Habitação de interesse social : flexibilidade espacial do ambiente interno considerando a qualidade na implantação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/96345 |
Resumo: | A habitação é uma necessidade básica e a aquisição da casa própria é um sonho do ser humano, especialmente quando se torna possível a sua personalização. As residências, inclusive populares, são frequentemente modificadas por seus moradores, seja por motivos de caráter temporal, funcional, econômico, cultural ou emocional. Então, propõe-se uma abordagem diferenciada para concepção de habitações adaptáveis, o Support Infill. Esse conceito supõe que uma edificação possa ser classificada em duas partes: support (suporte) e infill (unidades separáveis). Esse conceito dá ao morador a oportunidade de usufruir da adaptabilidade – alternativas de uso das peças de uma edificação –, participando e decidindo sobre as divisões internas da sua residência. Este trabalho tem como objetivo discutir os benefícios da flexibilidade espacial em projetos de habitações de interesse social. A fim de complementar a pesquisa bibliográfica, em busca de justificativas a tópicos não abordados na literatura, foi adotada uma técnica de pesquisa – focus group, evento na qual participaram profissionais experientes e capacitados na área de estudo, concretizando assim um dos objetivos secundários do trabalho. A partir desse debate, foram apontadas as principais dificuldades na implantação da flexibilidade em HIS, tais como: aceitação do Governo Federal, falta de entendimento dos usuários, excessiva padronização nos projetos, habitações populares com espaços compactos e sem mobiliário adequado, incompatibilidade entre os sistemas construtivos internos e externos, falta de assistência técnica, exigências da Norma de Desempenho, etc. Acerca destes e outros obstáculos foram propostas sugestões para soluções e melhorias, como, por exemplo: maior investimento na industrialização de sistemas estruturais e inovações tecnológicas para paredes, sistemas simples e auto-construtivos, espaços multifuncionais e otimizados, customização em massa, estudo ergonômico para moradias, maiores esclarecimentos para usuários sobre as vantagens da flexibilidade na habitação, entre outros. |
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