Icterícia como causa de internação neonatal : a experiência em um serviço terciário de Porto Alegre, RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Enk, Ilson
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Abegg, Milena Pacheco, Alves, Rafael José Vargas, Stringhari, Fernanda, Campos, Juliana F., Menezes, Honorio Sampaio, Jung, Cátia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/229675
Resumo: Introdução: Cerca de 60-80% dos recém-nascidos (RN) tornam-se ictéricos durante os primeiros dias de vida. Apesar de geralmente representar um fenômeno transitório, alguns pacientes necessitam de tratamento hospitalar. O objetivo deste estudo foi determinar a causa principal de icterícia neonatal em recém-nascidos saudáveis internados no Hospital Luterano e possíveis associações com diversas variáveis clínicas. Metodologia: Estudo retrospectivo em que foram estudados todos os casos de RN com icterícia neonatal internados para tratamento de hiperbilirrubinemia na UTI Neonatal do Hospital Luterano da ULBRA, no período de abril de 2007 a dezembro de 2008. Os resultados foram expressos em estatística descritiva e foi utilizado o teste exato de Fischer e o teste Qui-quadrado. O limite alfa considerado foi de 5%, com nível de significância de 0,05. Resultados: Dentre os RNs estudados (74), 52,7% eram do sexo masculino e 45,9% eram do sexo feminino. 14,8% dos pacientes nasceram de parto vaginal, enquanto que 85,1% nasceram de cesárea. A maioria dos recém-nascidos estudados (74,3%) foi considerada a termo. O diagnóstico mais frequente (37,8%) de icterícia dos pacientes internados para tratamento no serviço foi o de baixo aporte. Os pacientes do sexo masculino necessitaram de maior tempo de fototerapia do que as pacientes do sexo feminino (p=0,056). Conclusão: O diagnóstico de baixo aporte recebido pelos pacientes foi a causa mais frequente de icterícia. Os meninos necessitaram de um tempo significativamente maior de fototerapia para o tratamento da icterícia do que as meninas; também houve associação positiva da hiperbilirrubinemia com a baixa idade.
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