Imobilização de enzima em fibras de poliamida para degradação de petróleo em ambientes aquáticos contaminados

• Autor(a) principal: Medeiros, Leonardo Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/233240
• topic: Petróleo; Enzimas; Lipase; Enzyme; Lipase; Petroleum; Oil spill; Remediation

O petróleo e sua exploração podem ser a causa de inúmeros problemas, como é o caso dos derramamentos e vazamentos. Vários são os relatos históricos destes acontecimentos e de consequências para o meio ambiente e saúde humana. Alguns métodos de remediação são propostos, sendo que na sua maioria apresentam relativa ineficiência, sendo assim necessária a discussão de novas alternativas. Nesse trabalho é discutida a obtenção e caracterização de fibras poliméricas produzidas por meio da técnica de eletrofiação, seguido da imobilização de enzima lipase de Thermomyces lanuginosus. A aplicação da enzima imobilizada na degradação de petróleo é avaliada, assim como a caracterização do petróleo degradado. Por fim, é avaliado o custo de produção em escala laboratorial da fibra e a possibilidade de incubação junto à Rede de Incubadora Tecnológicas da UFRGS. Assim, foi possível a imobilização da enzima nas fibras de poliamida 6, com rendimento de cerca de 60% e eficiência de até 155%. A caracterização das fibras foi importante para a compreensão morfológica e estrutural do material, possibilitando a observação das estruturas nanomicrométricas, assim como suas características químicas. Em relação ao armazenamento foi possível observar que a enzima apresenta atividade tanto na forma livre quanto imobilizada por até 25 dias de armazenamento. Observou-se a degradação do petróleo pela enzima imobilizada quando os ensaios foram realizados em água ultrapura. Além disso, foi realizado um estudo para possível aplicação industrial, baseado em avaliação de custos e também ampliação em larga escala. Como resultado observou-se a possibilidade de implantação industrial no que se refere à incubação de uma empresa por meio da REINTEC e do Parque Zenit da UFRGS.