Efeitos de diferentes treinamentos aeróbicos de hidroginástica na força muscular e na capacidade funcional de mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/157223 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de dois modelos de treinamento aeróbio de hidroginástica na força muscular e na capacidade funcional de mulheres. Para isso, 24 mulheres (50 – 80 anos), foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo aeróbio baixa intensidade (BI, n= 12) e grupo aeróbio alta intensidade (AI, n= 12). O treinamento teve duração de 12 semanas, sendo realizadas sessões de 45 minutos duas vezes por semana. Antes e após o período de intervenção foram realizados os testes de força muscular dinâmica máxima (1RM) e força resistente (RML) e uma segunda sessão de testes foi destinada às avaliações de capacidade funcional. Foi utilizado o Teste T independente para a caracterização da amostra e para a análise estatística foi utilizada a Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni (α= 0,05). Como resultados, a força dinâmica máxima de extensão de joelhos e flexão de cotovelos não apresentaram melhoras significativas após o treinamento, sendo observada apenas uma manutenção dessas variáveis nos dois grupos. Foi encontrado um aumento significativo na força resistente de extensores de joelho em ambos os grupos (BI: 45,13% e AI: 23,70%) após o treinamento, sem diferença entre os grupos. Na força resistente de flexores de cotovelo houve apenas uma manutenção ao longo do treinamento nos dois grupos, sem diferença entre eles. No teste foot up and go foi encontrada uma melhora significativa em ambos os grupos após o treinamento, sem diferença entre eles. No teste de sentar e levantar somente o grupo BI teve uma melhora significativa (p=0,011) após o treinamento. Na variável caminhada somente o grupo AI apresentou melhora após a intervenção (p=0,007). Nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar houve apenas uma manutenção ao longo do período de treinamento. Conclui-se que os dois modelos de treinamento são capazes de gerar incrementos na força resistente de extensores de joelho e no teste foot up and go em mulheres. Além disso, o treinamento de baixa intensidade promove melhoras no teste funcional sentar e levantar e somente o treinamento de alta intensidade gera melhoras no teste de caminhada de seis minutos. Por fim, as intervenções propiciam uma manutenção na força muscular dinâmica máxima de extensores de joelho e flexores de cotovelo e nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar. |
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Meinerz, Andressa PellegriniKruel, Luiz Fernando Martins2017-04-28T02:23:00Z2016http://hdl.handle.net/10183/157223001018211O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de dois modelos de treinamento aeróbio de hidroginástica na força muscular e na capacidade funcional de mulheres. Para isso, 24 mulheres (50 – 80 anos), foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo aeróbio baixa intensidade (BI, n= 12) e grupo aeróbio alta intensidade (AI, n= 12). O treinamento teve duração de 12 semanas, sendo realizadas sessões de 45 minutos duas vezes por semana. Antes e após o período de intervenção foram realizados os testes de força muscular dinâmica máxima (1RM) e força resistente (RML) e uma segunda sessão de testes foi destinada às avaliações de capacidade funcional. Foi utilizado o Teste T independente para a caracterização da amostra e para a análise estatística foi utilizada a Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni (α= 0,05). Como resultados, a força dinâmica máxima de extensão de joelhos e flexão de cotovelos não apresentaram melhoras significativas após o treinamento, sendo observada apenas uma manutenção dessas variáveis nos dois grupos. Foi encontrado um aumento significativo na força resistente de extensores de joelho em ambos os grupos (BI: 45,13% e AI: 23,70%) após o treinamento, sem diferença entre os grupos. Na força resistente de flexores de cotovelo houve apenas uma manutenção ao longo do treinamento nos dois grupos, sem diferença entre eles. No teste foot up and go foi encontrada uma melhora significativa em ambos os grupos após o treinamento, sem diferença entre eles. No teste de sentar e levantar somente o grupo BI teve uma melhora significativa (p=0,011) após o treinamento. Na variável caminhada somente o grupo AI apresentou melhora após a intervenção (p=0,007). Nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar houve apenas uma manutenção ao longo do período de treinamento. Conclui-se que os dois modelos de treinamento são capazes de gerar incrementos na força resistente de extensores de joelho e no teste foot up and go em mulheres. Além disso, o treinamento de baixa intensidade promove melhoras no teste funcional sentar e levantar e somente o treinamento de alta intensidade gera melhoras no teste de caminhada de seis minutos. Por fim, as intervenções propiciam uma manutenção na força muscular dinâmica máxima de extensores de joelho e flexores de cotovelo e nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar.The aim of the present study was to compare the effects of two hydrogymnastic aerobic training models on strenght and functional capacity of woman. Twenty-four women (50 – 80 years) were placed into two groups: low intensity training group (BI: n= 12) and hight intensity training group (AI: n= 12). Trainings lasted 