Potenciais evocados auditivos corticais em neonatos nascidos a termo e pré-termo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Ândrea de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/270514
Resumo: Objetivo: Mensurar os potenciais exógenos do potencial evocado auditivo cortical(PEAC) em neonatos nascidos a termo e pré-termo, além de compará-los, considerando as variáveis latência e amplitude dos componentes. Método: Estudo transversal, prospectivo, contemporâneo e comparativo. Foram avaliados 127 neonatos, destes foram considerados 96, após análise dos exames por três juízes, distribuídos em dois grupos: Grupo Termo: 66 neonatos e Grupo Pré-termo: 30 neonatos. Os registros do PEAC foram feitos com os neonatos posicionados no colo da mãe e/ou responsável, em sono natural, por meio de eletrodos de superfície. Foram apresentados estímulos verbais binauralmente, sendo /ba/ o estímulo frequente e /ga/ o estímulo raro, na intensidade de 70 dBnNA, por meio de fones de inserção. Foi analisada a presença ou ausência dos componentes exógenos em ambos os grupos, bem como, latência e amplitude de P1 e N1. Para análise dos dados utilizaram-se os testes pertinentes. Resultados: A latência da onda P1 bilateralmente e N1 na orelha esquerda foi menor no Grupo Termo. No entanto, não houve diferença estatisticamente significante quanto a amplitude de P1 e N1 entre os grupos. Na comparação entre presença e ausência dos componentes P2 e N2 também não foi observada diferença, entre os grupos. Conclusão: É possível mensurar os PEAC, em neonatos nascidos a termo e pré-termo. Verificou-se influência do processo maturacional apenas na medida da latência dos componentes P1 bilateralmente e N1 na orelha esquerda, sendo estas menores no Grupo Termo.
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