Extrapolação espacial na regionalização da vazão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/231519 |
Resumo: | A rede hidrológica brasileira foi instalada, principalmente, em grandes bacias hidrográficas. Os estudos de regionalização de vazão se baseiam nestes dados e, portanto podem apresentar incertezas para bacias com área de drenagem menor e mesmo maior que as utilizadas na regionalização. Neste estudo foram utilizados dados de duas regiões distintas: bacia do rio Ijuí, RS, e a bacia do rio Paraopeba, MG. Foram adotadas bacias de porte médio (600 e 10.000 km²) para o estabelecimento da regionalização na bacia do rio Ijuí, afluente do rio Uruguai. Para verificar a sua extrapolação para bacias menores foram utilizadas três bacias com área de 0,125; 1,0 e 19,5 km². Para extrapolação superior foram utilizados dois postos com área superior a 100.000 km². No estudo de regionalização para a bacia hidrográfica do rio Paraopeba, em Minas Gerais, foram utilizados dados de bacias de médio porte (entre 400 e 11.000 km²) para a determinação da regionalização e, verificada a validade das equações regionais para áreas de drenagem menores (6, 10 e 22 km²). As variáveis regionalizadas foram a vazão média de longo período, vazão média de cheia, curva de permanência e vazão mínima com duração de sete dias e 10 anos de tempo de retorno. Os resultados mostraram que o erro é limitado na extrapolação para bacias maiores que as usadas na regionalização, enquanto que, para bacias menores, os resultados se mostraram aceitáveis até 20 km2. Nas vazões mínimas, a extrapolação tende a superestimar a vazão desejada. |
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Silva Junior, Omar Barbosa daBueno, Eduardo de OliveiraTucci, Carlos Eduardo MorelliCastro, Nilza Maria dos Reis2021-11-04T04:24:01Z20031414-381Xhttp://hdl.handle.net/10183/231519000381123A rede hidrológica brasileira foi instalada, principalmente, em grandes bacias hidrográficas. Os estudos de regionalização de vazão se baseiam nestes dados e, portanto podem apresentar incertezas para bacias com área de drenagem menor e mesmo maior que as utilizadas na regionalização. Neste estudo foram utilizados dados de duas regiões distintas: bacia do rio Ijuí, RS, e a bacia do rio Paraopeba, MG. Foram adotadas bacias de porte médio (600 e 10.000 km²) para o estabelecimento da regionalização na bacia do rio Ijuí, afluente do rio Uruguai. Para verificar a sua extrapolação para bacias menores foram utilizadas três bacias com área de 0,125; 1,0 e 19,5 km². Para extrapolação superior foram utilizados dois postos com área superior a 100.000 km². No estudo de regionalização para a bacia hidrográfica do rio Paraopeba, em Minas Gerais, foram utilizados dados de bacias de médio porte (entre 400 e 11.000 km²) para a determinação da regionalização e, verificada a validade das equações regionais para áreas de drenagem menores (6, 10 e 22 km²). As variáveis regionalizadas foram a vazão média de longo período, vazão média de cheia, curva de permanência e vazão mínima com duração de sete dias e 10 anos de tempo de retorno. Os resultados mostraram que o erro é limitado na extrapolação para bacias maiores que as usadas na regionalização, enquanto que, para bacias menores, os resultados se mostraram aceitáveis até 20 km2. Nas vazões mínimas, a extrapolação tende a superestimar a vazão desejada.Discharge data usually exist only for medium and large catchments. Discharge regionalisation studies are based on these data, and therefore may present uncertainties for basins with a smaller or even larger drainage area than those used in regionalisation. In this study data from two distinct Brazilians regions were used: Ijuí River which is a tributary of the Uruguay River, in the southernmost region of Brazil, and Paraopeba River which is a tributary of the São Francisco River, in Central Brazil. Several medium-sized basins were used (600 and 10,000 km²) to establish regionalisation in the Ijuí Basin. Three basins with an area of 0.125, 1.0 and 19.5 km² were used to look at their extrapolation to smaller basins. For higher extrapolation, two stations were used with an area larger than 100,000 km2. For Paraopeba Basin, several medium-sized basins were used (600 and 10,000 km²) to establish regionalisation and the verification used three basins with an area of 6, 10 and 22 km² to look at their extrapolation to smaller basins. The regionalised variables were mean discharge over a long period, mean annual flow flood, flow duration curve and minimum discharge with a 7-day duration and a 10-year return period. The results show that there is a limited error in extrapolation to larger basins than those used in regionalisation, while for smaller basins the results proved acceptable up to 20 km². For minimums flows, the extrapolation biases tend to overestimate the desired flow.application/pdfporRbrh: revista brasileira de recursos hídricos. Porto Alegre,RS: ABRH. Vol. 8, n. 1(jan./mar. 2003), p. 21-37Regionalização de vazõesRegionalisationHydrologic scaleNested basinsExtrapolação espacial na regionalização da vazãoSpatial extrapolation in discharge regionalisation info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000381123.pdf.txt000381123.pdf.txtExtracted Texttext/plain56910http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231519/2/000381123.pdf.txte1097f7a1b26b1f0d31cb25486cb337cMD52ORIGINAL000381123.pdfTexto completoapplication/pdf1326982http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/231519/1/000381123.pdf7f3a06b43f7476eb6faf67917ebe181bMD5110183/2315192021-11-20 05:54:13.4896oai:www.lume.ufrgs.br:10183/231519Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-11-20T07:54:13Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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