12 weeks, with sessions of 45 minutes duration and two sessions a week. Before and after training period the maximal dymanic muscle strenght of upper (elbows flexors) and lower limbs (knees extensors) was evaluated by one maximal repetition test (1RM) and also the muscular endurance in these two exercises. In a different day, the funcional tests were permormed. Test T independente was used to compare sample characterization variables among the two groups and Generalized Estimating Equations, with post hoc of Bonferroni (α = 0.05) was used to compare before and after training and between the two groups. As a results, the dymanic muscle strenght of flexors elbows and knees extensors do not presente any significantly changes, it was observed only a maintenance of this variables in both groups. The muscular endurance in knees extensors increase significantly in both groups (BI: 45,13% e AI: 23,70%) pos training with no difference between them. Muscular endurance of elbows flexors present only a maintenance during the training in two training groups, with no difference between them. Foot up and go test increased significantly pos training in both groups, with no difference between them. Sit to stand test showed an increase only in BI group (p=0,011) pos training. In walk test only AI group showed improvement pos intervention (p=0,007). In elbow flexion, reach behind the back and sit and reach tests only a maintenance was observed during the training. In conclusion, both training models are able to promote improvements in muscular endurance of knees extesors and in foot up and go test in women. Furthermore, the low intensity training increase the sit to stand funcional test and only high intensity training increase the walk test. Lastly, the interventions provide maintenance in dynamic muscle streght of knees extensors and flexors elbows and in flexor elbow, sit and reach bach and sit and reach tests.application/pdfporHidroginásticaIdosoExercícios aquáticosExercício aeróbicoAquatic exercisesAerobic trainingAgingEfeitos de diferentes treinamentos aeróbicos de hidroginástica na força muscular e na capacidade funcional de mulheresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2016Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001018211.pdf001018211.pdfTexto completoapplication/pdf952874http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157223/1/001018211.pdf061dd4859623424a3462cd0bc2c76ceaMD51TEXT001018211.pdf.txt001018211.pdf.txtExtracted Texttext/plain108938http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157223/2/001018211.pdf.txt11604a28695f1548e1d6619ff61d435dMD52THUMBNAIL001018211.pdf.jpg001018211.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1061http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/157223/3/001018211.pdf.jpg1c5aeee7e5f7d282d81303a642608eb4MD5310183/1572232018-10-29 08:51:57.666oai:www.lume.ufrgs.br:10183/157223Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T11:51:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de dois modelos de treinamento aeróbio de hidroginástica na força muscular e na capacidade funcional de mulheres. Para isso, 24 mulheres (50 – 80 anos), foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo aeróbio baixa intensidade (BI, n= 12) e grupo aeróbio alta intensidade (AI, n= 12). O treinamento teve duração de 12 semanas, sendo realizadas sessões de 45 minutos duas vezes por semana. Antes e após o período de intervenção foram realizados os testes de força muscular dinâmica máxima (1RM) e força resistente (RML) e uma segunda sessão de testes foi destinada às avaliações de capacidade funcional. Foi utilizado o Teste T independente para a caracterização da amostra e para a análise estatística foi utilizada a Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni (α= 0,05). Como resultados, a força dinâmica máxima de extensão de joelhos e flexão de cotovelos não apresentaram melhoras significativas após o treinamento, sendo observada apenas uma manutenção dessas variáveis nos dois grupos. Foi encontrado um aumento significativo na força resistente de extensores de joelho em ambos os grupos (BI: 45,13% e AI: 23,70%) após o treinamento, sem diferença entre os grupos. Na força resistente de flexores de cotovelo houve apenas uma manutenção ao longo do treinamento nos dois grupos, sem diferença entre eles. No teste foot up and go foi encontrada uma melhora significativa em ambos os grupos após o treinamento, sem diferença entre eles. No teste de sentar e levantar somente o grupo BI teve uma melhora significativa (p=0,011) após o treinamento. Na variável caminhada somente o grupo AI apresentou melhora após a intervenção (p=0,007). Nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar houve apenas uma manutenção ao longo do período de treinamento. Conclui-se que os dois modelos de treinamento são capazes de gerar incrementos na força resistente de extensores de joelho e no teste foot up and go em mulheres. Além disso, o treinamento de baixa intensidade promove melhoras no teste funcional sentar e levantar e somente o treinamento de alta intensidade gera melhoras no teste de caminhada de seis minutos. Por fim, as intervenções propiciam uma manutenção na força muscular dinâmica máxima de extensores de joelho e flexores de cotovelo e nos testes de flexão de cotovelo, alcançar atrás das costas e sentar e alcançar. |
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