Monitoramento de pessoas vivendo com HIV/AIDS que ingressam na rede de atenção especializada com contagem de CD4 inicial abaixo de 350 células/mm3
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/267949 |
Resumo: | Introdução: O monitoramento em HIV permite que os serviços de saúde possam acompanhar o processo de cuidado contínuo, realizando intervenções como buscas ativas, em prol da saúde das pessoas vivendo com HIV (PVHIV), quando necessário. A realização de monitoramento não é prática comum nos serviços. E a descontinuidade de cuidado é uma realidade para as PVHIV. Objetivo: Apresentar o monitoramento de pessoas diagnosticadas com HIV∕Aids em um serviço de atenção especializada (SAE) em Porto Alegre, com ênfase naquelas que apresentaram contagem de CD4 < 350 células∕mm3 . Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, no período de 2018 a 2020 que acompanhou diagnosticados por 6 e 12 meses. Foram coletadas informações sociodemográficas e de saúde, data da primeira retirada da terapia antirretroviral (TARV) e exames clínicos de CD4 e carga viral. Os dados foram coletados em um SAE, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos. Foi utilizada estatística descritiva. Resultados: Foram acompanhadas 259 pessoas por 6 e 12 meses. Destas, 63,8% eram bancas, 74,9% do sexo masculino e a média de idade foi de 36,35 ± 12, 17 anos. Encontramos 38,4% que conseguiu realizar a primeira retirada de TARV após 90 dias transcorridos do diagnóstico. Havia um grande percentual de pessoas cujos exames não foram localizados (sem informação). De 177 pessoas com diagnóstico no momento, 20,9% apresentaram CD4 ≤ 200 células∕mm3 e 17,3% apresentaram CD4 entre 201 e 349 células∕mm3 no diagnóstico. Conclusão: O monitoramento se mostrou possível em 6 e 12 meses e foram observadas oscilações em exames que indicam possíveis problemas de adesão ou abandono de TARV. Um expressivo percentual de pessoas teve diagnóstico tardio, já com comprometimento do sistema imunológico e também foi encontrado um elevado percentual que não conseguiu iniciar a TARV em momento oportuno. |
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Alves, Daniela SantosTeixeira, Luciana Barcellos2023-12-02T03:25:23Z2021http://hdl.handle.net/10183/267949001169326Introdução: O monitoramento em HIV permite que os serviços de saúde possam acompanhar o processo de cuidado contínuo, realizando intervenções como buscas ativas, em prol da saúde das pessoas vivendo com HIV (PVHIV), quando necessário. A realização de monitoramento não é prática comum nos serviços. E a descontinuidade de cuidado é uma realidade para as PVHIV. Objetivo: Apresentar o monitoramento de pessoas diagnosticadas com HIV∕Aids em um serviço de atenção especializada (SAE) em Porto Alegre, com ênfase naquelas que apresentaram contagem de CD4 < 350 células∕mm3 . Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal, no período de 2018 a 2020 que acompanhou diagnosticados por 6 e 12 meses. Foram coletadas informações sociodemográficas e de saúde, data da primeira retirada da terapia antirretroviral (TARV) e exames clínicos de CD4 e carga viral. Os dados foram coletados em um SAE, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no Sistema de Informação de Exames Laboratoriais e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos. Foi utilizada estatística descritiva. Resultados: Foram acompanhadas 259 pessoas por 6 e 12 meses. Destas, 63,8% eram bancas, 74,9% do sexo masculino e a média de idade foi de 36,35 ± 12, 17 anos. Encontramos 38,4% que conseguiu realizar a primeira retirada de TARV após 90 dias transcorridos do diagnóstico. Havia um grande percentual de pessoas cujos exames não foram localizados (sem informação). De 177 pessoas com diagnóstico no momento, 20,9% apresentaram CD4 ≤ 200 células∕mm3 e 17,3% apresentaram CD4 entre 201 e 349 células∕mm3 no diagnóstico. Conclusão: O monitoramento se mostrou possível em 6 e 12 meses e foram observadas oscilações em exames que indicam possíveis problemas de adesão ou abandono de TARV. Um expressivo percentual de pessoas teve diagnóstico tardio, já com comprometimento do sistema imunológico e também foi encontrado um elevado percentual que não conseguiu iniciar a TARV em momento oportuno.Introduction: HIV monitoring allows monitoring of health services or the ongoing care process, performing interventions such as active searches, health promotion for people living with HIV (PLHIV), when necessary. To carry out monitoring and practice common to us. And a discontinuity of care is a reality for PLHIV. Objective: To present or monitor people diagnosed with HIV ∕ AIDS in a specialized care service (SAE) in Porto Alegre, with nachelas presenting CD4 infection <350 cells ∕ mm3. Methods: It is a longitudinal study, not a period from 2018 to 2020 that follows those diagnosed 6 and 12 months ago. Sociodemographic and health information, date of first withdrawal of antiretroviral therapy (ART) and clinical tests for CD4 and viral load were collected. The data are collected in a SAE, not in the Information System for Notifiable Diseases, not in the Information System for Laboratory Tests and not in the Drug Logistics Control System. Descriptive statistics were used. Results: 259 people were followed for 6 and 12 months. Of these, 63.8% were banks, 74.9% were male and were 36.35 ± 12.17 years old in the middle of the year. We found 38.4% who managed to perform the first suspension of ART 90 days after diagnosis. There was a large percentage of people whose exams were not located (no information). Of 177 patients with no diagnosis of time, 20.9% had CD4 ≤ 200 cells ∕ mm3 and 17.3% had CD4 between 201 and 349 cells∕mm3 without diagnosis. Conclusion: Monitoring proved to be possible in 6 and 12 months and due to fluctuations observed in exams that indicate possible problems with adsorption or abandonment of ART. A significant percentage of people had a late diagnosis, still with compromised immune system, and a high percentage who did not start ART at the right time was also found.application/pdfporHIVAtenção primária à saúdeCuidados primários de saúdeCD4 lymphocyte countPrimary health careAcquired immunodeficiency syndromeMonitoramento de pessoas vivendo com HIV/AIDS que ingressam na rede de atenção especializada com contagem de CD4 inicial abaixo de 350 células/mm3info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2021Saúde Coletiva: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001169326.pdf.txt001169326.pdf.txtExtracted Texttext/plain48550http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/267949/2/001169326.pdf.txt468d63ef2565e42849f73875c5d8a36aMD52ORIGINAL001169326.pdfTexto completoapplication/pdf1021584http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/267949/1/001169326.pdfb7d26a44adf162458f3aa6496c658e9eMD5110183/2679492023-12-03 04:25:56.332433oai:www.lume.ufrgs.br:10183/267949Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-12-03T06:25:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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