Critérios de risco para disfagia e distúrbio alimentar na população pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Mariana Barboza da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234976
Resumo: Objetivo: Caracterizar possíveis critérios de risco para distúrbio alimentar pediátrico e disfagia orofaríngea na população da internação pediátrica atendida pela equipe fonoaudiológica. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo com dados históricos. Os critérios de exclusão estabelecidos foram: pacientes com avaliação fonoaudiológica inconclusiva que não apresentavam distúrbio alimentar pediátrico. As variáveis numéricas foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitudes interquartílicas. As variáveis categóricas foram descritas por frequências absolutas e relativas. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, os testes qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher foram aplicados. Na comparação de medianas, o teste U de Mann-Whitney foi utilizado. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). Resultados: Das crianças com DAP e/ou DOF: a prematuridade estava presente em 40%; 22,1% tinham histórico de IOT prévio; a prevalência das crianças com RGE (7,4%) e com TQT (9,8%) foi baixa; a associação do CID com DAP e/ou DOF resultou em maior percentual para as doenças respiratórias, e malformações craniofaciais e foi estabelecida associação significativa com dias de internação (p=0,010). Houve significância estatística (p=0,012) para a associação entre a alteração nos resultados do exame de via aérea e dias de internação (p=0,010). Conclusão: Possíveis critérios de risco para DAP foram caracterizados na população da internação pediátrica atendida pela equipe fonoaudiológica e, portanto, o tratamento requer uma abordagem multidisciplinar com atenção aos critérios de risco envolvidos para a prevenção precoce desses distúrbios.
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