Correlação entre a espasticidade do membro superior e a capacidade de movimentação da mão em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/235871 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A hemiparesia e a espasticidade são consequências comuns em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocasionando dificuldade na movimentação no hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da espasticidade no membro superior com a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. MÉTODOS: Estudo de delineamento ex post facto correlacional, no qual foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Fisioterapia Neurofuncional no AVC vinculado ao Ambulatório de Neurovascular no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A coleta ocorreu na seguinte ordem: (1) preenchimento da ficha de avaliação com dados da amostra; (2) avaliação da espasticidade do MS pela Escala de Ashworth Modificada (MMAS); (3) avaliação da capacidade de movimentação da mão pela Escala de Movimentação da Mão (EMM). Para a correlação das variáveis foi usado o Coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). RESULTADOS: Foram avaliados 23 sujeitos de ambos os sexos, com média de idade de 62,39 (±14,13) anos, e média de tempo de AVC de 3,00 (± 1,79) meses. A média da EMM foi 5,30 (± 1,60) pontos, e 60,86% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa em todas as musculaturas espásticas avaliadas, sendo moderada na musculatura peitoral (r=-,632/ p=,002), alta com flexores de cotovelo (r=-,751/ p=,000) e muito alta com flexores de dedos (r=-,981/ p=,000).CONCLUSÃO: Quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. |
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Vargas, Isadora Martins Postiglioni deRodrigues, Luciano Palmeiro2022-03-10T04:34:59Z2018http://hdl.handle.net/10183/235871001092431INTRODUÇÃO: A hemiparesia e a espasticidade são consequências comuns em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocasionando dificuldade na movimentação no hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da espasticidade no membro superior com a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. MÉTODOS: Estudo de delineamento ex post facto correlacional, no qual foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Fisioterapia Neurofuncional no AVC vinculado ao Ambulatório de Neurovascular no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A coleta ocorreu na seguinte ordem: (1) preenchimento da ficha de avaliação com dados da amostra; (2) avaliação da espasticidade do MS pela Escala de Ashworth Modificada (MMAS); (3) avaliação da capacidade de movimentação da mão pela Escala de Movimentação da Mão (EMM). Para a correlação das variáveis foi usado o Coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). RESULTADOS: Foram avaliados 23 sujeitos de ambos os sexos, com média de idade de 62,39 (±14,13) anos, e média de tempo de AVC de 3,00 (± 1,79) meses. A média da EMM foi 5,30 (± 1,60) pontos, e 60,86% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa em todas as musculaturas espásticas avaliadas, sendo moderada na musculatura peitoral (r=-,632/ p=,002), alta com flexores de cotovelo (r=-,751/ p=,000) e muito alta com flexores de dedos (r=-,981/ p=,000).CONCLUSÃO: Quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes.application/pdfporEspasticidade muscularAcidente vascular cerebralForça da mãoCorrelação entre a espasticidade do membro superior e a capacidade de movimentação da mão em pacientes pós Acidente Vascular Cerebralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2018Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001092431.pdf.txt001092431.pdf.txtExtracted Texttext/plain48271http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235871/2/001092431.pdf.txt7cb4966fa247cc676dff445e4013ab31MD52ORIGINAL001092431.pdfTexto completoapplication/pdf553202http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235871/1/001092431.pdf346a5e8909d5df35aab2512398a98436MD5110183/2358712022-03-26 05:12:25.248467oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235871Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-03-26T08:12:25Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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