Capacidade de visualização clínica do biofilme endoodôntico de enterococcus faecalis através da fluorescência utilizando dois fluoróforos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/239030 |
Resumo: | Algumas espécies de bactérias, como o Enterococcus faecalis (E. faecalis), apresentam maior resistência aos procedimentos terapêuticos endodônticos, podendo sobreviver no sistema de canais radiculares. Bactérias remanescentes no interior de canais radiculares, podem levar a infecções persistentes, tratamentos sem sucesso ou até mesmo a extração do dente. Existe uma grande dificuldade em identificar clinicamente o biofilme e as bactérias no interior do sistema de canais radiculares. Dessa forma, a fluorescência vem como um novo método para reduzir o problema de visualização clínica da infecção endodôntica. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio da fluorescência, com fluoróforos, a presença de Enterococcus faecalis no interior dos canais radiculares. Foram selecionados 18 dentes de origem bovina, com canal único. Os dentes foram descoronados, próximo à junção amelocementária, com tamanhos iguais à 16mm, sulcos no sentido longitudinal foram realizados nas faces vestibular e palatina das amostras e posteriormente feita limpeza e preparo por meio do ultrassom. Os canais radiculares foram infectados com Enterococcus faecalis e incubados por 29 dias para que ocorresse o desenvolvimento de biofilme, com renovação do meio de cultivo a cada 48 horas. Após esse período, os dentes foram divididos em 3 grupos: Controle Negativo, grupo Calceína e grupo Qubit Protein. Por fim, os dentes foram visualizados clinicamente por meio do sistema ReVeal, em que consistem em uma lupa de 2,5x de aumento, com fotóforo Ultra Violeta, a fim de observar a efetividade dos fluoróforos nos canais infectado com Enterococcus faecalis. Observou-se que ambos fluoróforos funcionam e fluorescem na presença de bactérias, o grupo controle negativo não apresentou fluorescência. A calceína apresentou maior luminosidade, porém com espalhamento de luz. O Qubit Protein apresentou luminescência uniforme sem espalhamento de imagem. |
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Alvariza, Lívia RamosFigueiredo, Jose Antonio Poli de2022-05-24T04:45:31Z2021http://hdl.handle.net/10183/239030001141216Algumas espécies de bactérias, como o Enterococcus faecalis (E. faecalis), apresentam maior resistência aos procedimentos terapêuticos endodônticos, podendo sobreviver no sistema de canais radiculares. Bactérias remanescentes no interior de canais radiculares, podem levar a infecções persistentes, tratamentos sem sucesso ou até mesmo a extração do dente. Existe uma grande dificuldade em identificar clinicamente o biofilme e as bactérias no interior do sistema de canais radiculares. Dessa forma, a fluorescência vem como um novo método para reduzir o problema de visualização clínica da infecção endodôntica. O objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio da fluorescência, com fluoróforos, a presença de Enterococcus faecalis no interior dos canais radiculares. Foram selecionados 18 dentes de origem bovina, com canal único. Os dentes foram descoronados, próximo à junção amelocementária, com tamanhos iguais à 16mm, sulcos no sentido longitudinal foram realizados nas faces vestibular e palatina das amostras e posteriormente feita limpeza e preparo por meio do ultrassom. Os canais radiculares foram infectados com Enterococcus faecalis e incubados por 29 dias para que ocorresse o desenvolvimento de biofilme, com renovação do meio de cultivo a cada 48 horas. Após esse período, os dentes foram divididos em 3 grupos: Controle Negativo, grupo Calceína e grupo Qubit Protein. Por fim, os dentes foram visualizados clinicamente por meio do sistema ReVeal, em que consistem em uma lupa de 2,5x de aumento, com fotóforo Ultra Violeta, a fim de observar a efetividade dos fluoróforos nos canais infectado com Enterococcus faecalis. Observou-se que ambos fluoróforos funcionam e fluorescem na presença de bactérias, o grupo controle negativo não apresentou fluorescência. A calceína apresentou maior luminosidade, porém com espalhamento de luz. O Qubit Protein apresentou luminescência uniforme sem espalhamento de imagem.application/pdfporEnterococcus faecalisFluorescênciaBiofilmeEndodontiaEnterococcus faecalisFluorescenceEndodonticsCapacidade de visualização clínica do biofilme endoodôntico de enterococcus faecalis através da fluorescência utilizando dois fluoróforosAbility to clinically visualize the endodontic biofilm of Enterococcus faecalis through fluorescence using two fluorophores info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2021especializaçãoCurso de Especialização em Endodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001141216.pdf.txt001141216.pdf.txtExtracted Texttext/plain32227http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239030/2/001141216.pdf.txt56add2ee2ef84d751992c9820099dce3MD52ORIGINAL001141216.pdfTexto completoapplication/pdf349335http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/239030/1/001141216.pdf8ed69c2541f8b725f189f6186e69e290MD5110183/2390302023-01-12 05:56:31.633953oai:www.lume.ufrgs.br:10183/239030Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-01-12T07:56:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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