Efeito do contato sanguíneo na resistência de união de cimentos MTA-like
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/207412 |
Resumo: | Materiais semelhantes ao agregado trióxido mineral original (MTA) ou à base de MTA são denominados de MTA-like. Durante a utilização clínica na endodontia, os cimentos MTA-like podem entrar em contato direto ou até mesmo serem incorporados ao sangue. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da contaminação por sangue nas propriedades de união à dentina dos cimentos MTA Angelus® e Biodentine™ por meio do teste push-out e análise em estereomicroscópio. Cento e vinte discos de dentina radicular com 1 mm de espessura e diâmetro interno de 1,3 mm foram confeccionados e os orifícios preenchidos com um dos cimentos MTA-like. 60 amostras foram utilizadas para cada tipo de cimento: 30 contaminadas com sangue de carneiro e 30 não contaminadas. As amostras foram armazenadas em estufa em três tempos experimentais após hidratação: 24 horas, 7 dias e 28 dias. Subsequente ao armazenamento, as amostras foram submetidas ao ensaio de push-out por meio de uma máquina de ensaios universais. O valor máximo da resistência de união (em Mpa) foi recordado para todas as amostras. Os valores foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de KruskalWallis (intra-grupo) e Mann-Whiney (entre-grupos) com α=.05. Além disso, os discos de dentina foram observados em estereomicroscópio com aumento de 15X para determinar a natureza da falha de união, sendo classificada em: falha adesiva, coesiva ou mista. Os valores médios (Mpa) de resistência de união para o MTA Angelus® foram: a) meio não contaminado: 1,3055 (24 horas), 2,0240 (7 dias) e 2,6458 (28 dias); b) meio contaminado com sangue: 2,1740 (24 horas), 2,3020 (7 dias) e 1,8178 (28 dias). Os valores para o BiodentineTM foram: a) meio não contaminado: 10,7680 (24 horas), 6,9900 (7 dias) e 6,0805 (28 dias); b) meio contaminado com sangue: 11,4340 (24 horas), 8,9730 (7 dias) e 5,9900 (28 dias). Na análise entre-grupos o BiodentineTM apresentou maior resistência de união nos 3 tempos experimentais, independente do meio ser contaminado ou não. Em relação à natureza da falha de união, a maioria das amostras (nos dois meios, nos 3 tempos) apresentou falha do tipo coesiva. Como conclusão, o cimento BiodentineTM apresentou valores semelhantes de resistência de união nos meios não contaminado e contaminado em 24 horas, 7 dias e 28 dias. Além disso, o cimento BiodentineTM apresentou maior resistência de união do que o MTA Angelus® , nos 3 tempos experimentais, independente do meio ser contaminado com sangue ou não. |
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Marquezan, Flávia KollingSoares, Renata Grazziotin2020-05-21T03:43:24Z2015http://hdl.handle.net/10183/207412000978961Materiais semelhantes ao agregado trióxido mineral original (MTA) ou à base de MTA são denominados de MTA-like. Durante a utilização clínica na endodontia, os cimentos MTA-like podem entrar em contato direto ou até mesmo serem incorporados ao sangue. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência da contaminação por sangue nas propriedades de união à dentina dos cimentos MTA Angelus® e Biodentine™ por meio do teste push-out e análise em estereomicroscópio. Cento e vinte discos de dentina radicular com 1 mm de espessura e diâmetro interno de 1,3 mm foram confeccionados e os orifícios preenchidos com um dos cimentos MTA-like. 60 amostras foram utilizadas para cada tipo de cimento: 30 contaminadas com sangue de carneiro e 30 não contaminadas. As amostras foram armazenadas em estufa em três tempos experimentais após hidratação: 24 horas, 7 dias e 28 dias. Subsequente ao armazenamento, as amostras foram submetidas ao ensaio de push-out por meio de uma máquina de ensaios universais. O valor máximo da resistência de união (em Mpa) foi recordado para todas as amostras. Os valores foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de KruskalWallis (intra-grupo) e Mann-Whiney (entre-grupos) com α=.05. Além disso, os discos de dentina foram observados em estereomicroscópio com aumento de 15X para determinar a natureza da falha de união, sendo classificada em: falha adesiva, coesiva ou mista. Os valores médios (Mpa) de resistência de união para