Evolução magmática do Complexo Pinheiro Machado na Região de Monte Bonito, Pelotas, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95524 |
Resumo: | O Complexo Pinheiro Machado compõe uma expressiva área na porção leste do Escudo Sul-Rio-Grandense sendo um dos registros mais antigo da evolução geológica nesta região do Cinturão Dom Feliciano. Esse complexo, caracterizado pela presença de granitoides e enclaves de rochas metamórficas, foi gerado por processos magmáticos há cerca de 600 Ma e sofreu uma complexa evolução, marcada por três fases de deformação, materializadas por zonas de cisalhamento sub-horizontais e subverticais. Na região de Monte Bonito (Pelotas, RS) foram caracterizadas as relações entre os principais litotipos do complexo, separando-se, em ordem estratigráfica, em xenólitos anfibolíticos, diorito, bt-granodiorito e bt granitos. A partir de levantamento em escala de detalhe em pedreiras, petrografia e geoquímica foi estabelecida uma relação de assimilação e possível refusão das rochas mais primitivas do sistema magmático, o que explica a composição expandida deste complexo e sua heterogeneidade textural e composicional. Foram reconhecidas relações de contemporaneidade de magmas com sucessivos pulsos interagindo com progressivo aumento de contraste reológico e diminuição do grau de contaminação pelas rochas assimiladas. O estudo propõe um ambiente de arco continental evoluído em que, as próprias rochas cálcico-alcalinas primitivas do arco estão sendo assimiladas e refundidas numa contínua refusão e reciclagem dessas rochas, passando para um ambiente colisional onde fusões de rochas cada vez mais diferenciadas geram magmas no mesmo trend de diferenciação. Assim, é corroborada a hipótese de se tratar de uma zona de transferência de magma com concomitante fusão parcial in situ. |
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Loureiro, Paula de OliveiraKoester, EdineiMexias, Andre Sampaio2014-05-22T02:07:09Z2013http://hdl.handle.net/10183/95524000918028O Complexo Pinheiro Machado compõe uma expressiva área na porção leste do Escudo Sul-Rio-Grandense sendo um dos registros mais antigo da evolução geológica nesta região do Cinturão Dom Feliciano. Esse complexo, caracterizado pela presença de granitoides e enclaves de rochas metamórficas, foi gerado por processos magmáticos há cerca de 600 Ma e sofreu uma complexa evolução, marcada por três fases de deformação, materializadas por zonas de cisalhamento sub-horizontais e subverticais. Na região de Monte Bonito (Pelotas, RS) foram caracterizadas as relações entre os principais litotipos do complexo, separando-se, em ordem estratigráfica, em xenólitos anfibolíticos, diorito, bt-granodiorito e bt granitos. A partir de levantamento em escala de detalhe em pedreiras, petrografia e geoquímica foi estabelecida uma relação de assimilação e possível refusão das rochas mais primitivas do sistema magmático, o que explica a composição expandida deste complexo e sua heterogeneidade textural e composicional. Foram reconhecidas relações de contemporaneidade de magmas com sucessivos pulsos interagindo com progressivo aumento de contraste reológico e diminuição do grau de contaminação pelas rochas assimiladas. O estudo propõe um ambiente de arco continental evoluído em que, as próprias rochas cálcico-alcalinas primitivas do arco estão sendo assimiladas e refundidas numa contínua refusão e reciclagem dessas rochas, passando para um ambiente colisional onde fusões de rochas cada vez mais diferenciadas geram magmas no mesmo trend de diferenciação. Assim, é corroborada a hipótese de se tratar de uma zona de transferência de magma com concomitante fusão parcial in situ.The Pinheiro Machado Complex makes up a significant area in the eastern portion of Southern Shield Riograndense being one of the oldest records of the geological evolution of the Dom Feliciano Belt in this area. This complex, characterized by the presence of granitoids and enclaves of metamorphic rocks, was generated by magmatic processes around 600 Ma and underwent a complex magmatic evolution, marked by three phases of deformation, materialized by shear zones sub-horizontal and sub-vertical. In the region of Monte Bonito (Pelotas, Brazil) were characterized relations between the main rock types of the complex, in stratigraphic order: amphibolitic xenoliths, diorite, biotite granodiorite and biotite granite. From the description of quarries, petrography and geochemistry a relationship of assimilation and possible remelting of the most primitive rocks of the magmatic system, which explains the composition of this complex and expanded its compositional and textural heterogeneity was established. Contemporaneous relations with successive magma pulses interacting with a progressive increase of rheological contrast and decrease the degree of contamination by assimilated rocks were recognized. The study proposes a continental arc environment evolved in the very primitive calc-alkaline arc related rocks assimilating old crust, remelting and recycling of these rocks and arc related, moving to a collisional environment where increasingly differentiated rocks are generated. Thus, the hypothesis assumed is that rocks from the complex represent a transfer zone magma which arc related rocks were submitted to events of in situ.partial melting.application/pdfporPetrologiaCinturão Dom FelicianoComplexo pinheiro machadoMonte Bonito (Pelotas, RS)Dom Feliciano beltPinheiro Machado complexPetrologyGeochemistryEvolução magmática do Complexo Pinheiro Machado na Região de Monte Bonito, Pelotas, RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2013Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000918028.pdf000918028.pdfTexto completoapplication/pdf9012023http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95524/1/000918028.pdf4e486789dc6b83b0e62c1e2b2083e06bMD51TEXT000918028.pdf.txt000918028.pdf.txtExtracted Texttext/plain97756http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95524/2/000918028.pdf.txt25b60d122229715ae735b1447ddfa30dMD52THUMBNAIL000918028.pdf.jpg000918028.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1177http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95524/3/000918028.pdf.jpg8f7ec27cf514870d4dd9ba0b8f847de6MD5310183/955242018-10-09 08:16:07.257oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95524Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-09T11:16:07Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O Complexo Pinheiro Machado compõe uma expressiva área na porção leste do Escudo Sul-Rio-Grandense sendo um dos registros mais antigo da evolução geológica nesta região do Cinturão Dom Feliciano. Esse complexo, caracterizado pela presença de granitoides e enclaves de rochas metamórficas, foi gerado por processos magmáticos há cerca de 600 Ma e sofreu uma complexa evolução, marcada por três fases de deformação, materializadas por zonas de cisalhamento sub-horizontais e subverticais. Na região de Monte Bonito (Pelotas, RS) foram caracterizadas as relações entre os principais litotipos do complexo, separando-se, em ordem estratigráfica, em xenólitos anfibolíticos, diorito, bt-granodiorito e bt granitos. A partir de levantamento em escala de detalhe em pedreiras, petrografia e geoquímica foi estabelecida uma relação de assimilação e possível refusão das rochas mais primitivas do sistema magmático, o que explica a composição expandida deste complexo e sua heterogeneidade textural e composicional. Foram reconhecidas relações de contemporaneidade de magmas com sucessivos pulsos interagindo com progressivo aumento de contraste reológico e diminuição do grau de contaminação pelas rochas assimiladas. O estudo propõe um ambiente de arco continental evoluído em que, as próprias rochas cálcico-alcalinas primitivas do arco estão sendo assimiladas e refundidas numa contínua refusão e reciclagem dessas rochas, passando para um ambiente colisional onde fusões de rochas cada vez mais diferenciadas geram magmas no mesmo trend de diferenciação. Assim, é corroborada a hipótese de se tratar de uma zona de transferência de magma com concomitante fusão parcial in situ. |
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