Registros de dança : a dança teatral gaúcha e Carlota Albuquerque

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valle, Flavia Pilla do
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Strack, Miriam Medeiros
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/233705
Resumo: Poucos são os documentos que falam que falam da história da dança gaúcha. A partir de pesquisas sobre a Companhia Terpsí Teatro de Dança e sua diretora e coreógrafa Carlota Albuquerque, conta-se uma história tramada junto com a própria história da dança gaúcha. A coreógrafa começou seus estudos ainda criança com o ballet clássico (na época chamado de dança acadêmica) na escola de João Luiz Rolla. Carlota também participou do Grupo Experimental de Dança em Porto Alegre e mais tarde foi selecionada para a Companhia do Estado do Rio Grande do Sul, que nunca chegou a existir de fato. Como bailarina do extinto Grupo Terra percebeu que seu lugar não era em cima do palco, e, ao criar a companhia, consolidou seu papel como coreógrafa. A pesquisa se identifica como a Nova História, isto é, uma nova forma de visualizar a história. A Nova História (BURKE, 1992) considera o olhar particular. Na história tradicional os documentos são geralmente registros oficiais que expressam o ponto de vista oficial e a grande ênfase na objetividade vem sempre embebido de pré-concepções associadas a cor, credo, classe ou sexo. A Nova História propõe que, ao invés de ver este paradigma como a maneira de se fazer história, este deve ser percebido como uma dentre várias abordagens percebidas possíveis do passado. Sendo assim esta pesquisa não busca estabelecer a verdade absoluta ou esgotar tudo sobre determinada pessoa ou grupo, apenas organizar dados de forma a oferecer ao leitor um ponto de vista.
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