o MTA Angelus® foram: a) meio não contaminado: 1,3055 (24 horas), 2,0240 (7 dias) e 2,6458 (28 dias); b) meio contaminado com sangue: 2,1740 (24 horas), 2,3020 (7 dias) e 1,8178 (28 dias). Os valores para o BiodentineTM foram: a) meio não contaminado: 10,7680 (24 horas), 6,9900 (7 dias) e 6,0805 (28 dias); b) meio contaminado com sangue: 11,4340 (24 horas), 8,9730 (7 dias) e 5,9900 (28 dias). Na análise entre-grupos o BiodentineTM apresentou maior resistência de união nos 3 tempos experimentais, independente do meio ser contaminado ou não. Em relação à natureza da falha de união, a maioria das amostras (nos dois meios, nos 3 tempos) apresentou falha do tipo coesiva. Como conclusão, o cimento BiodentineTM apresentou valores semelhantes de resistência de união nos meios não contaminado e contaminado em 24 horas, 7 dias e 28 dias. Além disso, o cimento BiodentineTM apresentou maior resistência de união do que o MTA Angelus® , nos 3 tempos experimentais, independente do meio ser contaminado com sangue ou não.Materials like to the original mineral trioxide aggregate (MTA) or based on MTA are referred to MTA-like. During use in endodontics, the MTA-like cements can direct contact or even be incorporated with blood. The aim of this study was to evaluate the influence of blood contamination in adhesives properties of the MTA Angelus® and Biodentine™ cement through the push-out testing and analysis in stereomicroscope. One hundred and twenty radicular dentin slices with a thickness of 1.0 mm and internal diameter of 1.3 mm were prepared and filled with a cement MTA-like. 60 samples were used for each type of cement: 30 contaminated with sheep blood and 30 uncontaminated. The samples were stored in an oven for three experimental days after hydration 24 hours, 7 days and 28 days. Subsequent to the storage, the samples were subjected to pushout test using a universal testing machine. The maximum bond strength (in MPa) was remembered for all samples. The values were submitted to intragroup statistical analysis (Kruskal-Wallis test) and between groups (MannWhitney test) with α = .05. Moreover, dentin slices were observed with a stereomicroscope at 15X increase to determine the type of failure, being classified into an adhesive, cohesive or mixed failure. The mean values (MPa) bond strength for the MTA Angelus® were: a) means uncontaminated: 1.3055 (24 hours), 2.0240 (7 days) and 2.6458 (28 days); b) means contaminated with blood: 2.1740 (24 hours), 2.3020 (7 days) and 1.8178 (28 days). The values for the Biodentine™ were: a) means uncontaminated: 10.7680 (24 hours), 6.9900 (7 days) and 6.0805 (28 days); b) means contaminated with blood: 11.4340 (24 hours), 8.9730 (7 days) and 5.9900 (28 days). In the analysis between the groups Biodentine™ showed higher bond strength in the 3 experimental times, regardless of the environment being contaminated or not. In relation to the predominant type of failure, most failures were cohesive. In conclusion, the Biodentine™ cement showed similar values of bond strength in uncontaminated and contaminated environments in 24 hours, 7 days and 28 days. Furthermore, the Biodentine™ cement showed higher bond strength than the MTA Angelus® in three experimental times, regardless of the environment being contaminated with blood or not.application/pdfporCimentos dentáriosEndodonticsBloodDental cementsEfeito do contato sanguíneo na resistência de união de cimentos MTA-likeEffect of blood contact on the bond strength of MTA-like cements info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2015especializaçãoCurso de Especialização em Endodontiainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000978961.pdf.txt000978961.pdf.txtExtracted Texttext/plain46087http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207412/2/000978961.pdf.txt3eab0dd251f1a1767fcda865055659bbMD52ORIGINAL000978961.pdfTexto completoapplication/pdf463930http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/207412/1/000978961.pdf45587d3c638e302f13b467179be81b8eMD5110183/2074122020-05-22 03:47:57.879331oai:www.lume.ufrgs.br:10183/207412Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-05-22T06:47:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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