O trabalho das assistentes sociais na gestão da política de assistência social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/188236 |
Resumo: | O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo investigar o trabalho das assistentes sociais na gestão da política de assistência social, a fim de compreender os desafios e possibilidades para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa exploratória, tendo como base o método dialético-crítico. O banco de dados se constituiu por meio dos anais do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) e Encontro Nacional de Pesquisadoras (es) em Serviço Social (ENPESS), ocorridos em 2016. Na primeira etapa, quinhentos e vinte e oito (528) artigos foram selecionados e constituiu-se como amostra final oitenta e cinco (85). Dos achados, destaca-se que quarenta e seis (46) artigos referiam-se à categoria trabalho, vinte e cinto (25) à categoria assistência social e quatorze (14) a categoria gestão. Para análise das informações foi empregada a técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados informam as mudanças ocorridas no mundo do trabalho, na gestão do trabalho e as consequências para o cotidiano das assistentes sociais inseridas na divisão sócio e técnica do trabalho coletivo, em instituições Estatais e privadas, principalmente no âmbito Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Destacam-se entre os achados da pesquisa, três concepções de gestão, entre elas a gestão gerencialista, social e democrática. A última pode é entendida como a que mais se aproxima da direção ética e política anunciada pelo atual projeto profissional da categoria, em especial no que se refere a defesa da cidadania, qualidade dos serviços prestados, universalização do acesso e a responsabilidade do Estado na efetivação das Políticas sociais, além do investimento em processos participativos entre outros. Sinaliza-se, com este estudo, alguns desafios a serem superados, dentre eles a precarização no âmbito da política de assistência social, que se constitui como um dos maiores entraves para materialização do projeto ético-político. Enquanto possibilidade de enfrentamento a esta questão, acredita-se na educação permanente e na articulação coletiva da categoria, enquanto instrumentos para ampliação do conhecimento das assistentes sociais, que constituem espaços de gestão acerca dos pilares que balizam a profissão e que constituem o projeto ético-político profissional. |
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