Associações entre o uso de álcool e drogas ilícitas e as infecções sexualmente transmissíveis HIV e sífilis : uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Schwanck, Julia Leffa Becker
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/202718
• topic: Revisão; HIV; Sífilis; Consumo de bebidas alcoolicas; Drogas ilícitas

As pessoas que usam álcool e outras drogas ilícitas são consideradas uma população-chave na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis como o HIV e a sífilis. O objetivo geral desse é identificar possíveis associações entre o uso de álcool e drogas ilícitas e as infecções sexualmente transmissíveis HIV e sífilis. Foi realizada uma revisão integrativa na literatura nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e SciELO com publicações no período de janeiro de 2014 a abril de 2019. Foram cruzados os seguintes descritores em Ciências da Saúde (DeCS): HIV e álcool, sífilis e álcool. Foram encontrados 351 artigos, sendo excluídos 311 estudos por não tratarem do tema e 5 artigos por estarem em duplicidade. Dos demais, 35 artigos foram selecionados por título, resumo e conteúdo pertinentes à pesquisa. Observa-se concordância nos resultados encontrados nos estudos quando avaliado transmissão de infecções como HIV e sífilis por via sexual. Entre as 35 publicações selecionadas nesta revisão integrativa, 34 artigos apresentaram alguma associação entre as infecções sexualmente transmissíveis HIV e sífilis e o uso de álcool e drogas ilícitas. As pesquisas apresentaram consentimento em relação ao uso inconsistente do preservativo, ao aumento de comportamentos de risco e à maior incidência de infecção por HIV ou sífilis quando evidenciado consumo de álcool ou drogas ilícitas. Destaca-se ainda a relação de maior uso de drogas ilícitas após o uso abusivo de álcool. Contudo, políticas que se concentram na redução do consumo de álcool e outras drogas e comportamentos sexuais de risco relacionados às substâncias devem ser cada vez mais integrados à prevenção do HIV e da sífilis, visando estratégias de cuidados, tratamento e prevenção.