Fatores relacionados a distúrbios de comportamento em gatos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95062 |
Resumo: | Os distúrbios de comportamento apresentam importância não só no bem estar animal e na qualidade da relação humana-animal como também na questão da saúde publica. Sabe-se que os problemas de comportamento são uma das principais razões de abandono de animais em abrigos e eutanásia. Além disso, a agressividade é um fator de risco para transmissão de zoonoses. Para este estudo, um questionário foi construído e aplicado em tutores de gatos, informações de 119 gatos foram coletadas de um hospital veterinário universitário, no período de fevereiro a dezembro de 2013, com intuito de descobrir a frequência dos problemas de comportamento nessa população e possíveis fatores relacionados à manifestação desses problemas. Arranhadura em móveis foi o problema comportamental mais frequente (61,3%) seguido de agressividade (45,3%), eliminação inapropriada (38,6%), vocalização excessiva (26%), distúrbio auto-lesivo (11,7%) e ansiedade (7,5%). Acesso à rua, inexperiência do tutor com gatos e gatos vindos de criadores foram fatores relacionados à maior chance do gato apresentar agressividade. Gatos cujo tutor não notava se o animal importava-se de ficar sozinho, apresentaram menor chance de serem agressivos. Gatos que não se importavam de ficar sozinhos, segundo o tutor, tiveram menos chance de apresentarem vocalização excessiva. Entretanto, gatos que tinham como característica busca de atenção tinham maior risco. Gatas tricolores e gatos assustados foram mais propensos a ter uma relação ruim ou indiferente com outros gatos. Fêmeas parecem ter maior chance de apresentar eliminação inapropriada assim como casas com múltiplos gatos. Animais que tinham arranhador disponível apresentaram menos chance de arranhar móveis. Os resultados desse estudo podem ajudar a prevenir problemas comportamentais em felinos domésticos. |
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Paz, Juliane Elisabeth GressCosta, Fernanda Vieira Amorim daMachado, Gustavo2014-05-09T02:04:17Z2013http://hdl.handle.net/10183/95062000917283Os distúrbios de comportamento apresentam importância não só no bem estar animal e na qualidade da relação humana-animal como também na questão da saúde publica. Sabe-se que os problemas de comportamento são uma das principais razões de abandono de animais em abrigos e eutanásia. Além disso, a agressividade é um fator de risco para transmissão de zoonoses. Para este estudo, um questionário foi construído e aplicado em tutores de gatos, informações de 119 gatos foram coletadas de um hospital veterinário universitário, no período de fevereiro a dezembro de 2013, com intuito de descobrir a frequência dos problemas de comportamento nessa população e possíveis fatores relacionados à manifestação desses problemas. Arranhadura em móveis foi o problema comportamental mais frequente (61,3%) seguido de agressividade (45,3%), eliminação inapropriada (38,6%), vocalização excessiva (26%), distúrbio auto-lesivo (11,7%) e ansiedade (7,5%). Acesso à rua, inexperiência do tutor com gatos e gatos vindos de criadores foram fatores relacionados à maior chance do gato apresentar agressividade. Gatos cujo tutor não notava se o animal importava-se de ficar sozinho, apresentaram menor chance de serem agressivos. Gatos que não se importavam de ficar sozinhos, segundo o tutor, tiveram menos chance de apresentarem vocalização excessiva. Entretanto, gatos que tinham como característica busca de atenção tinham maior risco. Gatas tricolores e gatos assustados foram mais propensos a ter uma relação ruim ou indiferente com outros gatos. Fêmeas parecem ter maior chance de apresentar eliminação inapropriada assim como casas com múltiplos gatos. Animais que tinham arranhador disponível apresentaram menos chance de arranhar móveis. Os resultados desse estudo podem ajudar a prevenir problemas comportamentais em felinos domésticos.Behavior disorders are important not only in animal welfare but also on the quality of human - animal relationship as well as on public health. It is known that behavior problems are one of main reason of abandonment of animals in shelters and euthanasia. Aggression has been linked to the causal effect as a risk factor for transmission of zoonosis. For this study a questionnaire was build and applied on cats tutors, information of 119 cats were collected from an universitary vet hospital during February up to December 2013 aiming to find out the frequency of behavioral problems in this population and possible factors related to the appearance of these problems. Scratching on furniture was the most common behavioral problem (61.3%) followed by aggressiveness (45.3%), house soiling (38.6%), excessive vocalization (26%), self- injurious disorder (11.7% ) and anxiety ( 7.5%). Street access, inexperience tutor with cats and cats from breeders were more likely to display aggression. Cats, whose tutor’s did not notice if the animal cares to stay alone, were less likely to be aggressive. Cats that did not care to be alone, according to the tutor, had less chance of showing excessive vocalization. However, cats that had characterized seeking attention had greater risk. Tricolored cats and scared cats are more likely to have a bad or indifferent relationship with other cats. Females appear to have higher chance of having house soiling as well as homes with multiple cats. Animals that had a scratching post were less likely to scratching furniture. The results of this study may help prevent behavioral problems in domestic cats.application/pdfporComportamento animalAgressividade animalEtologia animalBem-estar animalClinica veterinariaGatosEtologyBehaviourAggressivityHouse solingCatsFatores relacionados a distúrbios de comportamento em gatosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2013/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000917283.pdf000917283.pdfTexto completoapplication/pdf680293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95062/1/000917283.pdfb08987ef22bff90718628efc253cf6e6MD51TEXT000917283.pdf.txt000917283.pdf.txtExtracted Texttext/plain57816http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95062/2/000917283.pdf.txtd3b586309a0a99ed3780f1b265f056b8MD52THUMBNAIL000917283.pdf.jpg000917283.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg861http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95062/3/000917283.pdf.jpg681b519b1bcb2d04c3ce2599fd3df73cMD5310183/950622019-12-15 05:04:34.347114oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95062Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-12-15T07:04:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Os distúrbios de comportamento apresentam importância não só no bem estar animal e na qualidade da relação humana-animal como também na questão da saúde publica. Sabe-se que os problemas de comportamento são uma das principais razões de abandono de animais em abrigos e eutanásia. Além disso, a agressividade é um fator de risco para transmissão de zoonoses. Para este estudo, um questionário foi construído e aplicado em tutores de gatos, informações de 119 gatos foram coletadas de um hospital veterinário universitário, no período de fevereiro a dezembro de 2013, com intuito de descobrir a frequência dos problemas de comportamento nessa população e possíveis fatores relacionados à manifestação desses problemas. Arranhadura em móveis foi o problema comportamental mais frequente (61,3%) seguido de agressividade (45,3%), eliminação inapropriada (38,6%), vocalização excessiva (26%), distúrbio auto-lesivo (11,7%) e ansiedade (7,5%). Acesso à rua, inexperiência do tutor com gatos e gatos vindos de criadores foram fatores relacionados à maior chance do gato apresentar agressividade. Gatos cujo tutor não notava se o animal importava-se de ficar sozinho, apresentaram menor chance de serem agressivos. Gatos que não se importavam de ficar sozinhos, segundo o tutor, tiveram menos chance de apresentarem vocalização excessiva. Entretanto, gatos que tinham como característica busca de atenção tinham maior risco. Gatas tricolores e gatos assustados foram mais propensos a ter uma relação ruim ou indiferente com outros gatos. Fêmeas parecem ter maior chance de apresentar eliminação inapropriada assim como casas com múltiplos gatos. Animais que tinham arranhador disponível apresentaram menos chance de arranhar móveis. Os resultados desse estudo podem ajudar a prevenir problemas comportamentais em felinos domésticos. |
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