Perdas dentárias dos adolescentes residentes em uma região de extrema pobreza

• Autor(a) principal: Wisniewski, Fernanda
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200245
• topic: Perda dentária; Adolescente; Saúde bucal; Teens; Oral health; Dental extraction

A adolescência é a fase da vida em que ocorre a consolidação dos hábitos futuros de higiene, porém também é um período de múltiplas descobertas e mudanças na vida do ser humano. Devido a tantos sentimentos novos, muitas vezes, o adolescente acaba deixando sua saúde em segundo plano. Desta forma há uma probabilidade maior de ocorrência de doenças bucais que muitas vezes atingem de maneira precoce esta população e, o tratamento quando realizado em estágio tardio leva as perdas dentárias. Assim, objetivou-se avaliar as perdas dentárias de adolescentes, que viviam em uma região de extrema pobreza, e a possível associação com fatores sociais e socioeconômicos. Trata-se de um estudo quantitativo exploratório de corte transversal e analítico. Foram analisados dados de 205 adolescentes residentes no bairro Augusta Meneghini localizado na cidade de Viamão, RS. A média de perda dentária foi de um dente por adolescente e não houve diferença significativa entre os gêneros. Os adolescentes que apresentaram faixa de renda de até 1 salário mínimo apresentaram um valor médio descritivamente maior de perda que as demais faixas, embora esta diferença não tenha sido significativa. Também não se encontrou diferença significativa do número médio de perdas dentárias em relação ao consumo de açúcar. Através deste levantamento foi possível identificar um perfil carente de saúde bucal e de nível sócio econômico dos adolescentes: baixa remuneração e escolaridade, apresentando altos índices de placa visível, sangramento gengival, cárie e perdas dentárias.