Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Edna Nunes
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Carvalho, Paulo Cesar de Faccio, Devincenzi, Thais, Lopes, Marília Lazzarotto Terra, Freitas, Fabiana Kellermann de, Jacques, Aino Victor Avila
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/97063
Resumo: Avaliou-se como o padrão de deslocamento e de utilização de estações alimentares podem ser afetados por alturas de manejo de 4, 8, 12 e 16 cm numa pastagem nativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições no tempo e no espaço. Os animais experimentais foram avaliados por meio de testes de pastejo de 45 minutos, para determinação dos número de bocados, número de estações alimentares e número de passos, utilizando-se contadores, com exceção do número de bocados, que foi registrado pelo aparelho IGER Behaviour Recorder. Observou-se correlação positiva entre altura do pasto e massa de forragem e correlação negativa entre alturas do pasto e densidade de forragem. As variáveis avaliadas diferiram entre bezerras e ovelhas. O número de estações alimentares por minuto diminuiu de forma quadrática com o aumento da altura do pasto. O número de bocados por estação alimentar visitada e o tempo por estação alimentar aumentaram de forma quadrática com o aumento da altura do pasto e foram afetados negativamente pela baixa densidade de forragem nos estratos superiores das maiores alturas do pasto. Na altura de 12 cm, as bezerras executaram mais bocados por estação alimentar e permaneceram mais tempo em cada estação alimentar; o mesmo foi observado na altura de 8 cm para as ovelhas. À medida que menos estações alimentares foram utilizadas, como resposta às variáveis anteriores, os animais andaram mais a passos mais lentos. Em alturas do pasto entre 8 e 12 cm, os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura de novos locais para o pastejo.
id UFRGS-2_91b4f748507601b6d94d9426afe97d83
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/97063
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Gonçalves, Edna NunesCarvalho, Paulo Cesar de FaccioDevincenzi, ThaisLopes, Marília Lazzarotto TerraFreitas, Fabiana Kellermann deJacques, Aino Victor Avila2014-07-01T02:05:04Z20091516-3598http://hdl.handle.net/10183/97063000775453Avaliou-se como o padrão de deslocamento e de utilização de estações alimentares podem ser afetados por alturas de manejo de 4, 8, 12 e 16 cm numa pastagem nativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições no tempo e no espaço. Os animais experimentais foram avaliados por meio de testes de pastejo de 45 minutos, para determinação dos número de bocados, número de estações alimentares e número de passos, utilizando-se contadores, com exceção do número de bocados, que foi registrado pelo aparelho IGER Behaviour Recorder. Observou-se correlação positiva entre altura do pasto e massa de forragem e correlação negativa entre alturas do pasto e densidade de forragem. As variáveis avaliadas diferiram entre bezerras e ovelhas. O número de estações alimentares por minuto diminuiu de forma quadrática com o aumento da altura do pasto. O número de bocados por estação alimentar visitada e o tempo por estação alimentar aumentaram de forma quadrática com o aumento da altura do pasto e foram afetados negativamente pela baixa densidade de forragem nos estratos superiores das maiores alturas do pasto. Na altura de 12 cm, as bezerras executaram mais bocados por estação alimentar e permaneceram mais tempo em cada estação alimentar; o mesmo foi observado na altura de 8 cm para as ovelhas. À medida que menos estações alimentares foram utilizadas, como resposta às variáveis anteriores, os animais andaram mais a passos mais lentos. Em alturas do pasto entre 8 e 12 cm, os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura de novos locais para o pastejo.This study assessed how the displacement patterns and feeding station used can be affected by sward heights of 4, 8, 12 and 16 cm. A randomized complete design was used with two replication in time and space. The animals were evaluated by 45- minute grazing tests, to determine the number of bites, number of feeding stations and number of steps using counters, except for number of bites, which was registered by the IGER Behaviour Recorder device. A positive correlation was observed between sward height and herbage mass, and negative correlation between sward height and herbage bulk density. Differences between female calves and ewes were observed in all variables evaluated. The number of feeding station per minute decreased quadratically with increasing sward height. The number of bites per feeding station and time per feeding station increased quadratically with increasing sward height and were affected negatively by the lower herbage bulk density in the upper strata of the higher sward heights. Female calves, at 12 cm sward height, carried out more bites per feeding station and remained longer at each feeding station. The same behaviour was observed for ewes at 8 cm sward height. As less feeding stations were used, as a response to the previous variables, the animals walked more with slower steps. Thus, at sward