É tudo pra ontem : a contribuição do documentário "AmarElo" para libertação do pensamento negro em diáspora

• Autor(a) principal: Machado, Andrielle Prates da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/272417
• topic: Filme documentário; Folkcomunicação; Documentary; Emicida; Folkcommunication; Black thinking

Considerando a importância da cultura hip hop, tal como das novas formas de adquirir e popularizar conhecimento, esta monografia tem como ponto de partida o seguinte problema de pesquisa: Qual a contribuição do documentário Amarelo - É Tudo Pra Ontem para a libertação do pensamento negro em diáspora? O qual sanaremos analisando de que forma o Documentário aborda o racismo, suas manifestações e a luta antirracista (objetivo geral), através de objetivos específicos, que irão observam como sua narrativa é construída no produto audiovisual e o seu papel no processo de produção de conhecimento. Para isso, abordamos sobre Ser Negro no Mundo, com recortes para a história de África e Escravidão e o Negro no Brasil, com base em Neuza Santos Souza (2019), nos apropriando sobre a história afrobraliseira com os conceitos de Mahtar M’Bow (2010), Ki Zerbo (2010), Ogot (2010), Obenga (2010), Wedderburn (2005), Silva (2018), Gomes (2019) e, ainda, amparados em conjunto com os escritos da Biblioteca Nacional (1988) e do Dicionário da Escravidão e Liberdade (2018). Para tratar sobre o Apagamento Histórico, nos aproximamos do que trata Malafaia (2019), de Carneiro (2005), que traz consigo os conceitos acerca de epistemicídio, formulados por Santos (1997). Nascimento (2016) e Nectoux (2021) complementam o nosso percurso. Para compreender a contribuição dos movimentos sociais para a luta antirracista, nos sustentamos pelos apontamentos de Almeida (2019); Kozlov e Vessiolkin (1987); Nilma Gomes (2017); Rodrigues (2005) e Trappy e Mozart da Silva (2010). A fim de tratar da comunicação audiovisual enquanto produtora de conhecimento, trazemos o conceito de Flávia Rodrigues (2010); Melo (2013); Nichols (2005) e Silbiger (2003). Ao nos referirmos sobre a comunicação não tradicional, assimilamos a concepção de Folkcomunicação, de Beltrão (1987), e deste modo, retratamos o Hip Hop e o Rap enquanto ferramentas de manifestação político-social, através da ótica de D’Andrea (2013); Souza (2017) e Camargos (2015). Com o objetivo de aproximar o leitor do estudo, realizamos uma profunda apresentação do objeto de pesquisa (Amarelo - É Tudo Pra Ontem) e de seu autor (Emicida). Como metodologia, adotamos a análise de conteúdo, conceituada por Bardin (2009), de maneira descritiva, Gil (2002), tratando-se de uma pesquisa qualitativa, Prodanov e Freitas (2013), onde selecionamos trechos do documentário, que aborda pontos importantes da história afro-brasileira, assim como as questões avistadas nos nossos objetivos específicos e objetivo geral. E os submetemos a uma análise, para assim averiguar sua contribuição para a libertação do pensando negro em diáspora.