Correlatos dos comportamentos antissociais limitados a adolescencia e dos comportamentos antissociais persistentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/163647 |
Resumo: | Os comportamentos antissociais podem ser categorizados como persistentes (quando iniciam na infância e tendem a prosseguir até a fase adulta) e transitórios (quando se encontram restritos a uma fase do desenvolvimento, em geral a adolescência). Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é revisar estudos que apresentam evidências empíricas da pertinência do modelo tipológico de Moffitt (1993), cuja análise pode oferecer elementos que possibilitem diferenciar os comportamentos antissociais transitórios dos persistentes. A busca foi realizada na base de dados PsycINFO, em que foram recuperados 162 trabalhos, dentre os quais 14 fizeram parte deste estudo. Os achados sugerem que falta de maturidade, especialmente junto aos pares, disparidade entre o crescimento corporal e maturidade psicológica e social são fenômenos que podem impulsionar comportamentos antissociais transitórios na adolescência. Já os comportamentos antissociais persistentes têm sua origem na infância devido a múltiplas variáveis que podem contribuir para a produção desses comportamentos (violência familiar, problemas escolares, neurológicos, etc). Acredita-se que quanto mais cedo os comportamentos antissociais persistentes são identificados, maiores são as chances de sucesso nas ações e intervenções terapêuticas. |
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Silveira, Katia Simone da SilvaZappe, Jana GonçalvesDias, Ana Cristina Garcia2017-07-04T02:32:36Z20151413-7372http://hdl.handle.net/10183/163647001024899Os comportamentos antissociais podem ser categorizados como persistentes (quando iniciam na infância e tendem a prosseguir até a fase adulta) e transitórios (quando se encontram restritos a uma fase do desenvolvimento, em geral a adolescência). Nesse sentido, o objetivo principal deste trabalho é revisar estudos que apresentam evidências empíricas da pertinência do modelo tipológico de Moffitt (1993), cuja análise pode oferecer elementos que possibilitem diferenciar os comportamentos antissociais transitórios dos persistentes. A busca foi realizada na base de dados PsycINFO, em que foram recuperados 162 trabalhos, dentre os quais 14 fizeram parte deste estudo. Os achados sugerem que falta de maturidade, especialmente junto aos pares, disparidade entre o crescimento corporal e maturidade psicológica e social são fenômenos que podem impulsionar comportamentos antissociais transitórios na adolescência. Já os comportamentos antissociais persistentes têm sua origem na infância devido a múltiplas variáveis que podem contribuir para a produção desses comportamentos (violência familiar, problemas escolares, neurológicos, etc). Acredita-se que quanto mais cedo os comportamentos antissociais persistentes são identificados, maiores são as chances de sucesso nas ações e intervenções terapêuticas.Antisocial behavior can be categorized as persistent (when started in childhood and continues during adulthood) and transient (when they are restricted to development stage, in general, adolescence). The main purpose of this study was to review studies that present empirical evidence supporting the typological model of Moffitt (1993), which proposes an analysis that make it possible to differentiate between transient and persistent antisocial behavior. The search performed using PsycINFO database identified 162 studies related to theme, but only 14 were in this review. The findings suggest that transient antisocial behavior in adolescence may be a result of lack of maturity, especially among peers, and of a perceived difference between body growth and psychological and social maturity. On the other hand, persistent antisocial behavior has its origin in childhood due to the multiple variations that can contribute to the development of these behaviors (family violence, school problems, neurological etc.). It is believed that the earlier the persistent antisocial behaviors are identified the bigger are the chances to obtain successful results in the actions and therapeutic interventions.Los comportamientos antisociales pueden ser categorizados como persistentes (cuando comienzan en la infancia y suelen proseguir hasta la fase adulta) y transitorios (cuando se encuentran restrictos a una fase del desarrollo, en general, la adolescencia). A partir de eso, el objetivo principal de este trabajo es revisar los estudios que presentan evidencia empírica de la pertinencia del modelo tipológico de Moffitt (1993), cuyo análisis puede proporcionar elementos que permitan diferenciar entre el comportamiento antisocial transitorio y persistente. La búsqueda fue realizada en la base de datos PsycINFO, en la cual se recuperó 162 trabajos, de los cuales 14 formaron parte de este estudio. Los hallados sugieren que falta de madurez, especialmente junto a los pares, disparidad entre el crecimiento corporal y madurez psicológica y social son fenómenos que pueden impulsar comportamientos antisociales transitorios en la adolescencia. Ya los comportamientos antisociales persistentes tienen su origen en la infancia debido a múltiples variables que pueden contribuir para la producción de esos comportamientos (violencia familiar, problemas escolares, neurológicos, etc.). Se cree que cuanto más temprano los comportamientos antisociales persistentes son identificados mayores son las posibilidades de éxito en las acciones e intervenciones terapéuticas.application/pdfporPsicologia em estudo. Maringá, PR. Vol. 20, n. 3 (jul./set. 2015), p. 425-436.AdolescenteComportamento anti-socialPsicopatologiaAntisocial behaviorAdolescentsPsychopathologyComportamiento antisocialAdolescentePsicopatologíaCorrelatos dos comportamentos antissociais limitados a adolescencia e dos comportamentos antissociais persistentesCorrelates aspects of ADOLESCENCE-limited antisocial behavior in adolescence and antisocial persistent behaviour Correlatos de los comportamientos antisociales limitados a la adolescencia y de los comportamientos antisociales persistentes info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001024899.pdf001024899.pdfTexto completoapplication/pdf363870http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163647/1/001024899.pdf5ff295d7c61aa66cc8b4acab98cb2b47MD51TEXT001024899.pdf.txt001024899.pdf.txtExtracted Texttext/plain51167http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163647/2/001024899.pdf.txt431b77cebf378a2bf213cfa87b1e1a66MD52THUMBNAIL001024899.pdf.jpg001024899.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2061http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163647/3/001024899.pdf.jpg92d2ab2a8ad1e0f333a3105340072bfdMD5310183/1636472018-10-09 08:31:26.693oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163647Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-09T11:31:26Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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