Minimização da geração de efluentes de uma indústria têxtil do RS

• Autor(a) principal: Milagre Neto, Henrique Augusto
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/143920
• topic: Engenharia química

A água é um bem essencial, para a manutenção da vida. Entretanto a sua qualidade é afetada à medida que o desenvolvimento industrial acontece, além de que parte sua é utilizada, para geração de energia e irrigação na agricultura. Um grande contribuinte, para a poluição dos corpos hídricos, é a indústria têxtil. A indústria têxtil necessita de grandes quantidades de água, visto que a água atua tanto como solvente de substâncias químicas, quanto um médio de enxágue e lavagem. Os corantes são utilizados em indústrias de diversos setores, mas possuem um grande destaque nos produtos têxteis. Nos processos têxteis grande parte do corante não se fixa ao tecido e é lançado aos corpos hídricos como efluente líquido da empresa. Com a necessidade de gradualmente reduzir a quantidade de água no processo têxtil, é necessário o aprimoramento das técnicas empregadas para tratar os efluentes líquidos. Os efluentes, ao diminuir a quantidade de água utilizada no processo, tendem a concentrar-se. Neste contexto, o presente estudo consistiu em um estudo de caso do processo produtivo de uma empresa têxtil do Rio Grande do Sul, visando à minimização da produção de efluentes e elaboração de melhorias pontuais ao processo. Com base nos dados de substâncias químicas, e da composição dos tecidos utilizados na empresa, foi possível efetivamente propor medidas de minimização da quantidade de água utilizada. Estas propostas foram baseadas em uma análise dos novos estudos sobre tratamentos de indústrias têxteis, comparando com os dados obtidos da empresa. As propostas abordaram dois aspectos: dentro do próprio processo da empresa, realizando uma reutilização da água de banho do processo de tingimento; e no tratamento de efluentes, propondo uma modernização da ETE, para que se possa reutilizar a água do efluente no próprio processo produtivo.