O uso da CIF nos cenários da fisioterapia brasileira : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Müller, Vinícius Martins
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/235854
Resumo: Introdução: Após a criação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pela OMS em 2001, os profissionais de saúde devem estudar e incorporar em suas práticas esta classificação para auxiliar o sistema de saúde a obter informações relacionadas à funcionalidade da população, a partir da interação com o meio que está inserida. Em 2009, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional passa a recomendar o uso da CIF nas práticas profissionais do fisioterapeuta. Contudo, o uso da CIF tem se demonstrado ainda incipiente pelos fisioterapeutas. Objetivo: Analisar estudos que usam a CIF como ferramenta de trabalho do fisioterapeuta para então identificar as áreas de especialidade da Fisioterapia e as estratégias de utilização desta ferramenta. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos quantitativos e qualitativos que usam a CIF na práxis fisioterapêutica. Foram incluídos artigos a partir de 2010, que utilizaram a ferramenta dentro do contexto nacional de saúde, com diferentes tipos de desenho de estudo selecionados a partir das bases de dados: SCielo, PubMed, Embase, PEDro e Lume. Esses artigos, por sua vez, foram avaliados por três checklists dependendo do tipo de estudo - Downs and Black adaptado, Downs and Black e STROBE – e os que obtiveram escore igual ou maior que 60% da pontuação dos instrumentos foram incluídos. Resultado: Dos 75 artigos encontrados, 13 foram avaliados e oito selecionados para este trabalho. A maioria dos estudos analisados pertence à área da neurologia e usou a CIF para traduzir informações pré-existentes, como escalas, testes e prontuários, além da tendência de formulação de core sets para a caracterização e avaliação de populações específicas. Conclusão: A Fisioterapia demonstra já fazer uso da CIF, mas ainda não a utiliza tanto em sua linguagem habitual em publicações científicas, denotando que a construção da cultura de seu uso ainda está em processo.
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Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática de artigos quantitativos e qualitativos que usam a CIF na práxis fisioterapêutica. Foram incluídos artigos a partir de 2010, que utilizaram a ferramenta dentro do contexto nacional de saúde, com diferentes tipos de desenho de estudo selecionados a partir das bases de dados: SCielo, PubMed, Embase, PEDro e Lume. Esses artigos, por sua vez, foram avaliados por três checklists dependendo do tipo de estudo - Downs and Black adaptado, Downs and Black e STROBE – e os que obtiveram escore igual ou maior que 60% da pontuação dos instrumentos foram incluídos. Resultado: Dos 75 artigos encontrados, 13 foram avaliados e oito selecionados para este trabalho. A maioria dos estudos analisados pertence à área da neurologia e usou a CIF para traduzir informações pré-existentes, como escalas, testes e prontuários, além da tendência de formulação de core sets para a caracterização e avaliação de populações específicas. Conclusão: A Fisioterapia demonstra já fazer uso da CIF, mas ainda não a utiliza tanto em sua linguagem habitual em publicações científicas, denotando que a construção da cultura de seu uso ainda está em processo.Introduction: Since the creation of the International Classification of Functioning, Disability and Health (ICF), by the World Health Organization (WHO), in 2001, healthcare professionals should study and incorporate this classification in their practice in order to aid the healthcare system in obtaining information regarding the functioning of the population, from the interaction with its surrounding environment. In 2009, the Federal Council of Physiotherapy and Occupational Therapy, organ that regulates the activity of these professions in Brazil, recommended the use of the ICF in physical therapists’ practices. Yet, the use of the ICF by physiotherapists is still incipient. Objectives: To analyze studies that make use of the ICF as a tool for physical therapists in order to identify the areas of physical therapy that use this resource, in addition to the strategies of usage of this tool. Methodology: This study consists of a systematic review of quantitative and qualitative papers that apply the ICF to the physiotherapeutic practices. Studies included were published after 2010, showcased the use of the ICF in the Brazilian healthcare context, had different designs and were selected from the databases: SCielo, PubMed, Embase, PEDro and Lume. These papers were evaluated using three different checklists depending on their design – adapted Downs and Black, Downs and Black and STROBE. The papers that achieved a score equal to 60% or higher in the corresponding instrument were included in this study. Results: Out of the 75 studies found, 13 were evaluated and eight were included into this study. The majority of the papers analyzed belonged to the neurology area of physical therapy and used the ICF to translate preexisting information such as scales, tests and medical records as well as they tended to formulate core sets to characterize and evaluate specific populations. Conclusion: While physical therapy demonstrates to use the ICF, it still lacks using it as part of its usual language in scientific publications, which shows that the process of spreading its use is still underway.application/pdfporClassificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúdeFisioterapiaICFUsePhysiscal therapy specialtO uso da CIF nos cenários da fisioterapia brasileira : uma revisão sistemáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2017Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001060521.pdf.txt001060521.pdf.txtExtracted Texttext/plain74200http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235854/2/001060521.pdf.txtaa8b0d0bb9062384646d9a4c8bdc7aceMD52ORIGINAL001060521.pdfTexto completoapplication/pdf585395http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235854/1/001060521.pdff19d665e4873b45d144bbba863a87eb3MD5110183/2358542022-03-26 05:06:54.385675oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235854Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-03-26T08:06:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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