O cuidado de enfermagem em saúde mental à família do adolescente usuário de drogas psicoativas : pesquisa bibliográfica

• Autor(a) principal: Ferreira, Sandro Tubino
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/28223
• topic: Drogas psicoativas; Enfermagem em saúde mental; Usuários de drogas; Adolescente

A utilização de substância psicoativas, tanto de forma lícita, quanto de forma ilícita, existe desde os primórdios da humanidade. Seja pelo uso recreativo ou pela busca transcendental, as drogas tomaram conta de nosso dia a dia, sendo consumidas em praticamente todos os locais, sendo presentes em meio aos adolescentes na escola ou nos grupos de amigos. Pelo fato de ser uma fase de transição e de muitas dúvidas, o contato com as drogas pode ser mal administrado pelo jovem e causar a destruição da vida, tanto do usuário, como de sua família. O processo da adicção às drogas se inicia cedo e tem as relações familiares como base principal, pois a família é o primeiro grupo social do qual o adolescente participa e em não havendo diálogo e uma dose certa de amor e limites, o risco se torna eminente. Ao passo que aumentam as campanhas e as ferramentas de tratamento aos usuários, a família do mesmo está cada vez mais desamparada, sem saber como agir e como pensar. Para este estudo foram selecionados livros, artigos, teses, dissertações e publicações on-line, desde 2002 até 2010, pois foi o período de tempo que foram encontrados materiais relevantes. Foram utilizadas as bases de dados Scintific Eletronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e Literatura Latino-americana e do caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Este estudo conclui que os Enfermeiros, dos profissionais que fazem parte da equipe multidisciplinar, são os que reúnem melhores condições de realizar uma abordagem efetiva, que possa agregar informações relevantes ao tratamento dos sujeitos. Pelo tempo de convivência e pela humanização que faz parte da alma do Enfermeiro, torna-se mais fácil adquirir informações junto aos usuários e suas famílias, tanto como paciente em uma instituição hospitalar, como usuário dos serviços básicos de saúde, tornando o tratamento mais efetivo.