a vida que os MCs gostariam de ter. Embora não se sintam representados nas músicas e façam críticas à vida de ostentação, o funk ostentação provoca sensações positivas, em que se sentem animados, relacionados a contextos em que se sentem empolgados.
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Tangibiliza o problema através de objetivos específicos: compreender em que contextos e plataformas se configura o consumo midiático musical dos jovens entre 18 e 24 anos de classes altas, identificar quais temas são trazidos nas letras e videoclipes de funk ostentação no YouTube recordados pelos jovens, analisar quais os sentidos mobilizados pelo público jovem entre 18 e 24 anos de classes altas no processo de consumo midiático musical do funk ostentação e identificar como os jovens compreendem os temas abordados nas músicas ouvidas por eles e quais relações estabelecem com os seus estilos de vida. Para isso, nos valemos da perspectiva dos Estudos Culturais latino-americanos. Apropriamo-nos da proposta sociocultural de consumo elaborada por Canclini (1992; 2005) e do conceito de consumo midiático musical de Mazer (2017). Filiamo-nos à metodologia de pesquisa qualitativa e realizamos entrevistas em profundidade com cinco jovens enquadrados no perfil da pesquisa. Como principais resultados, descobrimos que o YouTube não é a principal plataforma de consumo musical para eles. Entendemos que os jovens consomem funk ostentação com objetivo de fruição. Identificamos que existem diferentes sentidos mobilizados, ao escutarem apenas a música e ao assistirem ao videoclipe. Por mais que sejam de classes altas, a ostentação não faz parte dos seus estilos de vida. Os jovens identificam temas como dinheiro, poder, carro e luxo enquanto característicos no funk ostentação e entendem que essas músicas falam sobre a vida que os MCs gostariam de ter. Embora não se sintam representados nas músicas e façam críticas à vida de ostentação, o funk ostentação provoca sensações positivas, em que se sentem animados, relacionados a contextos em que se sentem empolgados.This monograph aims to understand the music media consumption of ostentation funkby upper class young people at age between 18 and 24 years old. The paper’s starting point is the following research problem: which are the meanings engaged by upper class young people of age between 18 and 24 years old on YouTube in the music media consumption process? It permeates the problem through specific aims: to grasp in which contexts and platforms the music media consumption of ostentation funk by upper class youngsters at age between 18 and 24 years old is configured, to identify which issues are in the lyrics and video clips of ostentation funk on YouTube recalled by the youngsters, analyze which are the senses mobilized by the young upper class audience between 18 and 24 years old in the process of musical consumption of funk ostentation and identify how these young people understand the themes covered in the songs heard by them and what relationships they establish with their lifestyles. For that, we use the perspective of Latin American Cultural Studies. We appropriated the sociocultural proposal of consumption elaborated by Canclini (1992, 2005) and Mazer's concept of musical media consumption (2017). We joined the qualitative research methodology and conducted in-depth interviews with five young people in the research profile. As key results, we discovered that YouTube is not the main music consumer platform for them. We understand that youngsters consume ostentation funk for fruition purposes. We have identified that there are different senses that are mobilized when listening only to the music and when watching the music video. Even though these young people are from upper classes, ostentation is not part of their lifestyles. Young people identify themes such as money, power, car and luxury as characteristics of ostentation funk and understand that these songs are about the life that the MCs would like to have. Although they do not feel represented in the songs and criticize ostentation life, ostentation funk provokes positive feelings, in which they feel animated, related to contexts in which they feel excited.application/pdfporConsumoFunkMídia digitalOstentation funkYouthYouTubeMusical media consumptionÉ bem assim que a gente tá: consumo midiático musical de funk ostentação por jovens de classes altasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2018Comunicação Social: Habilitação em Jornalismograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001089569.pdf.txt001089569.pdf.txtExtracted Texttext/plain189641http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/190106/2/001089569.pdf.txtd3f214a3715ef01f1ac47a921d1eb49eMD52ORIGINAL001089569.pdfTexto completoapplication/pdf708365http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/190106/1/001089569.pdf7553737d4a8702d536299f453caa17d0MD5110183/1901062021-05-07 05:11:39.368545oai:www.lume.ufrgs.br:10183/190106Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:11:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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