O papel da terapia de manutenção no mieloma múltiplo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/62062 |
Resumo: | O papel da terapia de manutenção para os pacientes com mieloma múltiplo(MM) após a obtenção de resposta completa ou resposta parcial quase completa ainda é um assunto controverso. As altas doses de quimioterapia seguidas pelo transplante autólogo de células hematopoéticas podem prolongar significativamente a sobrevida, embora não seja curativo, propiciando a alternativa da terapia de manutenção, como uma possibilidade de manter por períodos mais prolongados a fase de estabilização, onde a doença está clinicamente inativa (plateau). A manutenção pode ainda agir na doença residual mínima, capaz de converter taxas de resposta parcial em resposta completa. Há mais de duas décadas a terapia de manutenção antimieloma vem sendo proposta e suscitando discussões. Desde os anos 80, o interferon-, os corticóides, incluindo a dexametasona e a prednisona, e, mais recentemente, os antiangiogênicos talidomida e seus derivados, junto às combinações destes vários agentes são alvos de estudos como terapia de manutenção. Para cada um destes agentes, os ensaios clínicos apontam vantagens e desvantagens em termos de sobrevida livre de doença, sobrevida global e toxicidades. Na avaliação geral faltam evidências que justifiquem um inequívoco benefício na sobrevida global para a maioria dos pacientes. No momento atual, em que novas terapias para o MM estão despontando como promissoras, o mais racional é individualizar a necessidade da terapia de manutenção considerando os fatores de riscos prognósticos apresentados por cada indivíduo. |
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Bittencourt, Rosane Isabel2012-12-28T01:36:00Z20071516-8484http://hdl.handle.net/10183/62062000856556O papel da terapia de manutenção para os pacientes com mieloma múltiplo(MM) após a obtenção de resposta completa ou resposta parcial quase completa ainda é um assunto controverso. As altas doses de quimioterapia seguidas pelo transplante autólogo de células hematopoéticas podem prolongar significativamente a sobrevida, embora não seja curativo, propiciando a alternativa da terapia de manutenção, como uma possibilidade de manter por períodos mais prolongados a fase de estabilização, onde a doença está clinicamente inativa (plateau). A manutenção pode ainda agir na doença residual mínima, capaz de converter taxas de resposta parcial em resposta completa. Há mais de duas décadas a terapia de manutenção antimieloma vem sendo proposta e suscitando discussões. Desde os anos 80, o interferon-, os corticóides, incluindo a dexametasona e a prednisona, e, mais recentemente, os antiangiogênicos talidomida e seus derivados, junto às combinações destes vários agentes são alvos de estudos como terapia de manutenção. Para cada um destes agentes, os ensaios clínicos apontam vantagens e desvantagens em termos de sobrevida livre de doença, sobrevida global e toxicidades. Na avaliação geral faltam evidências que justifiquem um inequívoco benefício na sobrevida global para a maioria dos pacientes. No momento atual, em que novas terapias para o MM estão despontando como promissoras, o mais racional é individualizar a necessidade da terapia de manutenção considerando os fatores de riscos prognósticos apresentados por cada indivíduo.The use of maintenance therapy for patients with multiple myeloma (MM) and complete or almost complete remission is still under discussion. Although not curative, high dose chemotherapy followed by autologous bone marrow transplantation significantly prolongs overall survival time. The addition of maintenance therapy seems to be a valuable alternative aiming at longer inactive disease periods (plateau) or even as an effective therapy for minimal residual disease. It may also bring higher rates of complete response to patients with an initial partial response. Over more than two decades, maintenance therapy for MM has been discussed and proposed. Since then various drugs and their combinations have been studied for this purpose, such as interferon-alpha, glucocorticoids - including dexamethasone and prednisone - and the more recently antiangiogenic drugs including thalidomide and its analogs. Clinical trials with each of these agents have shown advantages and, sometimes, disadvantages in terms of disease-free survival, overall survival and toxicity. A general review of these studies draws attention to the lack of evidence favoring unequivocal benefits in overall survival. In a time when novel and promising therapies arrive we shall emphasize the need of individual therapeutic approaches in terms of maintenance therapy, considering the prognosis and risk factors of each patient.application/pdfporRevista brasileira de hematologia e hemoterapia = Brazilian journal of hematology and hemotherapy = Journal of Hematology and Hemotherapy. São Paulo. Vol. 29, n. 1 (2007), p. 54-59Mieloma múltiploInterferonsCorticosteróidesMultiple myelomaComplete responseMaintenance therapyInterferonGlucocorticosteroidsO papel da terapia de manutenção no mieloma múltiploThe role of maintenance therapy for multiple myeloma info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000856556.pdf000856556.pdfTexto completoapplication/pdf48762http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62062/1/000856556.pdfb57a9d7ad4b2e4016de156d33cda852cMD51TEXT000856556.pdf.txt000856556.pdf.txtExtracted Texttext/plain32363http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62062/2/000856556.pdf.txtc80e06ad351bbf0945db1fe5337baf54MD52THUMBNAIL000856556.pdf.jpg000856556.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1515http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/62062/3/000856556.pdf.jpg46cea86b690a3e923f94c615186abb4dMD5310183/620622018-10-16 08:48:17.588oai:www.lume.ufrgs.br:10183/62062Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-16T11:48:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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