Evolução de progenitoras de anãs brancas massivas e ultramassivas com modelos MESA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santa Rosa, Ana Carolina Antonini
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/267353
Resumo: Anãs Brancas são os remanescentes estelares mais comuns no universo, correspondendo ao destino final de mais de 95% das estrelas da Galáxia. Estudos das estrelas Anãs Brancas podem ser utilizados para determinar idades de populações estelares e construir relações massa inicial - massa final, determinando a massa inicial mínima para a formação de supernovas Tipo II e consequentemente a taxa de supernovas na Galáxia. Para Anãs Brancas de massas baixas e intermediárias, a literatura é rica em modelos completamente evolutivos, mas o número de trabalhos dedicados a Anãs Brancas massivas provindas de evolução prévia completa torna-se drasticamente escasso, existindo apenas um pequeno número de trabalhos que levam a evolução das progenitoras além do AGB. Neste trabalho foram calculadas doze sequências de modelos desde a pré-Sequência Principal até a curva de resfriamento das Anãs Brancas, para metalicidades Z=0.01 e Z=0.02, utilizando para isso o código MESA (Modules for Experiments in Stellar Astrophysics). Da evolução de sequências de massas iniciais entre 6 e 7.3 M⊙, resultam Anãs Brancas com massas entre 0.934 e 1.085M⊙ e núcleos de C/O ou C/O/Ne. Das sequências com metalicidade Z=0.01 resultam Anãs Brancas com massas quase 5% mais altas do que para as de Z=0.02 com mesma massa inicial. Além das sequências que alcançam a curva de resfriamento das Anãs Brancas, quatorze outras sequências que evoluem pelo menos até a fase de pulsos térmicos do AGB foram calculadas.
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