Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/27988 |
Resumo: | Este trabalho tem a intenção de apontar o desenvolvimento da noção de Presença. Aqui, ela precisa ser entendida num sentido amplo, que ultrapassa a noção de presença cênica, ou seja, a presença do corpo físico. Tentarei, através da limitação natural de um trabalho escrito e da minha própria, desenvolver a noção de Presença no mundo, em nosso cotidiano. Como num exercício lúdico, farei uso da liberdade ao oferecer caminhos possíveis, ao fazer observações, ao colar aforismos, ao tecer comentários, todos que convirjam para a noção de que, se estamos realmente Presentes no mundo, assim como ficamos quando somos submetidos a certos exercícios físicos em teatro, estamos livres. Essa observação vai ser aprofundada em dois casos específicos neste trabalho: a Vila do Chocolatão, comunidade localizada no Centro de Porto Alegre; e a Escola Caminho do Meio, localizada em uma comunidade de Viamão. Em ambos os locais, foram realizadas atividades de teatro. Procurei obser - var as experiências nestes ambientes para refletir se, na condição de seres livres, somos capazes de direcionar nossas mentes e transformar a realidade à nossa volta. Somos mesmo capazes de dirigir nossa própria peça, escrever nossa própria dramaturgia? No processo de educação, torna-se fundamental a construção de sujeitos livres e autônomos, pois são eles que vão não apenas fazer o seu próprio mundo, mas moldar o mundo em que vivemos e vamos continuar vivendo, geração após geração. Para Boal, estamos fazendo teatro o tempo todo. Porém, o sujeito que apenas age no mundo, faz teatro sem notar. Feliz será o sujeito que, mergulhado nessa liberdade natural, age no mundo. Ele já está fazendo teatro de maneira Presente, porque livre. |
id |
UFRGS-2_937a6943dc79ef49fcec2c9585ae19f0 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27988 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Marcon, José Guilherme BenettiGil, Joao Pedro Alcântara2011-03-10T05:59:26Z2010http://hdl.handle.net/10183/27988000768316Este trabalho tem a intenção de apontar o desenvolvimento da noção de Presença. Aqui, ela precisa ser entendida num sentido amplo, que ultrapassa a noção de presença cênica, ou seja, a presença do corpo físico. Tentarei, através da limitação natural de um trabalho escrito e da minha própria, desenvolver a noção de Presença no mundo, em nosso cotidiano. Como num exercício lúdico, farei uso da liberdade ao oferecer caminhos possíveis, ao fazer observações, ao colar aforismos, ao tecer comentários, todos que convirjam para a noção de que, se estamos realmente Presentes no mundo, assim como ficamos quando somos submetidos a certos exercícios físicos em teatro, estamos livres. Essa observação vai ser aprofundada em dois casos específicos neste trabalho: a Vila do Chocolatão, comunidade localizada no Centro de Porto Alegre; e a Escola Caminho do Meio, localizada em uma comunidade de Viamão. Em ambos os locais, foram realizadas atividades de teatro. Procurei obser - var as experiências nestes ambientes para refletir se, na condição de seres livres, somos capazes de direcionar nossas mentes e transformar a realidade à nossa volta. Somos mesmo capazes de dirigir nossa própria peça, escrever nossa própria dramaturgia? No processo de educação, torna-se fundamental a construção de sujeitos livres e autônomos, pois são eles que vão não apenas fazer o seu próprio mundo, mas moldar o mundo em que vivemos e vamos continuar vivendo, geração após geração. Para Boal, estamos fazendo teatro o tempo todo. Porém, o sujeito que apenas age no mundo, faz teatro sem notar. Feliz será o sujeito que, mergulhado nessa liberdade natural, age no mundo. Ele já está fazendo teatro de maneira Presente, porque livre.application/pdfporTeatroBrincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPorto Alegre, BR-RS2010Teatro: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000768316.pdf.txt000768316.pdf.txtExtracted Texttext/plain187227http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/2/000768316.pdf.txtff72e4d793c6e368a2ff592619a7d2e9MD52ORIGINAL000768316.pdf000768316.pdfTexto completoapplication/pdf878896http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/1/000768316.pdf821bb7f54ca80a68c3c1a4cc5c210da1MD51THUMBNAIL000768316.pdf.jpg000768316.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1099http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/3/000768316.pdf.jpgca365069ffff9d6584cb27fc7974fe81MD5310183/279882018-10-09 08:40:12.318oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27988Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:40:12Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
title |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
spellingShingle |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade Marcon, José Guilherme Benetti Teatro |
title_short |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
title_full |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
title_fullStr |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
title_full_unstemmed |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
title_sort |
Brincando de ser vários : Autonomia, presença, liberdade |
author |
Marcon, José Guilherme Benetti |
author_facet |
Marcon, José Guilherme Benetti |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marcon, José Guilherme Benetti |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Gil, Joao Pedro Alcântara |
contributor_str_mv |
Gil, Joao Pedro Alcântara |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teatro |
topic |
Teatro |
description |
Este trabalho tem a intenção de apontar o desenvolvimento da noção de Presença. Aqui, ela precisa ser entendida num sentido amplo, que ultrapassa a noção de presença cênica, ou seja, a presença do corpo físico. Tentarei, através da limitação natural de um trabalho escrito e da minha própria, desenvolver a noção de Presença no mundo, em nosso cotidiano. Como num exercício lúdico, farei uso da liberdade ao oferecer caminhos possíveis, ao fazer observações, ao colar aforismos, ao tecer comentários, todos que convirjam para a noção de que, se estamos realmente Presentes no mundo, assim como ficamos quando somos submetidos a certos exercícios físicos em teatro, estamos livres. Essa observação vai ser aprofundada em dois casos específicos neste trabalho: a Vila do Chocolatão, comunidade localizada no Centro de Porto Alegre; e a Escola Caminho do Meio, localizada em uma comunidade de Viamão. Em ambos os locais, foram realizadas atividades de teatro. Procurei obser - var as experiências nestes ambientes para refletir se, na condição de seres livres, somos capazes de direcionar nossas mentes e transformar a realidade à nossa volta. Somos mesmo capazes de dirigir nossa própria peça, escrever nossa própria dramaturgia? No processo de educação, torna-se fundamental a construção de sujeitos livres e autônomos, pois são eles que vão não apenas fazer o seu próprio mundo, mas moldar o mundo em que vivemos e vamos continuar vivendo, geração após geração. Para Boal, estamos fazendo teatro o tempo todo. Porém, o sujeito que apenas age no mundo, faz teatro sem notar. Feliz será o sujeito que, mergulhado nessa liberdade natural, age no mundo. Ele já está fazendo teatro de maneira Presente, porque livre. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2011-03-10T05:59:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/27988 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000768316 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/27988 |
identifier_str_mv |
000768316 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/2/000768316.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/1/000768316.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27988/3/000768316.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ff72e4d793c6e368a2ff592619a7d2e9 821bb7f54ca80a68c3c1a4cc5c210da1 ca365069ffff9d6584cb27fc7974fe81 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447053662158848 |