Avaliação de potenciais interações medicamentosas durante o tratamento de leucemia linfoide aguda em pacientes pediátricos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/219062 |
Resumo: | As leucemias são os cânceres mais comuns na infância e adolescência, e, dentre os diferentes tipos, a leucemia linfoide aguda (LLA) a principal delas. O seu tratamento é composto principalmente por quimioterapia. Os pacientes também necessitam de uma grande variedade de outros medicamentos como terapia de suporte, portanto, podem estar em risco de sofrer eventos adversos relacionados às interações medicamentosas. Sendo assim, este trabalho tem por objetivo avaliar a prevalência de potenciais interações medicamentosas entre a quimioterapia e os demais medicamentos nas prescrições de pacientes pediátricos em tratamento para LLA. Foi realizado um estudo prospectivo, observacional e descritivo, com pacientes com diagnóstico de LLA e idade entre 0 e 17 anos e 11 meses, internados para realização de quimioterapia baseada no protocolo ALL BFM 2009. Foi encontrada uma prevalência de 90% de potenciais interações medicamentosas nas prescrições analisadas, com um total de 128 potenciais interações envolvendo 19 pares diferentes de medicamentos. O principal quimioterápico envolvido nas interações foi a mercaptopurina, e o principal medicamento não quimioterápico envolvido foi a dipirona. A fase de consolidação do protocolo quimioterápico foi a que mais apresentou potenciais interações medicamentosas nas prescrições. Foram realizadas 64 intervenções farmacêuticas junto à equipe médica para o total de 128 interações encontradas, envolvendo 17 pares diferentes de medicamentos, representando 1 intervenção a cada 2 potenciais interações. Os resultados sugerem que a prevalência de potenciais interações medicamentosas envolvendo a quimioterapia nas prescrições de pacientes pediátricos que tratam LLA é elevada, por isso o acompanhamento das prescrições destes pacientes é importante e traz segurança para o tratamento. A partir deste trabalho, estudos posteriores e novas práticas na rotina assistencial podem ser propostos. |
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