Longevidade de tratamentos e retratamentos endodônticos de dentes decíduos : um estudo retrospectivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/170685 |
Resumo: | A cárie dental é uma doença de prevalência expressiva na dentição decídua e, em alguns casos, a progressão da lesão atinge os tecidos pulpares, tornando indispensável a realização do tratamento endodôntico. Para manter a integridade e a saúde dos tecidos periapicais, a endodontia é indicada quando há inflamação irreversível ou necrose da polpa. Além de ser tecnicamente complexa, a endodontia de dentes decíduos constitui-se em um desafio para o clínico, pois existe o fator comportamental do paciente infantil. Dessa forma, a falha do tratamento não é um evento raro e, diante do insucesso, duas alternativas clínicas são possíveis: retratamento ou exodontia. Não existe na literatura informações sobre a longevidade do retratamento endodôntico em dentes decíduos. Dessa forma, o objetivo do estudo é investigar retrospectivamente a longevidade de tratamentos e retratamentos endodônticos realizados em dentes decíduos, além de estimar a sobrevida desses tratamentos. O presente estudo retrospectivo foi realizado na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com amostra composta por prontuários clínicos de pacientes submetidos à terapia endodôntica em dentes decíduos no Ambulatório da Clínica Infanto-Juvenil. Ao todo, foram incluídos na pesquisa 73 pacientes com terapia pulpar em dentes decíduos, sendo analisado um total de 116 dentes. Após um ano, a longevidade dos tratamentos endodônticos realizados em dentes decíduos foi de 65,74% (taxa anual de falha = 34,2%). Dos dentes que apresentaram falha (47) após a endodontia primária, 14 casos (29,8%) foram retratados endodonticamente. Quando considerado o retratamento como sobrevida, a longevidade dos tratamentos atingiu 68,06% e taxa anual de falha de 31,9% após um ano de acompanhamento. Considerando a “retenção dental” como um desfecho secundário, houve diferença significativa no tempo de permanência do dente em função para os dentes que receberam retratamento (p<0,001). O retratamento proporcionou um tempo adicional médio de sobrevida de 8,3 meses. |
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Silva, Bruna Soares daCasagrande, Luciano2017-11-29T02:31:07Z2017http://hdl.handle.net/10183/170685001052089A cárie dental é uma doença de prevalência expressiva na dentição decídua e, em alguns casos, a progressão da lesão atinge os tecidos pulpares, tornando indispensável a realização do tratamento endodôntico. Para manter a integridade e a saúde dos tecidos periapicais, a endodontia é indicada quando há inflamação irreversível ou necrose da polpa. Além de ser tecnicamente complexa, a endodontia de dentes decíduos constitui-se em um desafio para o clínico, pois existe o fator comportamental do paciente infantil. Dessa forma, a falha do tratamento não é um evento raro e, diante do insucesso, duas alternativas clínicas são possíveis: retratamento ou exodontia. Não existe na literatura informações sobre a longevidade do retratamento endodôntico em dentes decíduos. Dessa forma, o objetivo do estudo é investigar retrospectivamente a longevidade de tratamentos e retratamentos endodônticos realizados em dentes decíduos, além de estimar a sobrevida desses tratamentos. O presente estudo retrospectivo foi realizado na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com amostra composta por prontuários clínicos de pacientes submetidos à terapia endodôntica em dentes decíduos no Ambulatório da Clínica Infanto-Juvenil. Ao todo, foram incluídos na pesquisa 73 pacientes com terapia pulpar em dentes decíduos, sendo analisado um total de 116 dentes. Após um ano, a longevidade dos tratamentos endodônticos realizados em dentes decíduos foi de 65,74% (taxa anual de falha = 34,2%). Dos dentes que apresentaram falha (47) após a endodontia primária, 14 casos (29,8%) foram retratados endodonticamente. Quando considerado o retratamento como sobrevida, a longevidade dos tratamentos atingiu 68,06% e taxa anual de falha de 31,9% após um ano de acompanhamento. Considerando a “retenção dental” como um desfecho secundário, houve diferença significativa no tempo de permanência do dente em função para os dentes que receberam retratamento (p<0,001). O retratamento proporcionou um tempo adicional médio de sobrevida de 8,3 meses.Dental caries is a disease of significant prevalence in the primary dentition and, in some cases, endodontic treatment becomes indispensable. To keep the integrity and health of periapical tissues, treatment in primary teeth is indicated when there is irreversible inflammation or necrosis of the pulp. Besides being technically complex, endodontics of primary teeth is a challenge for the clinician, since there is the behavioral factor of the child patient. In this way, failure treatment is not a rare event and, on failure, two clinical alternatives are possible: retreatment or exodontia. There is no information in the literature about the longevity of endodontic retreatment in primary teeth. In this way, the objective of the study is to retrospectively investigate the longevity of treatments and endodontic retreatments performed on primary teeth, in addition to estimating the survival of these treatments. The retrospective study it was conducted at the Faculty of Dentistry of the Federal University of Rio Grande do Sul, with a convenience sample composed of clinical records of patients submitted to endodontic therapy in primary teeth at the Ambulatory of the Child and Adolescent Clinic. In all, 73 patients with pulp therapy in primary teeth were included in the study, and a total of 116 teeth were analyzed. After one year, the longevity of the endodontic treatments performed on primary teeth was 65.74% (annual failure rate = 34,2%). Of the teeth that presented failure (47) after the primary endodontic, 14 cases (29.8%) were endodontically retreatment. When considered retreatment as survival, the longevity of treatments reached 68.06% and AFR of 31.9% after one year of follow-up. Considering "tooth retention" as a secondary outcome, there was a significant difference in the time of permanence of the tooth in function for teeth that received retreatment (p <0.001). Retreatment provided an additional median survival time of 8.3 months.application/pdfporDente decíduoCanais radiculares : TratamentoPrimary teethPulpectomyEndodontic retreatmentEndodontic treatmentLongevidade de tratamentos e retratamentos endodônticos de dentes decíduos : um estudo retrospectivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2017Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001052089.pdf.txt001052089.pdf.txtExtracted Texttext/plain30762http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170685/2/001052089.pdf.txtae19d5bcc01985f0faf77ba89bac7a89MD52ORIGINAL001052089.pdf001052089.pdfTexto completoapplication/pdf885197http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/170685/1/001052089.pdf23617a7e957c218854068ea168562704MD5110183/1706852021-03-09 04:44:44.51916oai:www.lume.ufrgs.br:10183/170685Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-03-09T07:44:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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