Opinião dos idosos mais velhos do meio rural sobre qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/24708 |
Resumo: | Esta pesquisa foi realizada com base em uma investigação sobre as condições de vida, saúde e apoio dos idosos mais velhos de Encruzilhada do Sul (RS). Os objetivos foram conhecer e analisar a opinião dos idosos mais velhos que vivem na área rural deste município sobre qualidade de vida (QV), bem como caracterizar as condições socioeconômicas, demográficas e de saúde, e relacioná-las com as opiniões sobre QV. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de abordagem quali-quantitativa. Foram utilizados os dados do banco do estudo de base, onde os idosos preencheram um instrumento multidimensional, e responderam a uma pergunta aberta: “o que significa QV para você?”. Foram utilizados para análise dos dados os softwares QSR NVivo 2.0 e SPSS 17.0. Este estudo foi aprovado pela Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da UFRGS. Os resultados mostraram que a maioria dos idosos opinou que QV era ter saúde. Em seguida, as categorias mais representativas foram: bem-estar, sentimentos positivos e ter dinheiro. Dos 95 idosos participantes, a maioria eram mulheres (63,2%), a faixa etária predominante foi de 80-84 anos, quanto ao estado civil predominaram os viúvos (60%), sendo que houve associação significativa entre os idosos casados que opinaram sentimentos positivos como QV (p=0,008), confirmando esta associação, também houve significância (p=0,002), entre os idosos que moravam com o cônjuge e esta mesma opinião. Predominou a auto-avaliação de saúde regular, mas dentre aqueles que se avaliaram com ótima saúde houve associação (p=0,049) com a opinião ter dinheiro. Os problemas de saúde mais prevalentes foram os cardiovasculares e os músculo - esqueléticos, e os idosos que não referiram estes problemas se associaram significativamente (p=0,038) com a opinião bem-estar. A maioria dos idosos não referiu dificuldade nas atividades diárias (85,3%), entretanto aqueles que referiram se associaram (p=0,046) com a opinião sentimentos positivos. Este estudo contribui para dar maior visibilidade a uma parcela da população que possui muitas particularidades, pois constituem um grupo naturalmente fragilizado pela idade avançada e pelo meio que vivem. A obtenção de dados de caracterização da qualidade de vida destes idosos, do ponto de vista dos próprios, é fundamental para elaborar políticas que atendam suas singularidades. |
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