heights between 8 and 12 cm the animals remained more time grazing each feeding station and covered longer distances searching for new grazing sites.application/pdfporRevista brasileira de zootecnia= Brazilian journal of animal science. Viçosa, MG. Vol. 38, n.11 (nov. 2009), p. 2121-2126OvelhaBezerroPastagem nativaewessward structurenative pasturecalvesbiteRelações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentaresinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000775453.pdf000775453.pdfTexto completoapplication/pdf124672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/1/000775453.pdfe702c1e6ff80e392645d397013cbd4e0MD51TEXT000775453.pdf.txt000775453.pdf.txtExtracted Texttext/plain30199http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/2/000775453.pdf.txtba00e98c1f5d23c23f74bbfc8a1d1a52MD52THUMBNAIL000775453.pdf.jpg000775453.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1933http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/3/000775453.pdf.jpg39fce09220c2969c7bc44cb7001193eaMD5310183/970632018-10-18 09:11:31.301oai:www.lume.ufrgs.br:10183/97063Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T12:11:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
title Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
spellingShingle Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
Gonçalves, Edna Nunes
Ovelha
Bezerro
Pastagem nativa
ewes
sward structure
native pasture
calves
bite
title_short Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
title_full Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
title_fullStr Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
title_full_unstemmed Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
title_sort Relações planta-animal em ambiente pastoril heterogêneo : padrões de deslocamento e uso de estações alimentares
author Gonçalves, Edna Nunes
author_facet Gonçalves, Edna Nunes
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Devincenzi, Thais
Lopes, Marília Lazzarotto Terra
Freitas, Fabiana Kellermann de
Jacques, Aino Victor Avila
author_role author
author2 Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Devincenzi, Thais
Lopes, Marília Lazzarotto Terra
Freitas, Fabiana Kellermann de
Jacques, Aino Victor Avila
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gonçalves, Edna Nunes
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Devincenzi, Thais
Lopes, Marília Lazzarotto Terra
Freitas, Fabiana Kellermann de
Jacques, Aino Victor Avila
dc.subject.por.fl_str_mv Ovelha
Bezerro
Pastagem nativa
topic Ovelha
Bezerro
Pastagem nativa
ewes
sward structure
native pasture
calves
bite
dc.subject.eng.fl_str_mv ewes
sward structure
native pasture
calves
bite
description Avaliou-se como o padrão de deslocamento e de utilização de estações alimentares podem ser afetados por alturas de manejo de 4, 8, 12 e 16 cm numa pastagem nativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições no tempo e no espaço. Os animais experimentais foram avaliados por meio de testes de pastejo de 45 minutos, para determinação dos número de bocados, número de estações alimentares e número de passos, utilizando-se contadores, com exceção do número de bocados, que foi registrado pelo aparelho IGER Behaviour Recorder. Observou-se correlação positiva entre altura do pasto e massa de forragem e correlação negativa entre alturas do pasto e densidade de forragem. As variáveis avaliadas diferiram entre bezerras e ovelhas. O número de estações alimentares por minuto diminuiu de forma quadrática com o aumento da altura do pasto. O número de bocados por estação alimentar visitada e o tempo por estação alimentar aumentaram de forma quadrática com o aumento da altura do pasto e foram afetados negativamente pela baixa densidade de forragem nos estratos superiores das maiores alturas do pasto. Na altura de 12 cm, as bezerras executaram mais bocados por estação alimentar e permaneceram mais tempo em cada estação alimentar; o mesmo foi observado na altura de 8 cm para as ovelhas. À medida que menos estações alimentares foram utilizadas, como resposta às variáveis anteriores, os animais andaram mais a passos mais lentos. Em alturas do pasto entre 8 e 12 cm, os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura de novos locais para o pastejo.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-07-01T02:05:04Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/97063
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1516-3598
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000775453
identifier_str_mv 1516-3598
000775453
url http://hdl.handle.net/10183/97063
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de zootecnia= Brazilian journal of animal science. Viçosa, MG. Vol. 38, n.11 (nov. 2009), p. 2121-2126
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/1/000775453.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/2/000775453.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/97063/3/000775453.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv e702c1e6ff80e392645d397013cbd4e0
ba00e98c1f5d23c23f74bbfc8a1d1a52
39fce09220c2969c7bc44cb7001193ea
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224837484511232