Indetermination of the mental in anomalous monism and particularism in agency
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/164868 |
Resumo: | O Monismo Anômalo é caracterizado por duas teses funda-mentais: (1) que o mental é indeterminado (anômalo); e (2) que racio-nalizações são explicações causais, mais especificamente, que elas são de um tipo que depende da identificação de particulares mentais – eventos – que têm eficácia causal. Este texto critica a tese da indeterminação de um modo limitado, somente na medida em que ela está baseada na concepção das racionalizações como dependendo de uma específica me-tafísica da ação: o particularismo. Eu procurarei mostrar que a explica-ção das ações em termos da explicação da ocorrência de particulares é equivocada. Positivamente, proporei que o agente é o causador, não de suas ações, mas dos resultados de suas ações. Consequentemente, as ações podem ser concebidas como causações de eventos por parte de um agente, elas serão, então, causações dos resultados das ações do agente. Essa proposta claramente explora a possibilidade de que as ações elas próprias não sejam eventos. Eu aqui pretendo somente dar relevo a essa possibilidade, porque eu a vejo como um caminho não-explorado na discussão corrente sobre o tópico. |
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Klaudat, André Nilo2017-08-05T02:44:55Z20071414-2236http://hdl.handle.net/10183/164868000718925O Monismo Anômalo é caracterizado por duas teses funda-mentais: (1) que o mental é indeterminado (anômalo); e (2) que racio-nalizações são explicações causais, mais especificamente, que elas são de um tipo que depende da identificação de particulares mentais – eventos – que têm eficácia causal. Este texto critica a tese da indeterminação de um modo limitado, somente na medida em que ela está baseada na concepção das racionalizações como dependendo de uma específica me-tafísica da ação: o particularismo. Eu procurarei mostrar que a explica-ção das ações em termos da explicação da ocorrência de particulares é equivocada. Positivamente, proporei que o agente é o causador, não de suas ações, mas dos resultados de suas ações. Consequentemente, as ações podem ser concebidas como causações de eventos por parte de um agente, elas serão, então, causações dos resultados das ações do agente. Essa proposta claramente explora a possibilidade de que as ações elas próprias não sejam eventos. Eu aqui pretendo somente dar relevo a essa possibilidade, porque eu a vejo como um caminho não-explorado na discussão corrente sobre o tópico.Anomalous Monism is characterized by two major theses: (1) that the mental is indeterminate (anomalous) and (2) that rationaliza-tions are causal explanations, more specifically though, of a sort that depends on the identification of mental particulars – events – which possess causal efficacy. This paper criticizes the thesis of the indetermi-nation in a limited way, only in so far as it is based on the conception of rationalizations connected with a specific metaphysics of action: par-ticularism. I try to show that the explanation of actions in terms of the explanations of the occurrence of particulars in mistaken. Positively, I propose that the agent is the causer, not of her actions, but rather of the results of her actions. Consequently, actions may be conceived as the causations of events by an agent, they will then be the causations of the results of the actions of the agent. This proposal clearly explores the possibility that actions themselves are not events. I intend only to bring to the fore of the philosophical discussion of action this possibility, be-cause I see it as the unexplored theme of much of the current discus-sion of the topic.application/pdfengFilósofos : revista de filosofia. Goiânia, GO. Vol. 12, n. 2 (jul./dez. 2007), p. 33-54MonismoIndeterminismo (Filosofia)Anomalous monismIndetermination of the mentalParti-cularism in agencyActions and eventsIndetermination of the mental in anomalous monism and particularism in agencyinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000718925.pdf000718925.pdfTexto completo (inglês)application/pdf208552http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164868/1/000718925.pdf53be5aa5eeb010050957562fccea169dMD51TEXT000718925.pdf.txt000718925.pdf.txtExtracted Texttext/plain40916http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164868/2/000718925.pdf.txt745401e62a8e8e0c62db3682cd23d2e0MD52THUMBNAIL000718925.pdf.jpg000718925.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1545http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/164868/3/000718925.pdf.jpg23b7a077406d137a5eed1b45533f173aMD5310183/1648682018-10-19 10:22:42.518oai:www.lume.ufrgs.br:10183/164868Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-19T13:22:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O Monismo Anômalo é caracterizado por duas teses funda-mentais: (1) que o mental é indeterminado (anômalo); e (2) que racio-nalizações são explicações causais, mais especificamente, que elas são de um tipo que depende da identificação de particulares mentais – eventos – que têm eficácia causal. Este texto critica a tese da indeterminação de um modo limitado, somente na medida em que ela está baseada na concepção das racionalizações como dependendo de uma específica me-tafísica da ação: o particularismo. Eu procurarei mostrar que a explica-ção das ações em termos da explicação da ocorrência de particulares é equivocada. Positivamente, proporei que o agente é o causador, não de suas ações, mas dos resultados de suas ações. Consequentemente, as ações podem ser concebidas como causações de eventos por parte de um agente, elas serão, então, causações dos resultados das ações do agente. Essa proposta claramente explora a possibilidade de que as ações elas próprias não sejam eventos. Eu aqui pretendo somente dar relevo a essa possibilidade, porque eu a vejo como um caminho não-explorado na discussão corrente sobre o tópico. |
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