A reestruturação da economia mexicana (1982-2000) : crises, neoliberalismo e financeirização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gastal, Bruno Palombini
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201222
Resumo: Este trabalho tem como objeto a reestruturação da economia mexicana no período entre a crise da dívida de 1982 e o fim dos anos 1990. Mais especificamente, busca-se explicar as transformações ocorridas no país através da combinação entre crises, neoliberalismo e financeirização, fatores que se reforçam mutuamente. Entende-se que as crises, ao gerarem um “choque” sobre a popula- ção, normalmente facilitam a aceitação de medidas de cunho neoliberal que, em geral. envolvem compressão dos salários e redução de direitos e benefícios sociais, além da privatização de empresas e serviços públicos. Essas medidas atuam no sentido de maior liberalização da economia e de criar mais canais para a valorização do capital financeiro, que passa a ter um papel cada vez mais central de intermediação em todos os setores da economia. Ou seja, a crise favorece a ado- ção de medidas neoliberais, as quais, por sua vez, geram ou aprofundam a financeirização, conceito explorado mais a fundo. À luz dessa dinâmica, característica do capitalismo contemporâneo, busca-se compreender a evolução da economia mexicana durante os mandatos de Miguel de la Madrid (1982-1988), Carlos Salinas de Gortari (1988-1994) e Ernesto Zedillo (1994-2000), que constituem o primeiro ciclo de governos neoliberais no país, sob a hegemonia do Partido Revolucionário Institucional (PRI).
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