Indústria 4.0 : contexto internacional e política industrial brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/256831 |
Resumo: | A Indústria 4.0 consiste em um novo estágio de maturidade industrial marcado pela ampla integração dos recursos tecnológicos que compõem a cadeia de valor da indústria em termos informacionais e de processos. Espera-se que os aspectos disruptivos da Quarta Revolução Industrial, representativa deste estágio, sejam capazes de superar os impactos verificados a partir das transições de paradigmas anteriores. Isso motiva as nações, em especial as economias desenvolvidas, a estruturar iniciativas com vistas à melhoria de sua competitividade a nível internacional no que diz respeito à consolidação de vantagens que permitam a elas ocupar posições relevantes na nova era industrial. O Estado brasileiro, contudo, vem negligenciando a necessidade latente de abordar o tema da Indústria 4.0 a partir de uma política industrial nos últimos anos. Desta forma, o presente trabalho busca identificar, com base na experiência internacional, as prioridades de atuação que tornem uma eventual nova política industrial brasileira potencialmente apta a endogeneizar a dinâmica da Quarta Revolução Industrial. Para isso, inicialmente, realizou-se a revisão dos aspectos teóricos presentes na literatura a respeito da Indústria 4.0. Em seguida, foi utilizado o modelo do Diamante Competitivo, proposto por Michael Porter, para refletir sobre a competitividade da Indústria 4.0 nas economias de Alemanha, China e Brasil. Foram então comparados os resultados dos três estudos de caso de forma a sugerir, com base nos cenários interno e externo, uma priorização dos fatores analisados em termos de uma eventual política industrial brasileira que busque impulsionar a transição do paradigma produtivo no país. Concluiu-se, assim, que o governo e as condições dos fatores de produção deveriam ser priorizados, cabendo às indústrias relacionadas e de apoio e à estratégia, estrutura e rivalidade das empresas um nível de prioridade secundário. |
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Andreis, Felipe JaegerMilan, Marcelo2023-04-07T03:26:38Z2022http://hdl.handle.net/10183/256831001165439A Indústria 4.0 consiste em um novo estágio de maturidade industrial marcado pela ampla integração dos recursos tecnológicos que compõem a cadeia de valor da indústria em termos informacionais e de processos. Espera-se que os aspectos disruptivos da Quarta Revolução Industrial, representativa deste estágio, sejam capazes de superar os impactos verificados a partir das transições de paradigmas anteriores. Isso motiva as nações, em especial as economias desenvolvidas, a estruturar iniciativas com vistas à melhoria de sua competitividade a nível internacional no que diz respeito à consolidação de vantagens que permitam a elas ocupar posições relevantes na nova era industrial. O Estado brasileiro, contudo, vem negligenciando a necessidade latente de abordar o tema da Indústria 4.0 a partir de uma política industrial nos últimos anos. Desta forma, o presente trabalho busca identificar, com base na experiência internacional, as prioridades de atuação que tornem uma eventual nova política industrial brasileira potencialmente apta a endogeneizar a dinâmica da Quarta Revolução Industrial. Para isso, inicialmente, realizou-se a revisão dos aspectos teóricos presentes na literatura a respeito da Indústria 4.0. Em seguida, foi utilizado o modelo do Diamante Competitivo, proposto por Michael Porter, para refletir sobre a competitividade da Indústria 4.0 nas economias de Alemanha, China e Brasil. Foram então comparados os resultados dos três estudos de caso de forma a sugerir, com base nos cenários interno e externo, uma priorização dos fatores analisados em termos de uma eventual política industrial brasileira que busque impulsionar a transição do paradigma produtivo no país. Concluiu-se, assim, que o governo e as condições dos fatores de produção deveriam ser priorizados, cabendo às indústrias relacionadas e de apoio e à estratégia, estrutura e rivalidade das empresas um nível de prioridade secundário.Industry 4.0 consists in a new stage of industrial maturity marked by the wide integration of technological resources which make up industries’ value chain in an informational and procedural way. It is expected that the disruptive aspects of the Fourth Industrial Revolution, emblematic of this stage, will overcome the impacts originated from the previous paradigm transitions. This motivates nations, especially the developed economies, to structure initiatives which aim to improve their international competitiveness regarding the strengthening of advantages that allow them to achieve prominent roles in the new industrial era. Brazil, however, has been neglecting the latent need to address the Industry 4.0 topic through industrial policy mechanisms in recent years. Therefore, this paper seeks to identify the priorities which could turn a new eventual Brazilian industrial policy into a potentially capable tool for internalizing the dynamics of the Fourth Industrial Revolution based on international experience. In order to achieve this, a review of the theoretical aspects that appear in the literature regarding Industry 4.0 was initially carried out. Then, the Diamond Model proposed by Michael Porter was applied in order to assess Industry 4.0 competitiveness in the German, Chinese and Brazilian economies. The results of the three case studies were thus compared in order to suggest a prioritization of the factors analyzed concerning an eventual Brazilian industrial policy that would aim at promoting the transition of the productive paradigm in the country based on internal and external scenarios. It was concluded that government and factor conditions should be prioritized, with related and supporting industries and firm strategy, structure and rivalry being given a secondary priority level.application/pdfporIndústria 4.0CompetitividadePolítica industrialIndustry 4.0CompetitivenessIndustrial policyIndústria 4.0 : contexto internacional e política industrial brasileirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2022Relações Internacionaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001165439.pdf.txt001165439.pdf.txtExtracted Texttext/plain229150http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256831/2/001165439.pdf.txt3b7e6d59857344b8d4215255acad6587MD52ORIGINAL001165439.pdfTexto completoapplication/pdf830150http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/256831/1/001165439.pdfb7f4879771dbcfacdf1d10ea2263c759MD5110183/2568312023-04-08 03:29:51.775607oai:www.lume.ufrgs.br:10183/256831Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-08T06:29:51Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A Indústria 4.0 consiste em um novo estágio de maturidade industrial marcado pela ampla integração dos recursos tecnológicos que compõem a cadeia de valor da indústria em termos informacionais e de processos. Espera-se que os aspectos disruptivos da Quarta Revolução Industrial, representativa deste estágio, sejam capazes de superar os impactos verificados a partir das transições de paradigmas anteriores. Isso motiva as nações, em especial as economias desenvolvidas, a estruturar iniciativas com vistas à melhoria de sua competitividade a nível internacional no que diz respeito à consolidação de vantagens que permitam a elas ocupar posições relevantes na nova era industrial. O Estado brasileiro, contudo, vem negligenciando a necessidade latente de abordar o tema da Indústria 4.0 a partir de uma política industrial nos últimos anos. Desta forma, o presente trabalho busca identificar, com base na experiência internacional, as prioridades de atuação que tornem uma eventual nova política industrial brasileira potencialmente apta a endogeneizar a dinâmica da Quarta Revolução Industrial. Para isso, inicialmente, realizou-se a revisão dos aspectos teóricos presentes na literatura a respeito da Indústria 4.0. Em seguida, foi utilizado o modelo do Diamante Competitivo, proposto por Michael Porter, para refletir sobre a competitividade da Indústria 4.0 nas economias de Alemanha, China e Brasil. Foram então comparados os resultados dos três estudos de caso de forma a sugerir, com base nos cenários interno e externo, uma priorização dos fatores analisados em termos de uma eventual política industrial brasileira que busque impulsionar a transição do paradigma produtivo no país. Concluiu-se, assim, que o governo e as condições dos fatores de produção deveriam ser priorizados, cabendo às indústrias relacionadas e de apoio e à estratégia, estrutura e rivalidade das empresas um nível de prioridade secundário. |
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